segunda-feira, 23 de outubro de 2017

MÁE TEREZA DE CALCUTÁ

Biografia de Madre Teresa de Calcutá
Madre Teresa de Calcutá (1910-1997) foi uma missionária católica albanesa. Logo cedo descobriu sua vocação religiosa. Com dezoito anos entrou para a Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto. Criou a Congregação Missionárias da Caridade. Dedicou toda sua vida aos pobres. Em 1979 recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Foi Beatificada pela igreja católica em 2003 e canonizada em 2016.
Agnes Gonxha Bojaxhiu (1910-1997) nasceu no dia 26 de agosto na Albânia. Foi educada numa escola pública da atual Croácia. Ingressou na Congregação Mariana. Com o consentimento dos pais, entrou no dia 29 de Setembro de 1928 para a Casa das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, em Dublin, Irlanda. O seu sonho era a Índia, onde faria um trabalho missionário com os pobres. Em 24 de maio de 1931, fez votos de pobreza, castidade e obediência, recebendo o nome de Teresa.
Da Irlanda, partiu para Índia. Foi enviada para Darjeeling, local onde as Irmãs de Loreto possuíam um colégio. De Darjeeling a Irmã Teresa foi para Calcutá onde passa a ensinar História e Geografia no Colégio de Santa Maria, da Congregação de Nossa Senhora do Loreto, em Calcutá. Mais tarde foi nomeada Diretora.
Em setembro de 1946 durante uma viagem de trem, ouviu um chamado interior que a fez decidir abandonar o noviciado e se dedicar aos necessitados. Depois de apresentar seu plano, recebeu a autorização do Papa Pio XII, no dia 12 de Abril de 1948. Embora deixando a congregação de Nossa Senhora de Loreto, a Irmã Teresa continuava religiosa sob a obediência do arcebispo de Calcutá. Só em 08 de Agosto de 1948 ela deixou o colégio de Santa Maria.
Madre Teresa dirigiu-se para Patna, para fazer um breve curso de enfermagem. Em 21 de dezembro obtém a nacionalidade indiana. Data que reuniu um grupo de cinco crianças, num bairro pobre e começou a dar aula. Pouco a pouco, o grupo foi aumentando. Dez dias depois eram cerca de cinquenta crianças. Tendo abandonado o hábito da Congregação de Loreto, a Irmã Teresa usava um sari branco, debruado de azul e colocou-lhe no ombro uma pequena cruz. Ia de abrigo em abrigo levando, mais que donativos, palavras amigas e as mãos sempre prestáveis para qualquer trabalho.
Em 19 de março de 1949, as vocações começaram a surgir entre as suas antigas alunas do colégio. A primeira foi Shubashini. Filha de uma rica família, disposta a colocar sua vida ao serviço dos pobres. Outras voluntárias foram se juntando ao trabalho missionário. Mais tarde chamadas de "Missionárias da Caridade". Em 1949, a constituição da irmandade, começou a ser redigida.
A Congregação de Madre Teresa, foi aprovada pela Santa Sé em 07 de outubro de 1950. Em agosto de 1952, é aberto o lar infantil Sishi Bavan (Casa da Esperança) e inaugurado o "Lar para Moribundos", em Kalighat, auxiliando pobres, doentes e famintos. A partir dessa data, a sua Congregação começa a expandir-se pela Índia e por várias partes do mundo. Madre Teresa de Calcutá recebe o Prêmio Nobel da Paz, em outubro de 1979. Nesse mesmo ano, João Paulo II recebe a Madre, em audiência privada e a nomeia "embaixadora" do Papa em todas as nações. Muitas universidades lhe conferiram o título "Honoris Causa". E em 1980, recebe a ordem "Distinguished Public Service Award" nos EUA. Em 1983, estando em Roma, sofre o primeiro grave ataque do coração. Tinha 73 anos.
Em setembro de 1985, é reeleita Superiora das Missionárias da Caridade. Nesse mesmo ano, recebe do Presidente Reagan, na Casa Branca, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país. Em agosto de 1987, vai à União Soviética e é condecorada com a Medalha de ouro do Comitê Soviético da Paz. Em agosto de 1989, realiza um dos seus sonhos, abrir uma casa na sua Albânia, sua terra natal. Em setembro de 1989, sofre o seu segundo ataque do coração e recebe um marca-passo. Em 1990, pede ao Papa para ser substituída no seu cargo, mas volta a ser reeleita por mais seis anos, até 1996.
Madre Teresa de Calcutá morre no dia 05 de setembro de 1997, depois de sofrer uma parada cardíaca. Seu corpo foi transladado ao Estádio Netaji, onde o cardeal Ângelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano, celebrou a Missa de corpo presente. O mesmo veículo que, em 1948, transportara o corpo do Mahatma Gandhi foi utilizado para realizar o cortejo fúnebre da "Mãe dos pobres". Em 19 de outubro de 2003 Madre Teresa de Calcutá é beatificada pelo Papa João Paulo II. No dia 4 de setembro de 2016 foi canonizada pelo Papa Francisco.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

AMY WINEHOUSE

QUAL O MELHOR TÊNIS PARA VOCÊ?

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Melhores Tênis para corrida
Alguns exemplos de tênis de corrida
Correr vicia, quem corre sabe! Você começa alternando caminhada e trotes leves e, quando vai ver, já está até com aplicativos de corrida no celular, e amando aquela endorfina toda. A quilometragem vai aumentando, as gordurinhas secando e logo fica claro que aquele tênis de academia que você estava usando não é o ideal. E agora, qual os melhores tênis para corrida?
Tênis confortável de primeira
Um segredo de corredora para corredora: não acredite no mito do tênis que precisa amaciar para ficar bom. O tênis ideal para correr você tem que ficar ótimo já no 1º dia de uso. Claro que vai ficando mais gostoso ainda com o passar do tempo, mas essa coisa de que tênis novo aperta, dá bolhas ou é duro é sinal de que o tênis não é o certo.
Escolha sempre um número a mais do que você usa no dia a dia, senão o risco de criar bolhas e machucar as unhas é grande. Experimente na loja com meia de corrida, simule um trote e veja se a ponta não está pegando na unha, se não está apertado e se é super..., confortável.
Agora que você já resolveu o básico é hora de se divertir escolhendo o modelo. Existem centenas de opções de cores, modelos e estilos para vocês combinar com as suas roupas para malhar. Selecionei 5 tênis que seguem uma linha mais natural de corrida e vão fazer bonito no treino, escolha o seu!

Nike Flyknit Lunar1+
Lançamento da Nike, o Flyknit é bem leve (cerca de 220g), bem ventilado e com esse look tricotado que é a marca registrada do modelo. De cores vibrantes e bem macio, ele é bom de performance e uma delícia vestido: parece que abraça seu pé. Atende muito bem o quesito flexibilidade e conforto, um mimo!
Skechers GoRun
Mais um modelo de sucesso que chegou ao Brasil, o Sketches é ultraleve (195g), com excelente resistência. Bem maleável, vem com entressola em EVA e garante uma pisada macia e ajuda a fortalecer a musculatura dos pés. Com boa ventilação e 6 opções de cores é uma opção e tanto para quem gosta de correr.
K-Swiss K-Ruuz
Este tênis da linha minimalista foi criado para o uso em maratonas, ultramaratonas e triátlon, além de ser um dos mais leves da lista (com 176g). De solado baixo e resistente a água, tem uma palmilha de espuma macia que ajuda no retorno da pisada. O revestimento telado garante a ventilação e o design modernoso. As cores são incríveis e conforto também.
Asics Gel Lyte 33
Modelo mais leve da Asics, este também está entre os melhores tênis para correr e tem como base a tecnologia FAST (Featherweight ASICS Speed Technology), que tem por objetivo melhorar a performance, diminuir o peso e permitir um movimento mais natural dos pés. Com uma paleta de cores leve e vibrante, este modelo vem com sistema de amortecimento em gel e um cabedel com emendas sem costura, tudo para garantir uma pisada mais segura.
Saucony Kinvara 3
Também adepto da corrida mais natural, a 3ª edição da família Kinvara vem com uma pisada mais suave e um reforço em Pro Grid no calcanhar da entressola (também com EVA), cabedel sem costura e solado com boa tração. É uma boa opção para quem busca um pouco mais de estabilidade, boa durabilidade e cores arrojadas.
Gostaram da minha seleção dos melhores tênis para corrida? Quem tiver mais dicas conte nos comentários!

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

MICHAEL JACKSON

Veja este vídeo
10 provas de que Michael Jackson está vivo
Não é segredo para ninguém que a morte de Michael Jackson foi uma das surpresas mais desagradáveis ​​dos últimos anos. Ao saber da morte inesperada do Rei do Pop, muitas pessoas ao redor do mundo (e não estamos falando apenas de grandes fãs do artista) começaram a questionar a veracidade desta triste informação. Se você também faz parte dos que não acreditam nas notícias sobre a parada cardíaca do cantor, depois de analisar o conteúdo dessa publicação, você vai ficar convencido de que tem razão...
1. Meios de comunicação rápidos demais
No caso de morte de uma pessoa, a primeira instituição a fornecer a notícia aos demais é o hospital onde a pessoa faleceu. No caso de Michael Jackson, o caso foi bem diferente: o primeiro a informar sobre a morte do músico, não foi seu médico, Dr. Conrad Murray, nem o hospital ao qual ligou para confirmar o seu estado. A primeira fonte “verdadeira” que publicou a chocante, notícia da morte do Super..., Pop, foi portal TMZ.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

POR QUE EU CORRO?

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Você corre por quê?
Há duas perspectivas no mundo das corridas: uma voltada para a desempenho e a outra orientada para o bem-estar. Semana passada eu falei um pouco a respeito disso aos colegas do Atletismo e outros que estão começando a dar o 1º passo, de forma explícita. Hoje eu quero continuar com esse assunto sob um novo ponto de vista. Você, corre para quê, você corre para onde, você corre por quê?
Entendo que os atletas profissionais não se encaixam bem nessa discussão, pois suas rendas dependem do quanto eles conseguem correr adquirindo metas e objetivos, muitas vezes cobrados pelo seu Professor Técnico de Atletismo. A corrida para eles é um meio de sobrevivência, disso depende o sustento das suas necessidades econômicas (Bolsa Atleta). Portanto, eles devem correr mesmo, com toda a energia e esforço que for possível.
Mas nós outros, nós que corremos pelo esporte, pela saúde que temos na corrida um subterfúgio para o estresse do dia-a-dia, ou que vemos nela uma oportunidade de condicionar o corpo, deixá-lo saudável, livre de doenças típicas do sedentarismo da selva de pedras, será que precisamos de tanto esforço, será que precisamos de tantas planilhas, de tantas regras, horários e tipos de treinos determinados? Não podemos correr simplesmente por diversão, por prazer, sem se preocupar com o relógio?
Tenho acompanhado algumas discussões a respeito desses dois tipos de corredores: os competidores VS os participantes. Já li opinião de pessoas que acham que as provas de rua deveriam ser distintas para cada grupo, porque o segundo atrapalharia o desempenho do primeiro, criando barreiras humanas que impediriam o avanço dos velocistas. Nesse sentido, as baias de ritmo seriam uma alternativa conciliatória, separando os corredores de acordo os respectivos tempos de prova.
Inobstante, a pluralidade é a característica mais marcante desse esporte e, talvez, ela seja uma das responsáveis pela dimensão que ele vem tomando em todo o mundo. Em nenhuma outra modalidade esportiva temos numa mesma prova atletas da elite juntos com iniciantes, jovens, adultos, idosos, homens, mulheres (independentemente da orientação sexual ou afetiva). Isso, suponho, é o maior charme das corridas de rua: uma mistura gostosa de força e delicadeza, suor e sorriso, esforço e diversão…
1º - PISADA SUPINADA (Para fora, c/os três 1º dedos) ) 
2º - PISADA PLONADA (Para dentro c/os 3 1º dedos dos pés)
3º - PISADA NEUTRA  (Pisada no orizontal dos pés)

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

JORNALISMO E ENTTRETENIMENTO

VEJA
Jornalismo com Entretenimento – Vampiro de papel
A grande polêmica, combinação de jornalismo com entretenimento. Caracterizada como objeto de lazer, a televisão, desde a sua criação, tem como finalidade entreter o público... Suas abordagens vão além da diversão, passam pela informação, chegando até aquilo que é de interesse para as emissoras: o lucro e a audiência. Caracterizada como objeto de lazer, a televisão, desde a sua criação, tem como finalidade entreter o público. Mas, cabe frisar que a TV não tem somente esta função. Suas abordagens vão além da diversão, passam pela informação, chegando até aquilo que é de interesse para as emissoraso lucro e a audiência.
Devido à larga escala de programas veiculados em diferentes canais, o telespectador tem o privilégio de poder escolher o que deseja assistir na hora que queira, dentro de um país SUBDESENVOLVIDO - O BRAZIL de pessoas (HUMANOS) escravizados. Esse leque de conteúdos televisivos só é possível porque as emissoras ofertam conteúdos em horários em que é possível conciliar o tempo livre com o trabalho.  
A empresa Inter Science Informação e Tecnologia Aplicada realizou aqui no Brazil em 1997, uma pesquisa que revelou que 61% das pessoas entrevistadas passavam boa parte do seu tempo livre dentro de suas residências (SOUSA, 1998, p. 22).
Segundo Dejavite [Fábia Angélica Dejavite é jornalista e doutora em Comunicação e Artes pela Universidade de São Paulo] (2006), a mídia é o alvo dessas pessoas que procuram lazer, cultura e diversão nas horas livres. Pois além da diversão, a televisão em especial consegue oferecer conteúdo para todos os públicos. Ao analisar uma matéria publicada em maio de 2005 pela revista Época, Dejavite afirma que a televisão tem o poder sob a vida sociocultural das pessoas:
“A mídia é uma das escolhas preferidas de entretenimento caseiro e a televisão, um dos principais meios de divertimento. A maioria dos brasileiros, isto é, 97%, assiste tevê. Cada um gasta em média 4h50min por dia na frente da telinha. A reportagem revelou que o índice de leitura vem aumentando no país: 38% gostam de ler livros e 47% leem revistas com regularidade. Não houve menção ao jornal impresso” (DEJAVITE, 2006, p. 32).
Com base nesses dados, podemos observar que o entretenimento é considerado, na maioria das vezes, como “carta na manga” das emissoras, para conseguir resgatar a audiência que a concorrência tem conquistado. Conforme Harris Watts (apud SOUZA, 2004): “O entretenimento é necessário para toda e qualquer ideia de produção, sem exceções. Todo programa deve entreter, senão não haverá audiência. Entreter não significa somente vamos sorrir e cantar. Pode ser interessar, surpreender, divertir, chocar, estimular, ou desafiar a audiência, mas despertando sua vontade de assistir. Isso é entretenimento” (WATTS apud SOUZA, 2004, p. 39).
A categoria de entretenimento possui uma ampla variação de gêneros, entre eles, estão os programas de auditório, desenho animado, talk show (É um gênero de programa televisivo ou radialíssimo, em que uma pessoa ou um grupo de pessoas se junta e discute vários tópicos que são sugeridos e moderados por um ou mais apresentadores... Normalmente os convidados são pessoas que têm experiência em relação ao assunto que está sendo tratado no programa) , novelas, reality show, musical, variedades, esportivo, game show etc.
A palavra entretenimento vem do francês entreternir que significa, inicialmente, apoiar; manter junto; unir. Com o passar do tempo, na televisão, o sentido da palavra acabou ganhando novos significados: distrair e divertir. Embora existam diferentes categorias, os programas devem entreter e podem também, aliar seus conteúdos com a informação. Assim, o espetáculo da diversão do entretenimento, passa a oferecer emoção e prazer aliados com conteúdo informativos.
INFOtenimento: (É informação + entretenimento no jornalismo)
No Brasil, a predominância do fenômeno do infotenimento é comum. As emissoras conseguiram adequar os formatos de diversos programas, ligando a informação com o entretenimento, surgindo então, o termo híbrido que hoje conhecemos como infotenimento ou infotainment. Assim, “a notícia torna-se espetáculo e faz parte de uma espécie de show de informações” (SOUZA, 2004, p. 130).
A Rede Globo, por exemplo, oferece em sua programação, diversos programas da categoria infotainment (informação e entretenimento). Entre eles, estão o Fantástico, Globo Repórter Bem Estar. A Record, por sua vez, disponibiliza na sua grade o Fala BrasilDomingo Espetacular e Hoje em Dia. Um dos grandes líderes em audiência, exibido pela Band é o CQC (Custe o que Custar).
“O programa semanal recorre a estratégias humorísticas para construir relatos sobre acontecimentos do campo cultural, econômico, social e, principalmente, político. Entre as principais marcas estão às reportagens performáticas, o jogo de sentidos criado por manipulações vídeo gráficas, o modo irônico como discute os fatos cobertos pela grande imprensa, a sátira feita a personalidades públicas e a paródia das produções e processos televisivos, num jogo de permanente intertextualidade” (GOMES; GUTMANN; SANTOS, 2008, p. 6).
O termo infotainment é recente na televisão, se comparado com os que mencionamos no tópico anterior, o mesmo surgiu na década de 80 e conseguiu se destacar no final dos anos de 1990, devido a forte utilização pelos pesquisadores da área da Comunicação, no qual definiam o termo como todo conteúdo editorial que fornece informação e diversão ao receptor e, ao mesmo tempo, constitui uma “prestação de serviço” (DEJAVITE, 2006, p. 71).
A variação de conteúdos oferecidos pelos programas de infotainment é ampla, aborda desde conteúdos de moda e saúde até a situação política e econômica de um país. O que caracteriza esse tipo de conteúdo é a forma como os mediadores transmitem a notícia e a estética do cenário no qual estão presentes. Assuntos que do ponto de vista da sociedade, são considerados severos e sistemáticos ao se tratar e levantar opiniões, no infotainment essas notícias são dadas de forma simplificada e atraentes para melhor compreensão do telespectador.
Gomes (2009) atribui o advento do infotainment a dois fatores associados entre si: a consolidação do neoliberalismo e a expansão das possibilidades tecnológicas da produção, distribuição e consumo da cultura midiática. Embora, ambos os fatores não estejam ligados diretamente com o infotainment, foi através deles que o fenômeno conseguiu se desenvolver. Há quem afirme que o grande marco do infotainment na televisão foi a Guerra do Golfo (1990-1991), quando as emissoras norte-americanas transmitiram em 1991, as destruições que o ataque aéreo causou ao Iraque, matando civis, militares e outras centenas de pessoas.
A televisão naquela época exibia as cenas dos destroços, bombardeios e as mortes que a guerra ocasionou. Na maioria das vezes, a transmissão era ao vivo. O infotainment estava presente até mesmo no primeiro conflito transmitido pelas emissoras de televisão, a Guerra do Vietnã em 1954. Apesar de o fenômeno ter aparecido neste cenário – que não tinha nada de diversão –, a forma como as imagens eram veiculadas foi o que destacou a presença do infotainment.
As imagens exibidas pela televisão, segundo Alves (2013), eram “idênticas às de um filme, o próprio Vietname [sic] parecia um cenário de um filme, mas real, que mostrava tudo o que se passava” (ALVES, 2013, p. 8). O contexto visual veiculado nesta época, não era censurado, todas as imagens captadas eram transmitidas, um exemplo, foi a execução de um vietnamita na rua com tiros na cabeça, fazendo com que os jornais circulassem por todo o mundo, as imagens (Anexo C) desse episódio que chocou a população.
A Guerra do Golfo, ao contrário da Guerra do Vietnã, teve boa parte das suas cenas sem ser veiculada, isso porque o então presidente norte americano, George Bush, limitou a presença dos veículos de comunicação, adotando o sistema “pool de imprensa” [pool de imprensa é quando se reúne representantes de diversos veículos de comunicação para cobrir um evento. O sistema “pool de imprensa” é usado quando um ambiente não comporta todos os jornalistas para fazer a cobertura]:
“[…] no qual Bush escolhia os meios de comunicação que poderiam estar presentes na cobertura do conflito, submetidos a orientação militar. Ao contrário da Guerra do Vietname [sic], as imagens que a televisão capturava transmitiam a sensação de uma guerra limpa, sem mortos, sem violência, sem perseguições” (ALVES, 2013, p. 9).
Em síntese, o infotainment na televisão conseguiu se expandir em várias vertentes, chegando até mesmo no jornalismo, no qual quebrou paradigmas que afirmavam que uma notícia só poderia ser repassada com seriedade, afim de que o telespectador conseguisse vê credibilidade no discurso do mediador. Unir informação com entretenimento nunca rendeu tanta audiência e lucro para as emissoras, como nos últimos tempos.
Jornalismo e entretenimento
Compete ao jornalismo moderno o papel de deixar a sociedade informada e ao mesmo tempo apta a levantar opiniões sobre os fatos que a cercam. O entretenimento prima por despertar a atenção do público através da exploração dos recursos midiáticos levando o telespectador a nutrir seu imaginário de forma prazerosa. Tudo isso, agrega valor à informação, pois induz as pessoas a quererem consumir cada vez mais esse tipo de conteúdo aliado com o entretenimento.
No jornalismo, o infotainment surgiu antes mesmo da aparição na televisão, quando os jornais impressos tentavam atrair os leitores com conteúdo que fossem distrair e ao mesmo tempo informar. A publicidade por sua vez, contribuiu para ampliação desse público, que começou a consumir esses tipos de conteúdo, devido à criatividade usada nos elementos visuais que compunham os jornais. “A imprensa introduziu esta técnica por volta dos anos 30, no século 19, de forma a adquirir mais audiência. A publicidade era e é o principal sustento do jornal e, como tal, foi necessário adoptar elementos mais atrativos. Era fundamental o jornal adaptar-se às mudanças sociais e tornar-se uma das opções de lazer, começando a incluir na paginação secções como o teatro, livraria, arte, literatura, crimes e sociedade” (ALVES, 2013, p. 7).
Com o surgimento das chamadas penny press e yellow press no século 19 (É imprensa de um penny) nos EUA: jornais com enormes tiragens, vendidos a um preço baixo, com linha sensacionalista, extremamente popular; faziam de tudo para conseguir público), a presença do entretenimento na informação ficou mais nítida. Penny press eram jornais baratos, vendidos por uma quantia mínima considerada pela classe média, no qual facilitava o acesso às notícias do dia-a-dia de forma mais econômica.
O outro tipo de jornalismo daquela época era o chamado de yellow press, que focava em disponibilizar poucas informações nas suas páginas, mesmo assim, conseguia vender vários exemplares devido aos títulos apelativos nas matérias veiculadas. Dejavite (2006) afirma que “esse tipo de conteúdo satisfaz nossas curiosidades, estimulam nossas aspirações, possibilitam extravasar nossas frustrações e nutrem nossa imaginação” (DEJAVITE, 2006, p. 73).
Falar em entretenimento dentro do jornalismo tem gerado controversas entre pesquisadores e profissionais da área de comunicação. Há quem diga que unir o entretenimento com a informação distorce os valores éticos que o jornalismo prima. Outros afirmam que o elo da notícia com o entretenimento proporciona a elevação da audiência dentro dos jornais, pois satisfazem as necessidades culturais do público, aliadas com a diversão.
Gomes (2004) acredita que o jornalismo assume o compromisso de prestação de serviço para seu público, gerando mecanismos que proporcionam cada indivíduo escolher e compreender o processo político que o envolve. Desta forma, o autor considera que a intervenção do entretenimento nesta área é contraditória, pois não se assimila a natureza da informação.
“O fato é que os parâmetros de seleção, de organização e de apresentação da informação tendem a responder aos mesmos princípios que há algum tempo vêm sendo identificados como estruturadores da comunicação de massas: o entretenimento, como base de referência, a ruptura, a diversão e a dramaticidade como seus subsistemas. Há de se perguntar como isso se tornou possível, já que pelo menos aparentemente, a natureza da informação se demonstra incompatível com uma codificação em chave lúdica” (GOMES, 2004, p. 313).
A forma de espetacularizar a notícia - (Na TV, fonte única de informação para a maioria absoluta da população brasileira, o principal produto é o entretenimento e a sua prática contamina todas as demais esferas da programação não deixando escapar nem o jornalismo. Estão aí as raízes da espetacularização das notícias)
Esse tipo de conteúdo, para o autor, faz com que os veículos de comunicação induzam cada vez mais, o receptor a observar menos a informação a ser passada. A prioridade neste caso seria a utilização de textos mais curtos, ritmos e posturas mais informais, dando enfoque à estética da imagem. “Este princípio é apenas o indício de que reina uma lógica da diversão, em cujo extremo de realização é presidido pela afirmação que nada mais deve ser solicitado ao destinatário da informação do que um consumo distraído” (GOMES, 2004, p. 315).
Seguindo no mesmo contexto de Wilson Gomes, existem outros teóricos que afirmam que o fenômeno do hibridismo infotainment, não se associa com as práticas do jornalismo “sério”, aquele que em suas editorias aborda sobre assuntos da economia e política de um país, repelindo-se de tudo que aparentemente não é de interesse do público.
Para o sociólogo Pierre Bourdieu, o entretenimento dentro na notícia ocasiona déficit de atenção no indivíduo. A sua crítica está associada à espetacularização da notícia, quando se trata de política. “A busca do divertimento inclina, sem que haja necessidade de pretendê-lo explicitamente, a desviar a atenção para um espetáculo todas as vezes que a vida política faz surgir uma questão importante, mas de aparência tediosa, ou, mais sutilmente, a reduzir o que se chama de atualidade a uma rapsódia de acontecimentos divertidos, frequentemente situados a meio caminho entre as notícias de variedades e o show, a uma sucessão sem pé nem cabeça de acontecimentos” (BOURDIEU, 1997, p. 139).
Manter a credibilidade do trabalho dos profissionais de comunicação é um dos itens que Traquina (2004) defende em separar o entretenimento da informação. De acordo com o autor: “[…] as empresas jornalísticas e os jornalistas não podem esquecer as regras elementares do trabalho, como, por exemplo, a verificação da informação, ou o respeito total pela fronteira entre ‘fato’ e ‘ficção’. A crescente presença das notícias de infotainment e o crescente apagamento das fronteiras da informação e do entretenimento com a ascensão dos comunicadores são tendências que apontam para a importância da identidade profissional dos jornalistas” (TRAQUINA, 2004, p. 208).
Diante de tantas opiniões que apontam que o entretenimento não pode ser associado com a informação dentro do jornalismo, existem estudiosos que primam pela aliança entre ambos, como ferramenta para o fortalecimento da informação jornalística e por consequência o aumento pelo consumo de notícias. Dejavite (2006) afirma que qualquer matéria, seja ela, focada em assuntos mais sérios ou de menor interesse para certo público, pode informar e entreter ao mesmo tempo. “O limite ético que separa jornalismo e entretenimento não existe” (DEJAVITE, 2006, p. 72). Sob o ponto de vista dos aspectos visuais que caracterizam também, o fenômeno do infotainment, Gutmann (2008) defende que:
“Não é possível desconsiderar, por exemplo, que quando se apresenta na linguagem audiovisual, o discurso jornalístico requer estratégias de apelo sonoro e visual próprias da TV, vistas como traduções de uma suposta primazia do prazer e dos sentidos. Esse pressuposto evoca a necessidade de repensar a tão enraizada oposição valorativa entre informação e entretenimento de modo a problematizar a própria concepção do jornalismo moderno, amparada nos ideais iluministas do homem livre e racional” (GUTMANN, 2008, p. 3).
A partir desta outra abordagem, podemos assegurar que o entretenimento não se configura em aspectos negativos ao jornalismo, mas como um elemento que atende e satisfaz o receptor da melhor maneira. É possível considerar também, que o infotainment não impede a capacidade de críticas e questionamentos sobre a diversão na notícia. Para Dejavite (2006), esse outro lado do jornalismo ela caracteriza como notícia light, ou seja, todo conteúdo que distraia, informe e traga uma informação sobre o assunto publicado.
Dejavite (2006) traça três características básicas para a notícia light:
1) capacidade de distração – ocupa o tempo livre, para não aborrecer;
2) espetacularização – estimula e satisfaz aspirações, curiosidades, ajuste de contas, possibilidades de extravasar as frustrações, nutre a imaginação;
3) alimentação das conversas – facilita as relações sociais, oferecendo temas de conversação do dia-a-dia, como boatos e notícias sobre celebridades” (TARRUELLA; GIL, 1997 apud DEJAVITE, 2006, p. 70).
Essa simplicidade no texto jornalístico, não só nos impressos como também no audiovisual, se destaca devido à recriação dos fatos, fazendo com que os receptores se tornem mais participativos e atraídos pelo conteúdo. “Essa mistura de gêneros no jornalismo surge como uma das mais novas especialidades, denominadas jornalismo de INFOtenimento” (DEJAVITE, 2006, p. 71).
No telejornalismo esse fenômeno é mais evidente devido à junção de imagens, sons e texto. Se a notícia é dada como espetáculo no telejornalismo, logo todo o cenário ou ambiente de gravação é visto também como parte desse espetáculo. Seja essa forma de espetacular a notícia que acarrete a grande audiência no telejornal com esse formato.
Jornalismo ou entretenimento?
Alguns programas com grande audiência podem passar por este questionamento. O CQC (Custe O Que Custar), exibido às segundas-feiras na TV Bandeirantes, “confunde” boa parte dos telespectadores, que se dividem entre dois gêneros: jornalismo e entretenimento. O programa, que tem versões no Chile, Argentina, Espanha e Itália, chegou ao Brasil no início de 2008. Desde o começo, as pessoas gostaram, caracterizando-o como “jornalismo com bom humor”.
O problema é que o CQC não é um produto jornalístico, e sim humorístico. O formato, as pautas, os trajes dos apresentadores, enfim, todo o programa se assemelha muito a um telejornal; porém, a cobertura do CQC prioriza o humor. Trata-se, portanto, de um programa humorístico, que se utiliza de “fórmulas” jornalísticas – entrevistas, reportagens, linguajar. Apesar de alguns integrantes serem formados em jornalismo, eles atuam como comediantes no programa.
Nas reportagens, a produção utiliza recursos digitais que “brincam” com os entrevistados, colocando chapéus, aplausos, narizes de palhaço, entre outros itens. Outro programa que confunde o telespectador é o Globo Esporte. Exibido de segunda a sábado, às 12h45min, o GE sempre foi jornalístico. Desde 1978, o programa, inicialmente apresentado por Léo Batista, nunca mudou os padrões, mantendo-se fiel à cobertura esportiva. A partir de 2009, com o novo apresentador e editor-chefe, Tiago Leifert, o programa ganhou uma nova “cara”. Hoje, o programa é entretenimento, uma vez que as piadas e brincadeiras tornaram-se comuns.
As mudanças não foram rapidamente aceitas pela audiência do programa e as críticas iam do apresentador até o jeito de se fazer o programa. Antes os âncoras ficavam sentados em uma bancada como em qualquer outro jornal, agora o programa é feito em pé e o traje é mais informal.
O Globo Esporte continua informando os telespectadores, com reportagens e entrevistas. Mas o que transformou o até então produto jornalístico em entretenimento foi o humor. À partir do instante em que as brincadeiras tonaram-se frequentes, o programa deixou de ser jornalístico. No dia 1º de abril de 2011 (Dia da Mentira), o programa foi exibido de forma diferente, com o apresentador sentado e vestindo terno – o estilo de traje da maioria dos apresentadores de telejornal.
Mesmo assim, percebeu-se o humor e a ironia na forma pela qual o âncora apresentava o programa, referente ao dia exibido e à brincadeira com o time Corinthians. A atração “São Paulo Acontece”, exibida pela Band às 13h, de segunda à sexta, também pode ser citada para exemplificar o tema.
O programa começou voltado para matérias com as quais o apresentador José Luiz Datena está acostumado: a cobertura de crimes pela polícia, acidentes nas rodovias, etc. Porém, com a grande audiência obtida pelo “Jogo Aberto”, que o antecede e é apresentado por Renata Fan, o modelo editorial foi mudado, passando-se a usar reportagens veiculadas e comentaristas do programa anterior.

O entretenimento se tornou mais forte na atração do que o jornalismo, pois as matérias são cortadas ao meio, faz-se brincadeiras de todo o tipo e os jornalistas interrompem uns aos outros em qualquer momento. Quando o foco do programa deixa de ser informativo, o jornalismo acaba ficando de lado para dar lugar somente ao interesse de seus produtores: a audiência.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

COLUNA JORNALISTICA DO SABER

PROJETO DE VIDA 
BEM ME QUE, MAL ME QUER
Às vezes... pesamos que a saudade que imaginamos dentro de nós, de uma certa maneira, foi feita só para machucar ou para nos separarmos, mas os dias passam e percebemos que ela é a maneira mais certa e clara de sabermos o quanto gostamos de alguém"
E A VIDA CONTINUA
"Mesmo quando tudo parecer desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho que vivi incerto da vida, que o mais importante é o decidir e nunca desistir"
Na nossa imaginação e no modo de vida, quando duas pessoas realmente se amam, sente a falta do outro de uma certa maneira, e ao mesmo superar tudo que estão ao nosso alcance é a maior maravilha de felicidade, não é. Afinal, foi isso que aprendemos com todas as comédias românticas que assistimos ao longo da vida. Mas e quando descobrimos que na vida real nem sempre é assim? E quando descobrimos que amar e ser amado pode não ser o suficiente?
Nós crescemos lendo em livros de romance de histórias de todos os tipos imagináveis, quando as pessoas se sentem quando amam de verdade, mas tudo parece meio exagerado. Como é que alguém pode fazer parte da gente? Como é possível sentir que encontramos o nosso lugar ou cara-metade só porque estamos deitados abraçando aquela pessoa? Como a falta de alguém pode doer fisicamente? Nada daquilo jamais fez sentido na nossa cabeça de uma certa maneira, digamos assim. E ainda assim, passamos a sentir cada uma dessas coisas quando nos apaixonamos.
Mas o que acontece quando os dois se amam e ainda assim não dá certo? O que acontece quando é a pessoa certa no momento errado?
Nesses casos, chega um ponto em que temos que admitir que amar aquela pessoa não faz bem ou que aquele relacionamento não vai para lugar nenhum e precisamos tomar coragem para ir embora. Arrumamos desculpas para postergar o fim, mas ele está sempre à espreita (Espionar), esperando apenas pronunciarmos as palavras. Até que um dia, finalmente conseguimos dizer:
“Não consigo mais fazer isso”. E, como se essa frase tivesse algum poder mágico, tudo se acaba. O nosso mundo desaba e temos a sensação de que a pessoa levou embora uma parte nossa.
E então choramos, ficamos muito triste e de uma certa maneira magoado. Não um choro de quem foi machucado, como na maioria dos términos. Não, choramos por tudo o que aquele relacionamento nunca terá a chance de ser, por todos os momentos que não poderemos ter. Choramos por uma história que acabou.
Eis que, após tantas lágrimas, o coração ainda fala. Ele grita acima do cérebro para insistirmos naquilo. Diz que quando se ama alguém, não é possível ignorar uma mínima chance de dar certo. Inunda a nossa cabeça falando que quem ama não se importa em se expor um pouco mais, mesmo que seja rejeitado, porque o arrependimento de não ter tentado é muito maior, pelo sim ou pelo não.
Nesse momento, ignoramos o nosso lado racional, de uma certa maneira e corremos atrás de quem realmente queremos. Pode ser que acabe não dando certo. Pode ser que o timing (Cronologia detalhada de um processo qualquer; repartição no tempo das diferentes tarefas a serem executadas) realmente não fosse dos melhores. Mas só de saber que tentamos, já vale a pena, qualquer dor que possamos vir a sentir.
Tem pessoas que diz que um relacionamento termina bem quando não tem briga no final. Eu não acredito nisso, mesmo porque, todos nós somos animais racionais e muitas vezes sem equilíbrios emocionais e erramos, por não pensarmos correto. Para mim, ele termina bem quando sinto que faria tudo de novo, sofreria tudo de novo só para poder reviver todos os momentos bons. O meu ponto final é sentir que aquela história valeu a pena ter apostado todas as fichas, mesmo não tendo uns “felizes para sempre” no fim.
Certa feita alguém me passou um conselho que eu não quis, nem pude nunca me esquecer: Que dizia, mais ou menos assim, não corra atrás de alguém que você sabe onde está, nem sequer por uma exigência moral. Quando perguntei por que devia ser tão radical com minha forma de agir, o que me responderam me serviu para abrir os olhos em muitos momentos da minha vida.
Em primeiríssimo lugar, me disseram, ‘não corra atrás de ninguém, nem sequer atrás de você mesmo, mesmo porque, ninguém precisa de alguém atrás, só precisa de alguém ao seu lado’. Depois, me afirmaram -: ‘se alguém já não contribuir com nada para você, deixe-o ir, mesmo porque se ainda tiver algo para oferecer ao seu dia-a-dia, não será preciso suplicar’.
Um pequeno exemplo citado: Vamos falar do que acontece ao procurar alguém que não é você, sem encontrar resposta, mas e se o que acontece é correr atrás de você mesmo? Parece estranho ou muito simples? Mas, pode acontecer. Muitas vezes nos sentimos melhor quando fugimos do que nos acontece ou deixamos que tudo fuja ao nosso redor.
Quando corremos atrás de alguma coisa que já não está, estamos correndo atrás de nós mesmo e isso nunca é bom. É necessário olhar sempre para frente, perseguindo algo que não sabemos onde está e que queremos encontrar como nosso futuro, não é mesmo? Se corremos atrás do que fomos e não somos o suficiente, nunca nos superamos.
Em muitas ocasiões, não nos atrevemos a parar de verdade, mesmo porque nos dá um medo de uma certa maneira, de olhar o vazio e nos refletir nele. Entretanto, nunca encontraremos vazio sempre que aceitamos que é a nós mesmo a que deveríamos amar primeiro. Com certeza você está pensando que dizer tudo isso é muito fácil, mas que em nossa vida existe um grupo pequeno de pessoas que queremos próximos de nós, não é mesmo?
Ainda que elas não façam questão da nossa presença. Portanto, há relação, por mais que sejamos complicados em compatibilidades indiferentes, com relação de olhares vivos, o ingrediente mais necessário é o interesse recíproco.
“A ausência paulatina (É um termo que vem do vocábulo latino paulatino. Trata-se de um adjetivo que qualifica aquilo que acontece de uma forma lenta e, em geral, progressivado seu interesse pelo meu eu e vice-versa, a falta progressiva de seus “bons dias a escolhas egoístas ou vice-versa de uma certa maneira, das nossas distâncias atribuladas, conturbadas de tantas responsabilidades constantes no dia-a-dia, segundos, minutos e horas, foram as que determinaram que fosse preciso Eu viajar para longe de cumprir o dever alcançado das lutas contínuas. Na minha imaginação, bastava roubar um convite ou beijar seus lábios calorosos, sensíveis e amorosos até de mais, sentir cem anos de Solidão.
Não podemos nos sentir mal por romper de uma certa maneira, com o único que nos resta de uma relação de uma amizade de muita humilde, simples e verdadeira, que ainda está acontecendo de acreditarmos que sejamos capazes de lutarmos pela vida, até que a morte não nos separe, mesmo porque a vida continua. Entender todo este processo, valoriza-se de não deixar que o menosprezem é o primeiro grande passo que pode se dado para avançar, lutar e nunca desistir.
Entre outras coisas, crescer é aprender a marcar sua própria direção e a velocidade de usa vida feliz e muito mais feliz. Você é quem determina como cultivar o que tem de melhor, como dar amor de você e receber, sem nada querer em troca. Temos total certeza da nossa inteligência, dentro da nossa concepção de vida, que quem mais perde sempre é quem não sabe recebe-lo.