quarta-feira, 27 de julho de 2016

MOMENTO ESPIRITUAL

Ando devagar porque já tive pressa
Ando devagar porque já tive pressa... Pressa de ter tantas coisas, de chegar a tantos lugares, pressa do ter, do parecer.
Mas hoje ando a passo lento, pois já entendo que a vida é uma busca de si mesmo, do ser: ser melhor, ser amável, ser amigo, ser sensível, ser compassivo, ser caridoso...
Hoje compreendo que é preciso paz para poder sorrir, pois o sorriso verdadeiro, a felicidade autêntica, vem da paz de espírito, a paz de consciência, de quem segue o caminho do bem a todo custo.
Entendo também que as chuvas são bem-vindas, e que sem elas não há floradas, pois é preciso chuva para florir.
A dor nos esculpe a alma, quando bem entendida, quando bem absorvida nos passos diários da lida.
Ando devagar porque já tive pressa... Pressa do sucesso a qualquer custo, pressa de ser popular, de ser o primeiro, de agradar a todos...
Mas hoje ando tranquilo, percebendo mais as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs, absorvendo a vida em toda sua plenitude.
O viver pode ser o mesmo, as circunstâncias podem permanecer inalteradas, mas minhas lentes são outras. Enxergo tudo de outra forma.
E o mais importante de tudo: descobri que para cumprir a vida, para cumprir meu papel, minha missão aqui, preciso compreender minha própria marcha.
Sêneca, antigo sábio, afirmou que nenhum vento é a favor para quem não sabe para onde ir. Então, compreender a marcha é fundamental. Precisamos saber para onde estamos indo, precisamos saber o que é nossa marcha, nossa vida.
Só então posso ir tocando em frente, com simplicidade e devoção, com alegria e coração.
Pois todos temos talento, todos carregamos o dom de ser capaz e ser feliz.
A felicidade não é para poucos, não, é para todos. E cada um a vai encontrando no seu tempo, no seu momento, da sua forma.
Ando devagar porque já tive pressa... Pressa de partir, já quis desistir de tudo, em alguns momentos, mas hoje ando como que em câmera lenta, com a coragem de quem quer ficar e ver tudo até o fim.
Carrego esse sorriso porque já chorei demais, mas isso não quer dizer que não voltarei a derramar alguma gota dos olhos. Significa apenas que os sorrisos serão a regra. A lágrima, exceção.
Ando devagar no passo curto dos meus filhos, pois se resolver andar acelerado, os deixarei para trás.
Ando devagar para perceber o sabiá cantador, pois se torno minha vida uma bomba-relógio, passo a não perceber a vida que passa ao largo de meus passos, e assim, os sabiás passam a não existir mais.
Ando devagar para ainda conseguir olhar onde piso, e não esmagar nada, nem ninguém com minha desatenção ou deselegância.
Ando devagar para pensar um tanto mais antes de agir, para escolher as palavras certas, para digerir uma ideia nova, para escolher um caminho, para silenciar a mim mesmo por alguns instantes.
Ando devagar.... Porque já tive pressa.
*   *   *
A vida é especialmente rica para que se passe por ela, às pressas, sem atentar para os detalhes.
O mundo é pleno de belezas para que se o percorra aos saltos, sem nos determos a descobrir as belezas das flores, o segredo das matas, o encanto das fontes.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita, com base na canção... tocando em frente, de Almir Sater. Em 28.11.2013.

terça-feira, 26 de julho de 2016

BOA SAÚDE

VITAMINA D
Entenda a importância da vitamina D na gravidez
ESSENCIAL PARA A SAÚDE DA MÃE E DO BEBÊ, O NUTRIENTE É UMA FORMA DE PREVENÇÃO DA PRÉ-ECLÂMPSIA
Ácido fólico, Ferro, DHA… No período da gestação, as mulheres praticamente tornam-se peritas em química e biologia, tentando memorizar todos os nutrientes necessários para se manterem saudáveis. Uma das vitaminas que é muito necessária para esse período, pois protege contra vários problemas de saúde, é a Vitamina D.
Na verdade, ela é um hormônio que contribui para a boa saúde dos sistemas imunológico, ósseo, cardiovascular e muscular, além de diminuir o risco de diabetes tipo 1 e manter a pele saudável. No entanto, sua ausência pode ocasionar, entre outros problemas, pré-eclâmpsia na gravidez. Esse distúrbio é mais comum depois da 20ª semana da gestação, especialmente a partir do terceiro trimestre, e pode resultar em restrição do crescimento do bebê e nascimento prematuro, além de influenciar para que a criança já nasça com deficiência da vitamina.
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Mulheres que não estão com os níveis de vitamina D em dia durante a gestação estão mais propensas a terem bebês com autismo. Além disso a falta do nutriente pode ocasionar câncer, osteoporose, hipertensão, diabetes, derrames, distúrbios psiquiátricos e doenças autoimunes.
Por outro lado, níveis de vitamina D promovem melhor adaptação da placenta no organismo materno. Inflamações e alergias também podem ser evitadas com o nível correto da vitamina.
Tentando engravidar
Segundo o obstetra da Maternidade Paulistana Guilherme Loureiro, este hormônio também é essencial para quem está planejando ter um bebê, pois quando a mulher está em idade fértil, bons níveis de vitamina D no organismo induzem melhor a ovulação.
“Há alguns estudos científicos mostrando a importância do nível adequado de vitamina D no bom funcionamento da fisiologia de fertilidade, com maiores chances de a mulher engravidar”, afirma Nancy Huang, médica da Zodiac Produtos Farmacêuticos S/A.
Dose diária
A exposição ao sol é a maior fonte deste hormônio. “A vitamina D só é absorvida adequadamente com a exposição da pele ao sol, completamente livre de barreiras”, ressalta Dr. Guilherme. O ideal é ficar no sol, sem protetor solar durante 15 minutos ao dia, fora dos horários de sol a pino (até às 10h e depois das 17h).
Ter uma dieta saudável, composta por carnes, peixes leites e ovos também é importante. Uma alternativa para a baixa dosagem de vitamina D no organismo é a suplementação através de capsulas ou soluções que contenham o nutriente, mas a prescrição médica de acordo com as necessidades do paciente é indispensável, por isso, sempre consulte um especialista.
Consultoria: Dr. Guilherme Loureiro, obstetra da Maternidade Pro-Matre Paulistana.
Dra. Nancy Huang, gerente médica Sênior da Linha Dor Obste-o Muscular da Zodiac Produtos Farmacêuticos S/A e mãe da Sofia.

FUTURO PRÓXIMO DA TERRA

Um estudo recente revelou que as espécies do nosso planeta estão entrando em extinção dez vezes mais rápido que o esperado por biólogos, o que poderia indicar a aproximação de uma grande extinção em nosso mundo. A matéria, publicada na revista Science, afirma que espécies animais e vegetais estão desaparecendo no mínimo mil vezes mais velozmente do que antes do princípio da humanidade.
Os principais fatores responsáveis por esse cenário seriam nosso modo de vida e as mudanças climáticas. Segundo cálculo apresentado no estudo, de cada milhão de espécies existentes na Terra, entre 100 e 1000 desaparecem por ano. O estudo descobriu que a taxa de extinção até o surgimento da espécie humana era de 0.1 por milhão, ao ano, número infinitamente inferior ao que se supunha antes da investigação, que calculava 1 espécie por milhão a cada ano.
O ecólogo e chefe da equipe de cientistas Stuart Pimm, da Universidade de Duke, diz que essa conclusão causou alarde ao grupo de pesquisadores, que garante que, a essa velocidade, o mundo estaria à beira de uma extinção maciça de espécies, o que viria a ser a sexta em toda a história. Diversas especulações vinculam algumas das extinções anteriores à queda de um asteroide, mas sabe-se que a pior extinção em massa, ocorrida há 252 milhões de anos e que aniquilou 90% da vida no planeta, foi causada por micróbios que produzem metano, causando aumento brusco da temperatura média e acidez oceânica; os mesmos efeitos que ocorrem atualmente na Terra.  
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DEPOIMENTOS REAIS
Quantos + estudos vão ser necessários para coletivamente nos mentalizarmos que temos uma máquina burocrática e jurídica a infectar o mercado escravo das corporações multinacionais que propagam a guerra a doença e a miséria poluindo toda a área que tocam , quando é que crescemos e paramos de estudar a situação grave que documentos como o códex alimentaria apenas 1 item da agenda de despopulação da elite que controla ou que congemina para controlar este planeta e seus recursos e estão a conseguir o carro elétrico é uma miragem usarmos combustível fóssil em 2015 só evidencia o evidente somos escravos de um sistema retrógado poluidor que subsiste porque vive da morte da doença e da miséria,
Sim. Os mesmos sintomas. Só não enxerga quem não quer aceitar a realidade, camuflada por doutrinas e religiões. Somos um vírus, um câncer, iremos destruir tudo. Mesmo que o ser humano seja ecologicamente correto, que é o correto, ainda assim ocorre a degradação e os impactos ambientais. Solução? Sim. Ou uma grande guerra para pelo menos diminuir a quantidade de homo sapiens (sapiens em destruir) ou um vírus que ataque e deixe indefesa a espécie humana.
Por enquanto que a terra não conseguiu reagir, eu vou tentando diminuir a destruição que sem querer pratico, economizando água e luz, reciclando, reduzindo consumo (dane-se a economia de consumo exacerbado), reaproveitando o que eu consumo como bem duráveis, evitando sacolas plásticas, parei de comer carne, jamais jogar lixo nas ruas, praticando a logística reversa, e fazendo minhas campanhas solitárias para educar através de mensagens, já que o poder público ainda faz muito pouco do que deveria fazer pelo meio ambiente.
O QUE SERÁ DA ÁGUA DO NOSSO PLANETA TERRA?
Especialistas dos EUA afirmam ter resolvido um dos maiores mistérios da astrofísica: a ausência de mares lunares no lado mais distante do nosso satélite natural - ou seja, o lado que é considerado "oculto" do ponto de vista da Terra. Desde 1959, quando a nave espacial soviética Luna 3 transmitiu imagens do lado mais distante da Lua, os cientistas se perguntam por que, ao contrário da face lunar que pode ser vista a partir da Terra, esse outro lado não tem uma faceta definida.
 No caso do hemisfério lunar que confronta nosso planeta, vastas planícies basálticas fizeram com que o seu desenho fosse chamado de mar lunar, ou seja, afloramentos de basalto que surgiram após as erupções geradas pelo sucessivo impacto de meteoritos. Cientistas da Penn State foram capazes de determinar que a ausência de mares lunares no lado mais distante da Lua é devido a uma diferença de espessura cortical de ambos os lados do satélite, o que acontece como consequência da formação original do corpo celeste.
A equipe envolvida no estudo é liderada por Jason Wright, professor-assistente de astrofísica; Stein Sigurdsson, professor de astrofísica; e Arpita Roy, estudante graduado em astronomia e astrofísica e principal autor do estudo. Conforme as suposições dos cientistas, a Lua se originou após o impacto de um objeto gigante com a Terra. Logo após o seu surgimento, o satélite se encontrava cerca de 20 vezes mais perto de nosso planeta do que está hoje, e ambos os corpos celestes possuíam temperaturas muito mais altas.
Por ser a Lua muito menor do que a Terra, esfriou-se muito mais rápido. Contudo, o lado voltado para a Terra permaneceu mais quente, por conta do calor produzido pelo nosso planeta. O gradiente de temperatura formado pelas duas metades do satélite impactou na formação da crosta lunar, que acabou se tornando muito mais espessa no lado mais distante.
"No início da história da Lua, grandes meteoritos atingiram sua face e quebraram a sua crosta, liberando grandes lagos de lava basáltica, que formaram a maré lunar", diz o estudo. Em contrapartida, quando os impactos dos meteoritos ocorriam no lado da Lua que não é visto da Terra, sua crosta grossa impedia a liberação de basalto magmático. Por isso, no outro lado da Lua há vales, crateras e montanhas, mas quase nenhuma maré", concluíram os pesquisadores.  
Cientista inglês estuda a possibilidade do envio de mensagens pelo tempo e espaço. As pontes de Einstein-Rosen, conhecidas na Física como “buracos de minhoca” são um fenômeno considerado na relatividade geral como um atalho no continue um espaço-tempo, pelo qual se viajaria nessas dimensões. 
Sua existência foi sugerida por Albert Einstein e Nathan Rose em 1935. Muitas teorias demonstraram que esses buracos seriam instáveis e, portanto, entrariam em colapso logo após a sua formação. Porém, recentemente, o cientista Lucas Butcher, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, parece ter descoberto uma saída. Conforme publicado no Daily Mail, ele acredita que um buraco de minhoca é muito mais largo do que longo, então a quantidade de energia negativa presente em seu interior é suficiente para que o túnel colapse de forma mais lenta. 
Isso permitiria o envio de fótons e pulsos de luz de um extremo ao outro. E, se cada extremo se encontra em um ponto no tempo, então qualquer série de pontos de luz que componham uma mensagem que viaje desta maneira se deslocaria através do tempo. Se isso for comprovado, faltaria apenas averiguar qual seria o tamanho de um pulso de luz para transportar uma mensagem inteligível.  
Uma doença extremamente rara e desconhecida, identificada apenas em meninas no momento, pode ajudar a revelar as causas genéticas que provocam o nosso processo de envelhecimento e, quem sabe, frear este processo. Gabrielle Williams e Brooke Greenberg são meninas que parecem não envelhecer em um ritmo normal. Aos nove anos, Williams pesa apenas 5,4 quilos e requer cuidados de uma criança muito pequena.
Já Greenberg, de 16 anos, tinha apenas 30 centímetros de altura e pesava 7,2 quilos. Ela ainda possuía dentes de leite e não conseguia falar. Morreu no ano passado, aos 20 anos. O caso das duas meninas foi estudado pelo biólogo Richard Walker, de 74 anos, que acredita que a chave para acabar com o envelhecimento pode estar em uma doença que nem sequer tem um nome real e é chamada de “síndrome x". Ele identificou quatro meninas com essa condição, em que a pessoa parece estar presa a um permanente estado de infância, ou seja, ocorre uma parada dramática no desenvolvimento.
Ele suspeita que a doença é causada por uma falha no DNA das meninas. De acordo com Walker, desde o nascimento até a puberdade, a mudança no nosso corpo é crucial: nós crescemos e amadurecemos. Depois disso, nossos corpos adultos não precisam mudar, mas ficar em “manutenção”. “Se você construiu a casa perfeita, chega uma hora em que você não vai querer mudar mais nada", diz Walker. "Quando você construiu um corpo perfeito, você vai querer parar de brincar com ele. Mas não é assim que a evolução funciona."
O que Walker está buscando no estudo dos casos das meninas é justamente esse fator que “interrompe” o processo de desenvolvimento dos nossos genes. “No início, adicionar coisas à casa pronta pode não trazer muitos problemas. Há também um telhado frouxo ali, uma janela quebrada lá. Mas, eventualmente, a fundação pode não sustentar o que está acontecendo e a casa desaba. Isto, é o envelhecimento”, aponta Walker.
De acordo com estudos, o envelhecimento faz parte do nosso desenvolvimento e estaria na nossa “programação” de vida. Alguns aceitam este fato como algo imutável da vida e contra o qual nada podemos fazer. Contudo, para Walker, é possível encontrar a chave que “congela” o processo de envelhecimento, mas, ele mesmo admite, será preciso muito tempo para chegar a algum resultado conclusivo.  
JOVEM PARA SEMPRE
Um novo tratamento experimental está animando pesquisadores e, caso siga com bons resultados, promete uma verdadeira revolução. Um estudo realizado com ratos não apenas freou o envelhecimento dos roedores, como também rejuvenesceu os animais o equivalente a 40 anos para os humanos. Trata-se de uma das primeiras experiências para criar um composto que retardaria e reverteria de vez o envelhecimento das pessoas.
A nova técnica foi desenvolvida pelo pesquisador David Sinclair, da Escola de Medicina de Harvard, que assegurou à Associação de Pesquisa Médica da Austrália (ASMR, da sigla em inglês) que o processo de envelhecimento dos animais pode ser postergado ou até mesmo revertido caso tratado durante a sua fase inicial. Ele pretende começar os testes clínicos em seres humanos em partes da Austrália e dos Estados Unidos, com o objetivo de confirmar a nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) como um tipo de coenzima capaz de converter a energia em vários elementos nutritivos e reaproveitáveis pelas células do corpo.
"O NAD é uma coenzima que todos os seres humanos possuem no corpo, mas cujo valor diminui com a idade. Supomos que é isso o que desencadeia o processo de envelhecimento, e o experimento consistiu em fornecer a ratos de dois anos de idade uma preparação contendo NAD.
Surpreendentemente, o processo de envelhecimento foi interrompido e mostrou ser reversível", disse o professor Sinclair. No entanto, o objetivo do experimento não tem intenção de alcançar a imortalidade, mas encontrar uma forma de atrasar o envelhecimento de pessoas com mais de 80 anos para desenvolver um novo estilo de vida. "O que aconteceria se nossa vida fosse mais longa? Sabemos, no entanto, que é impossível prevenir o envelhecimento completamente, já que os processos do corpo estão em curso, especialmente no cérebro", completou o especialista da Escola de Medicina de Harvard.  
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Fonte: Herald Sun

sábado, 23 de julho de 2016

RESPEITO É BOM E EU GOSTO

Exemplo, nº 01
CÍCERO 
UM HOMEM DE BEM QUE TRABALHA POR UM BRAZIL MELHOR PRA TODOS
VC PODE SER PRESO - MUITO CUIDADO - A LEI EXISTE
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), é destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. Conheça o Estatuto: http://bit.ly/1JMXtSJ
CNJ - SERVIÇO: TODO PACIENTE TEM DIREITO À CÓPIA DO PRONTUÁRIO MÉDICO
Todo paciente ou seu representante legal tem o direito de solicitar e receber cópia do respectivo prontuário médico. Esse direito está previsto no Código de Ética Médica, no Código de Defesa do Consumidor e em um dos enunciados interpretativos aprovados, em maio deste ano, na II Jornada de Direito da Saúde, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os enunciados trazem informações técnicas destinadas a subsidiar os magistrados na tomada de decisões em processos da área de saúde.
O prontuário médico é a união de todos os documentos que registram procedimentos, exames, condições físicas e demais informações do paciente. Compete ao médico, em seu consultório, e aos diretores clínicos ou diretores técnicos, nos estabelecimentos de saúde, a responsabilidade pela guarda dos prontuários.
A questão do prontuário foi um dos vários temas discutidos durante a II Jornada de Direito da Saúde, realizada em maio, em São Paulo, pelo CNJ, com o objetivo de buscar soluções para o crescente volume de processos judiciais que exigem o fornecimento de medicamentos, exames, próteses e outros serviços. O evento reuniu magistrados, membros do Ministério Público, gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), estudantes, advogados, defensores públicos, entre outros. Ao final foram aprovados 23 enunciados interpretativos.
Um dos enunciados, por exemplo, reforça o direito de o paciente receber cópia do prontuário e alerta para possíveis sanções a quem se negar a fornecer o documento. “Poderá constituir quebra de confiança passível de condenação por dano a recusa imotivada em fornecer cópia do prontuário ao próprio paciente ou seu representante legal ou contratual, após comprovadamente solicitado, por parte do profissional de saúde, clínica ou instituições hospitalares públicos ou privados”, diz o texto.
Esse enunciado está baseado em algumas normas em vigor. Segundo o artigo 88 do Código de Ética Médica, por exemplo, é vedado ao médico "negar, ao paciente, acesso a seu prontuário, deixar de lhe fornecer cópia quando solicitada, bem como deixar de lhe dar explicações necessárias à sua compreensão, salvo quando ocasionarem riscos ao próprio paciente ou a terceiros". 
O mesmo código, porém, no seu artigo 73, veda ao médico a revelação pública ou a terceiros de informações de que ele tenha conhecimento em virtude de sua profissão, como é o caso do conteúdo do prontuário médico. Esse sigilo só poderá ser quebrado mediante autorização, por escrito, do paciente, para cumprimento de ordem judicial ou para a defesa do próprio médico. 
O direito do acesso à cópia do prontuário médico está garantido, ainda, pelo Código de Defesa do Consumidor. Conforme o artigo 72, o prestador de serviço que “impedir ou dificultar o acesso do consumidor às informações que sobre ele constem em cadastros, banco de dados, fichas e registros” está sujeito a uma pena de seis meses a um ano de detenção ou multa. 
Agência CNJ de Notícias

AMAMENTAÇÃO

ORGULHO DE AMAMENTAR SEU BEBÊ
MINHA (MARAVILHOSA) EXPERIÊNCIA DE AMAMENTAR
Vamos conversar sobre amamentação?
Eu sempre achei lindo o ato da mulher amamentar, mas não me recordo de ter parado para pensar nisso antes de ficar grávida. Logo no início da gravidez decidi que iria amamentar, queria muito e não via a hora disso acontecer.
Nem passava na minha cabeça o fato de não conseguir amamentar por algum motivo. Lembro de uma vez comentar com umas amigas que estava procurando bomba de extrair leite e elas disseram que eu estava me precipitando pois nem sabia se eu iria ter leite. Só aí que eu parei para pensar que poderia não rolar e confesso ter ficado um pouco chateada com esse balde de água fria (que não mudou em nada na minha decisão e na minha vontade louca de amamentar).
Alguns meses antes do parto comecei a passar pomada de lanolina (a que eu usava era a Lansinoh) e usar concha rígida para formar o bico do peito. No real, não acredito que isso tenha me ajudado em nada, porque quando o bicho pega, o bicho pega.
Comecei a ler artigos sobre amamentação, instruções, vídeos. Decidi que era muita informação e que na hora ia ser totalmente diferente e eu acabaria não usando nada daquilo que eu estava teimando em decorar. Então parei de ver os vídeos e ler tudo a respeito.
Semanas antes do parto eu comecei a me preocupar porque meu peito tinha inchado só no início da gravidez e depois nunca mais. Já era para eu ter leite, não? Não! Eu estava errada. Leite só depois do parto. Antes disso só colostro. Bom, aí eu tive o João e depois de 2h levaram ele para o quarto para mamar. Agora é só alegria.
João mamando pela primeira vez
Não, definitivamente, não. O que ninguém tem conta é que é difícil de uma certa maneira, amamentar. O bebê no início não acerta o bico do peito, não sabe o que fazer, berra de fome, mas não pega o peito. Aí ele se desespera e aí mesmo que ele não pega o peito. Nesse caso, você tem que pegar ele, acalmar e só depois tentar de novo. Sem contar que cada enfermeira que entra no quarto fala uma coisa, apertavam meu peito para ver se estava saindo alguma coisa, como se ele já não tivesse dolorido o suficiente.
Mas nada disso, me fez desistir, eu queria amamentar, eu queria muito ter essa experiência mais que tudo. Não sei de onde vinha essa vontade louca, mas eu simplesmente tinha. A médica tinha me dito que em até 3 dias o meu leite iria “descer”. Se não descesse nesse período ela passou um remédio que eu tinha que inalar, eu acho. Mas eu sabia também que se ele não descesse era porque provavelmente não iria mais descer.
Pois bem, chorei no hospital, no segundo dia, porque meu leite não tinha descido e eu achava que não conseguiria. O João aparentemente não gostava de mamar, ficava, no máximo, 5 minutos no peito e não queria mais. Mas eu queria tanto... Lá no hospital mesmo uma enfermeira me disse que parece que mamou pouco, que a quantidade de colostro é pouca, mas não é, porque o colostro é rico em calorias, o suficiente para manter o bebê nutrido e alimentado até o leite descer. A natureza é muito perfeita, meu Deus.
Enfim fomos para casa e exatamente como dito pela médica, no terceiro dia o leite desceu e desceu MUITO. Meu peito parecia uma bola de concreto, prestes a explodir, mal dava para fechar os braços de tão doloridos que estavam.
Teve um momento que o João demorou mais para acordar, o peito estava cheio e começou a encher mais. A primeira vez que eu sentia ele enchendo. Daí eu comecei a gritar, não de dor, mas de susto. Sei lá, achei que naquele momento ele fosse explodir, juro. Mas não dói nada quando ele enche, só é uma sensação diferente do que estamos acostumadas.
Comecei a tirar leite com a bombinha elétrica que eu tinha comprado da G-Tech. Tirei porque senão ele iria empedrar. Eu não esvaziava, só tirava a ponto de não sentir mais dor. – Ah, tirar leite nos primeiros dias dói muito (pelo menos na elétrica que foi a que eu usei), acho que é porque o peito está sensível, o bico ainda não está formado – E era muito leite que eu tirava, achava que eu era a vaca leiteira que nunca iria parar de jorrar leite.
Ah, logo nos primeiros dias, ao amamentar o útero contrai para voltar ao tamanho e posição de origem. É uma cólica tão forte que eu tinha que me agarrar em algo ou alguém. Mas depois de uns 2 minutos, passa. Ouvi falar, não sei se é verdade porque sou leiga, que a amamentação ajuda o útero a voltar mais rapidamente ao seu tamanho. Depois de uns dois, três dias, normalizou a produção de leite e eu passei a produzir só a quantidade que o João normalmente mamava. Daí não precisei mais tirar leite.
Em poucos dias também o João aprendeu a mamar. Eu aprendi que se ele dormisse mamando no início, eu tinha que fazer carinho na bochecha para incentivar ele. Porque no início eles têm um pouco de preguiça..., cansa um pouco para eles.
Eu amamentava ele de 3 em 3 horas. Não que se ele tivesse com fome, eu não amamentasse antes. Mas se ele chorasse dentro desse período, eu não dava o peito logo de cara. Eu via se ele não estava com frio, com calor, se estava com a fralda suja, se não era cólica, etc. Se não fosse nada disso, aí sim, eu dava mamar para ele. Porque nem sempre quando um bebê chora, é fome.
Ah, e sempre usando a pomada de lanolina (aquela que comentei aqui em cima) depois de cada mamada e e ela era maravilhosa, na próxima mamada meu peito já estava como novo, não rachou nenhuma vez (a única coisa que tive foi uma febrinha durante uma noite porque acho que meu bico do peito inflamou, mas de manhã eu já estava super bem).
Também usava a concha e o que ficava de leite na concha não era brincadeira. Porque enquanto você amamenta num seio, o outro fica jorrando leite. Não usava muito na rua porque costumava a vazar enquanto amamenta. Usava também o absorvente de seio da York (o melhor que eu encontrei, achei que fosse vagabundo, mas me surpreendi.
Os outros de marcas famosas eram desconfortáveis, me arranhavam), mas não usava direto porque ele meia que abafava e parecia que assava, não sei direito como explicar. Então eu alternava o uso da concha com o do absorvente, mas nunca sem nada porque o leite escorria pelo corpo, molhava a roupa e além da vergonha, dava um super nervoso.
Usei todos esses utensílios por, no máximo, 2 meses, que é quando o bico se acostuma com a amamentação e o fluxo de leite já não é tão grande a ponto de vazar. Algumas pessoas me falavam e eu lia para não amamentar vendo TV ou mexendo no celular que isso pode influenciar na produção de leite. Realmente acho lindo, mas quero ver falarem isso de madrugada, depois da 3 mamada.
NÃO DÁ! Você precisa de alguma coisa que te faça não fechar os olhos. No início eu via um canal de investigação policial, depois o canal só tinha episódios repetidos porque eu já tinha visto todos. Recorri à internet e no Instagram encontrei mamães acordadas na madruga, passando pela mesma coisa que eu. E isso foi muito legal (é muito legal saber que você não está só). Mas mesmo assim, eu dormi algumas vezes amamentando. Eu assumo, fui fraca. Já acordei com o João mamando meu umbigo, já acordei com o peito de fora e o João dormindo no meu colo. Mas eu me absolvo disso.
Ah, se não fosse a almofada de amamentação, não sei o que seria de mim e nem do João. Muita gente acha um item dispensável do enxoval, eu acho 10.0000000000000 vezes indispensável no enxoval e vou dizer: Primeiro porque as costas doem, você não tem posição confortável, tem que ficar segurando o bebê não sei quanto tempo na mesma posição e se não fosse ela, eu estaria ferrada.
Ela deixa o bebê na posição certinha de amamentar e depois que ele vai crescendo e ficando mais pesado, não precisa ficar segurando o peso todo do bebê já que ele está na almofada. Segundo porque se não fosse ela, todas as vezes que dormi durante a amamentação, provavelmente, o João teria caído. E também porque usei a almofada para deixar o João de bruços, estimulando-o a levantar o corpo com os braços. Usei para deixar o João sentado, estimulando-o a sentar. Usei até mesmo depois de parar de amamentar.
Nunca tive vergonha de amamentar em público e nunca fui repreendida por fazê-lo. Se fui, eu nem percebi, porque, de fato, não me importava com o que as pessoas estariam pensando, preferia imaginar todas elas achando lindo e realmente eu achava que todas estavam achando lindo. A única coisa que eu fazia era colocar um paninho entre meu seio e a boca do João porque também já achava muita exposição (da minha parte, não acho nada demais que não usa o paninho).
Quando o João ia completar 5 meses, levei na pediatra e disse que voltaria a trabalhar e ela me explicou que, mesmo que eu tirasse leite no trabalho, provavelmente meu leite secaria. Tive uma crise de choro. Não queria que meu leite secasse, não estava preparada para a separação desse elo. Porque, sim. Para mim, a amamentação é um elo, um cordão umbilical que não foi cortado. Meu filho dependia de mim para se alimentar, ele se alimentava de mim.
Eu amava vê-lo mamar, a mãozinha que ele apoiava no meu colo, quando ele me olhava mamando e, às vezes até sorria para mim. Ou até quando ele terminava de mamar, eu colocava ele para arrotar em pé no meu colo e ele dormia de sapinho em mim. Eu me sentia a mulher mais feliz, mais completa, mais tudo nesse mundo. E aí que eu tentei, fiz de tudo, mas com 5 meses e meio meu leite secou de vez. Não foi tão ruim quanto eu imagino, estava me preparando para esse momento.
Mas, agora com 7 meses, eu morro de saudade de amamentar. Sou ativista da amamentação. Mentira, não sou não. Cada mulher sabe de si. Mas se me pedir um conselho na vida, eu vou dizer para você amamentar. Ninguém tem conta essas coisas difíceis porque, na verdade, quando falamos de amamentação, não lembramos das coisas difíceis, só das coisas maravilhosas que ela traz. Foi difícil, foi. Mas foi a melhor coisa que eu fiz na minha vida INTEIRA. Toda mulher merece passar um dia pela experiência de amamentar, nem que seja por uma vez na vida.
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Para falar comigo, meu e-mail é fernanda_carvalho@globo.com

ESCRAVA ISAURA

Quando é que o preconceito vai sair da língua Portuguesa pra sempre?
Funcionária de Subway é chamada de 'Escrava Isaura' por gerente - Geledés
Há dois meses trabalhando como operadora de caixa na filial do Subway, localizada no bairro de Madureira, no Rio, Rosilene Medeiros, de 30 anos, se viu obrigada a pedir demissão após ver que a gerente do estabelecimento publicou uma foto sua limpando o balcão do local com a seguinte legenda: “Protagonista da novela escrava Isaura (sic) ”. A jovem não suportou inúmeros comentários racistas da chefe, e preferiu ficar desempregada.
Por Samanta Vicentini, do Extra 
— Ela estava tirando várias fotos da loja neste dia e eu estava limpando o balcão. Vi que ela tirou a foto e pedi que ela não publicasse, afinal, eu estava de joelhos limpando a vitrine. E mesmo pedindo para não publicar, ela foi lá e colocou a foto e ainda escreveu isso — disse Rosilene.
‘Ela me humilhou’, diz ex-funcionária chamada de ‘Escrava Isaura’ por gerente em rede social
Dias depois do ocorrido, Rosilene ficou curiosa com as fotos e foi procurá-las através do perfil de uma amiga. Quando encontrou a publicação, passou mal.
— Minha filha de sete anos ficava me perguntando por que eu estava nervosa, por que eu me tremia e chorava tanto. Como vou explicar isso para uma criança dessa idade? — Ela desabafa.
Ainda chateada, a operadora de caixa foi confrontar a gerente sobre o registro e pediu para conversar sobre o ocorrido com o dono da loja, que alegou não ter visto ofensa e que a gerente do local estava elogiando Rosilene, porque a comparava com uma atriz.
— Eu falei para ele: “Você sabe que ela me chamou de escrava, não sabe? ” E ele insistiu que não, que ela tinha falado me comparando a uma atriz — conta.
Motivada pela sequência de acontecimentos, Rosilene decidiu pedir demissão e, orientada por um advogado, registrou um boletim de ocorrência na 29ª DP (Madureira) no dia 7 de junho.
Como estava em período de experiência, a operadora de caixa recebeu R$ 80 de rescisão e, desde então, não conseguiu se recolocar no mercado de trabalho. Ao EXTRA, Rosilene conta que está cuidando do sobrinho e distribuindo currículos, mas ainda não conseguiu uma nova oportunidade.
Ainda magoada com o ocorrido, Rosilene relembra um outro episódio em que a gerente fez comentários racistas.
— O curioso é que no meu primeiro dia de trabalho, ela (a gerente) fez uma reunião com o pessoal. Ela vestia um casaquinho com a estampa de três macaquinhos, aí começou a falar: “Aqui na loja tem dois macaquinhos, agora estou procurando o terceiro macaquinho”. Ela falava isso e ria. Uma dessas pessoas foi tirar satisfação, mas ela insiste que fala essas coisas brincando.
Para Rosilene, a gerente da loja tem certeza da impunidade e até debochou quando foi chamada à delegacia para depoimento.
— Ela voltou para a loja falando que não ia dar em nada, que era amiga da delegada. Ela teve todas as chances de se desculpar, ser humilde, mas ela me humilhou. Tentou sair por cima, dizer que eu implorei para ser mandada embora quando, na verdade, eu pedi demissão. Não ia suportar mais um dia lá — finaliza. Procurada pelo EXTRA, a gerente da loja não retornou as ligações.
Em nota, a Subway afirma que "não tolera qualquer tipo de racismo nos restaurantes da rede e o franqueado pede desculpas pelo mal-entendido. A rede afirma que vai reforçar o treinamento dos funcionários para evitar que fatos como este se repitam e lembra que sua equipe é orientada para agir de forma ética, cordial e respeitosa.
O franqueado responsável por esta loja tomou medidas imediatas para orientar a gerente. A rede aguarda o resultado da investigação da polícia, está colaborando com os órgãos públicos na solução do caso e adotará as medidas cabíveis".
Inquérito finalizado
A 29ª DP (Madureira) informou que o inquérito foi finalizado na tarde de ontem (21) pelo delegado Niandro Ferreira Lima, e a gerente da loja foi indiciada por injúria racial, de acordo com o artigo 140 e pode pegar de um a três anos de prisão, além de multa.