Sinceramente,
classificações não são comigo, claro, de uma certa maneira, se é o que todos
nós pensamos. Mas, se me perguntassem, você é para casar? Eu diria com todas as
letras deste mundo com certeza meu grande amor que estivesse ao meu lado: Sim meu
anjo, ouvinte.
Eu sou o
tipo de mulher, da mesma forma, que eu poderia ser do tipo de um homem, que você
vai conhecer na mesa de bar. Que vai te olhar de longe, com um olhar 43 (Meio
de lado) e não vai esperar você se aproximar. Vou sorrindo jogar qualquer papo
só para te mostrar que hoje eu estou fácil de lidar, mesmo porque, você, não
saiba jogar, com aquilo que sai da boca, e eu sei jogar com as palavras certas,
que sai do raciocínio inteligente, mesmo que o coração, não queira, mas é a
pura verdade.
Eu não
sou de mil joguinhos, sou logo sincera para não cansar os nonos interesses de
estar afim um do outro, sacou? - Se eu quero, eu tento. - Se eu quero muito,
insisto. Sim, eu sou mulher para casar. - Sou do tipo que pede uma cerveja ou um belo vinho para começar e pizza para
finalizar. - Sou do tipo que sai de salto quinze e maquiagem simples para
dançar e fica domingo em casa com camisa, a vontade, com meus pais, com cara de
ressaca.
- Sou do
tipo que gosto de ler livros de autoajuda quando estou confusa com certas
formas de vida que o homem leva na brincadeira, de um certo modo. Meu Blog,
procuro sempre divulgar nas Redes Sociais, buscando o melhor leitor, daquilo
que ele mesmo tenha tendências da moda, da gastronomia, trabalhos etc., a ter o
hábito de ler temáticas interessantes, em vários aspectos de vida.
Acessem
Também,
sou do tipo que curto rock, músicas clássicas, adoro samba, dança e outras
culturas regionais no Brazi e Internacional. - Não me importo, se você tem carro, mas vou reparar em você, como trata o
garçom. - Não me importo com os seus contatos, mas vou reparar como segura a
minha mão. - Não me importo com seu elogio a minha beleza, mas me importo se
reparar no tom dos meus olhos castanhos claros ou na beleza da minha pele
natural, o quanto sou sincera.
Sim, eu
sou mulher para casar. Não sou de
ficar de bla, bla, bla. Vou querer conhecer seus pais, a sua família, se tiver espaço pra isso. -
Vou querer saber dos seus amigos, para entender o seu mundo. Vou querer entrar
na sua vida de uma certa maneira e forma, na medida do possível, e que acima de
tudo, nós compreendamos um ao outro.
- Vou
estar do seu lado quando eu concordar, mas me oponho se você se equivocar. - Vou
te levar para conhecer meu pôr-do-sol favorito, te contar das minhas viagens,
te dizer as minhas histórias e estórias e sonhos, sejam elas vergonhosas ou heroicas.
- Vou te contar tudo porque eu não tenho medo de dizer para mundo quem eu já
fui e quem eu estou me tornando.
Sim, com
todas as letras, eu sou mulher para casar. Se você for homem o bastante para
aguentar. Não gosto de ficar de bla, bla, bla – ficar de bla, bla, bla é coisa
de gente completamente enrolado consigo mesmo, tentando muitas vezes que é
espeto e malandro de bom papo, preparando a rede, para nós mulheres cairmos. - Não sou de ficar de bla, bla,
bla. Se a vida é feita de escolhas, a hora é esta de andar na linha certa, no
caminho reto, com honestidade, sem medo de ser feliz.
Ela foi para o terraço do seu apartamento fumar um cigarro e Deixou tocando Lenine no seu celular. Observando a fumaça sair da brasa, reparou que já estava velha a pulseira que comprou quando
foi para a praia. Bateu uma vontade de sair
só. De caminhar pela noite e sentir a brisa
do mar. De se banhar com a luz da lua, de se
enfeitar com uma flor qualquer. Entre um
trago e outro, no silêncio de se entender,
olhou o mar de prédios, ouviu as ondas sonoras dos
carros, soar em seus ouvidos.
O céu estava nublado, uma
possível estrela à vista e a certeza que a
lua estava escondida, preferi esperar um pouco mais. - Não era a melhor pedida sair para caminhar… Acabou o de fumar o último cigarro, aliviada e logo após,
começou a chover e talvez o bafo quente do
asfalto fosse amenizado.
Queria dormir com o peso do cobertor sobre meu corpo, mas não
parecia algo sensato. Mesmo assim, ela foi se arrumar
para deitar, com a proteção dos deusus e
conformada, ficou a pensar que um feriado emendado iria chegar e aí sim, ela ia poder sair só. Talvez estes hábitos
informais, seja um dos lugares mais inusitados de uma grande solidão, preste
acontecer.
Ele me ligou algumas vezes
na semana, confesso quase ter atendido, porém minha vontade de ficar sozinha me
tomou de uma forma súbita, que afinal, não queria companhia, queria apenas
acompanhar a mim mesma, quando fiquei revirando a salada no prato até as 19h
30min, que logo me dei conta quando poderia fazer algo melhor, um mar de
possibilidade me caiu na mente, todos os possíveis lugares de
saideiras para estar noite foram por água abaixo ao notar que o tanque do carro
estava sem uma gota de gasolina.
Não foi preguiça de ir até
o posto de gasolina, mas por vontade de caminhar, decidi então que qualquer que
fosse o meu destino dessa noite seria acompanhada dos calcanhares literalmente,
logo coloquei uma velha sapatilha, puxei a bolsa desgovernada por dentro,
saquei algumas músicas do mp3 e parti rumo:
Qualquer lugar, fiquei sabendo
que na rua atrás do meu apartamento está rolando um Sarau, boa ou não opção me
coloquei a caminhar aquela pequena choperia, perdi a conta de quantas vezes sai
de casa sem o celular, para ser sincera em uma quinta-feira à noite, meio de
mês, estou de férias do trabalho, ninguém precisa saber onde vou, ou precisa?
Coincidência ou não,
encontrei alguns amigos da velha universidade, alguns mudados, outros com o
mesmo sorriso amarelo, direciono o meu pensamento para outra coisa. Agora não é
hora de ficar reparando em velhos retratos, por sorte encontrei uma mesa na
ponta direita do bar, sentei-me, claro que sozinha, não esperava companhia, a
não ser claro do garçom e seu bloquinho, uma cantora de MPB, já estava em
posição de palco, alguns testes, aquele som de microfonia que dá vontade de
correr e escutar som por todo espaço, logo começou a singela apresentação, uma
água com gás, uma porção mega pequena de batata frita com cheddar, enfim isso
seria minha resumida janta, "esquece a dieta" ordenava a mim mesma,
vez ou outra a ponta do lápis quebra, porque não aceitar um ponto negativo fora
da linha?
Hoje é quinta, amanhã vou
acordar as 5h da matina para ir correr no parque, chega de se cobrar e voltemos
a roda, ela canta Chico Buarque com um carisma sem fim, isso sim é música, só
me falta uma coletânea de abraços para somar o carinho no peito.
Se não fosse àquele café, certeza que eu dormia
no Sarau, depois das apresentações musicais, houveram recitações de poesias, me
apaixonei mais ainda por Fernando Pessoa, e o que falar do meu docinho
Drummond? Vou dormir arraigada aos seus suspiros.
Mas enfim, os ponteiros já
marcam 22h, o sono me bate feito dor de cabeça latejando até as pontas dos
dedos dos pés, apesar disso, não queria voltar, gosto mesmo de ficar andando
nos ladrilhos sem direção, então, se minha mãe ou meu pai, soubesse que estou
aqui ainda, se ainda tivesse com os meus 17 anos de idade, com certeza que ia
ficar louquinha por não ter trazido o celular na minha bolsa.
Deixemos de lado as
fumaças da adolescência; não olhe agora, mas estou bocejando muito, preciso
adormecer e é isso que eu mereça uma boa cama..., vou voltar para meu
apartamento e antes de tudo, vou comprar uns docinhos no supermercado,
hipermercado, qualquer coisa com mercado, quando, fico esperando ar maravilhoso
do vento brisa do mar bater e sacodir os cabelos no eu rosto e elevar meus
olhos e me volto cheia de areia aos olhos, fazendo de conta, que a maquiagem
não borrou.
Deveria haver um óculo
noturno, que alguém não pudesse perceber, onde a direção dos meus olhos estão. Vou
colocar meu óculo agora. – Pronto:
"Me desculpe moço, eu
juro que foi sem querer", cai nos seus braços abertos. – Olha moço, esbarrei, tropiquei
na calçada que estava totalmente quebrada – Ele respondeu, não há deque se
desculpar, e com isso, levei um desconhecido comigo, que há poucos segundos,
tropecei e cai nos seus braços. - que coisa feia, "desculpa, desculpa ..."
Estendeu ambas as mãos e
me levantou com a mais sutileza de um cavalheiro, afim de perpetuar ou começar
um assunto, comecei agradecendo com os olhos, já que quando cometo essas gafes
não sei fazer nada melhor que observar e um convite para quem sabe um tomar
cafezinho a dois.
Ele somente sorriu em
retirada, mesmo que o meu convite tenha merecido chama-lo entrar no meu
apartamento, sem qualquer possível contato, me deixou ali admirada na calçada,
não é todo dia que uma raridade dessa cai ao chão e sobe ao céu com uma
gentileza redobrada. Sei muito bem, que gentileza gera gentileza, cabe em
qualquer lugar, mas em uma trombadinha na calçada não tinha conhecimento, até
agora, já se foram mil segundos, me esqueço até dos doces, volto a caminhar, do
jeito que eu quero fazer, ficar um pouco só comigo mesmo.
Sorrindo pra mim mesma,
rindo com o vento, era ou não um charmoso sorriso em suas pálpebras?
Afinal havia de ser um bom homem cavalheiro, romântico, aquele que deixei de
lado estes pensamentos e abri de vez a porta do apartamento ou o meu, na
verdade meu lar deveria ser anunciado pela imobiliária como:
VENDE-SE Apartamento, mas
enfim eu ei de descansar agora, me jogo na cama vestida de Lingerie das mais
sexy, coitada da minha bolsa, vai passar mais um final de semana desorganizada,
mas quem liga para isso? - Tudo bom..., eu ligo, revirei tudo na cama, achei
uns lembretes desnecessários, mas, fala sério, para que pagar contas? - Não sei
qual eu deva usar de dentro do meu guarda-roupa uma das favoritas Lingerie – Você
me ajuda por gentileza?
MEU GUARDA-ROUPA - UMA DAS LINGERIE QUE USO
Não acredito, eis que um
pedacinho minúsculo de uma noite totalmente desprovida de companheiros me
aparece em mãos, o tal Senhor G - de Gentileza- me deixou um recado em letras
garrafais, "Desejo atenção duplicada nas calçadas pra você (Dona Moça),
aceita um Chá delicioso ou café bem acompanhado de doces gostos? – Olha que
coisa engraçada o nome dele! Romulo Prestes, seu nome lhe caiu muito bem, de
fato mão de Romulo me despertou um nó gostoso no coração. E sem dúvida me
caberá um manto de histórias, um par de palavras vastas em significados, prosas
ao pé do ouvido e sorrisos lindos e simpático largos.
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