domingo, 28 de junho de 2015

NÃO É UMA POLÍTICA, A POLÍTICA

VEJA
Suécia aposta em política externa feminista por 'mundo melhor'.
Um grande exemplo:
Ministra Margot Wallstrom vê 'poder inteligente' em agenda feminista e acredita que pauta igualitária deveria permear negociações de paz
O anúncio da Suécia de fazer uma política exterior feminista é inédito na diplomacia BBC/AFP. Quando um jornalista perguntou à ministra das Relações Exteriores da Suécia, Margot Wallström, que tinha recém-assumido o cargo, qual seria sua política na pasta, ela não hesitou em responder: feminista.
A resposta assustou muita gente, mesmo entre os suecos mais liberais. Era outubro de 2014 e o governo social-democrata de Stefan Lofven tinha acabado de chegar ao poder. Em um primeiro momento, ninguém deu importância à resposta en passant de Wallström.
No entanto, a ministra, de 60 anos, que antes havia sido integrante da Comissão Europeia e a primeira Representante Especial do Secretário-Geral da ONU para Violência Sexual em Conflitos, não estava brincando. Ela estava decidida a priorizar a luta por igualdade de gênero na sua gestão.
Oito meses depois, o ministério que ela dirige está a ponto de publicar um "manual" sobre a "nova forma" de se fazer política exterior, colocando a igualdade de gênero como questão central.
Mas o que é uma política exterior feminista?
'Caixa de ferramentas de três erres'
A política exterior feminista busca assegurar os direitos e a participação da mulher no processo de tomada de decisões centrais, mesmo em negociações de paz.
"Não é só um assunto de igualdade de gênero, mas também de desenvolvimento humano e de segurança. É uma maneira de alcançar sociedades melhores e mais sustentáveis", explica à BBC Eric Sundstrom, assessor político da ministra Wallström.
Esta forma inédita de observar as relações internacionais se sustenta sobre três eixos, chamados pelo governo sueco de "caixa de ferramentas" dos "três erres": respeito pelos direitos, representação e recursos.
Respeito pelos direitos humanos porque, segundo o diagnóstico do governo sueco, os direitos das mulheres têm sido tratados como um tema à parte dos direitos humanos e, muitas vezes, ficam excluídos das políticas neste âmbito.
"Os direitos humanos são os direitos da mulher", disse Wallström em inúmeras ocasiões.
A criação de novas coalizões globais deve não só assegurar que as perspectivas de gênero estejam incluídas nas discussões estratégicas e decisões, como também deveriam ser concretizadas dentro dos próprios países.
O segundo eixo tem a ver com melhorar a representação feminina em todos os âmbitos, desde a governabilidade até as conversas de paz, passando pela economia e pelas instituições fundamentais.
Esta é uma condição "sine qua non" para alcançar igualdade de gênero. "Só por meio da participação ativa em todos os níveis de tomada de decisão é que será possível transformar as agendas", explicou Wallström.
O último eixo é o de recursos e busca aumentar e redirecionar os recursos para objetivos de gênero. Isso requer um compromisso político, pressupostos especiais e a flexibilidade de se obter mais dinheiro para esses objetivos.
Teoria e prática
A teoria soa convincente. Mas como a Suécia está colocando isso em prática?
"Se você analisa a teoria das relações internacionais, é feita uma distinção entre poder duro e poder brando. Uma política de relações exteriores feminista se constrói sob o conceito de 'poder inteligente', ou seja, com o uso de diferentes ferramentas dependendo de cada situação", explicou Sundstrom.
Para começar, os quatro principais cargos estratégicos para administrar a agenda exterior sueca estão sendo ocupados por mulheres.
Encabeçadas pela ministra Wallström, a lista inclui Isabella Lovin, ministra do Desenvolvimento e Cooperação Internacional, Annika Soder, secretária de estado para o Ministério das Relações Exteriores, e Ulrika Modéer, secretária de estado para o Ministério de Desenvolvimento e Cooperação Internacional.
E nos próximos dias, espera-se que o ministério publique um documento interno com diretrizes claras para mudar a forma tradicional como se administra a secretaria para uma forma mais feminista.
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Além disso, já foi pedido a cada embaixada sueca que informe detalhadamente sobre a situação da igualdade de gêneros do país e como podem trabalhar em conjunto para melhorá-la e promover a igualdade.
A primeira grande medida fomentada pela diplomacia sueca neste âmbito foi a proposta apresentada na União Europeia de priorizar o papel da mulher nas negociações de paz e segurança no continente.
Tendo como eixo a Resolução 1325 da ONU, documento formal do Conselho de Segurança que exige às partes do conflito respeitar os direitos das mulheres e apoiar sua participação nas negociações de paz e na reconstrução, a Suécia propôs à União Europeia nomear um comissário de alto nível e especialista nesta resolução, como uma forte mensagem tanto externa, quanto interna.
Em abril do ano passado, a primeira jogada da diplomacia feminista sueca rendeu frutos: a UE confirmou que estabelecerá um novo cargo por meio do Serviço Europeu de Ação Exterior.
O impasse saudita
No entanto, nem todos viram com bons olhos a política exterior da Suécia.
Em março, a Arábia Saudita rompeu relações e retirou seu embaixador de Estocolmo assim que Wallström criticou duramente no Parlamento sueco as práticas do país, que denominou "violação dos direitos humanos", com a falta de liberdade para mulheres, já que lá elas não têm permissão sequer para dirigir.
Além disso, ela atacou a flagelação pública o Blogueiro Raif Badawi.
Foi um escândalo. Não foi só a Arábia Saudita que ficou enfurecida. Ela foi condenada pelo Conselho de Cooperação do Golfo e Organização de Cooperação Islâmica a acusou de ter criticado a lei islâmica e o islamismo ao sair a defesa de Badawi.
O problema é que a Arábia Saudita é um importante parceiro comercial da Suécia e até pouco tempo antes era um dos principais compradores de armas do país nórdico por meio de um acordo de defesa que o novo governo não renovou.
O mal-estar só foi resolvido com uma retratação do governo sueco dizendo que não foi sua intenção criticar a lei islâmica ou o Islã, e o embaixador foi realocado.
"Não estamos recuando, mantemos firmes nossos princípios, mas quando uma pessoa tem um diálogo aberto, é preciso também ser respeitoso", disse Sundstrom.
"Entendemos que, para muitas regiões do mundo, esse não é um tema fácil de trabalhar. Queremos seguir interagindo com elas e temos o maior respeito por todos os contextos locais", prosseguiu.
Superpotência humanitária?
O impasse com a Arábia Saudita é um exemplo revelador dos limites da diplomacia feminista sueca. "A Suécia enfrentará um dilema clássico: relações internacionais x interesse nacional", explica Magnus Reyner, professor de Relações Internacionais na universidade King's College de Londres.
Em outras palavras, "você sempre vai encontrar problemas para estabelecer qualquer regra universal", explica Reyner.
E a Suécia já não é uma superpotência humanitária como era conhecida nos anos 1980, de acordo com o professor.
"Durante a Guerra Fria e por razões geopolíticas, a Suécia era um país neutro, com uma posição intermediária entre o Oriente e o Ocidente, ainda que fosse parte do Ocidente."
"Acredito que a época da Suécia como uma superpotência humanitária internacional já terminou. Hoje ela faz parte da linha ocidental. Em qualquer negociação de resolução de conflitos, certamente a Suécia será uma potência menor do lado ocidental."
Mas como a diplomacia nunca foi um processo fácil, nem rápido, será preciso esperar por resultados mais concretos da política externa feminista sueca.
Por enquanto, governos dos Estados Unidos, Alemanha, África do Sul e Colômbia, entre outros, têm se aproximado mais do Ministério de Relações Exteriores da Suécia para conhecer mais detalhes do plano de ação feminista do país.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

HOMEM MAIS VELHO DO MUNDO

Ele desafiou a morte e viveu 256 anos de idade!

Antes. 1677                       Depois. 1933
Li Ching Yuen (Um Taoista nato)
Práticas espirituais - O segredo da longevidade
Quando uma pessoa chega aos 100 anos é considerada como célebre, por conseguir viver tanto tempo. Dercy Gonçalves e Oscar Niemeyer são dois exemplos de personalidades brasileiras que avançaram para além da marca do primeiro centenário.
Mas o que você diria que teve um chinês que viveu 2 séculos e meio? Pode parecer mentira ou até mesmo contagem errada de idade, mas fato é que o Mestre Taoísta chinês, Li Ching Yuen chegou aos 256 anos de idade e muito bem vividos.
Conheça um pouco mais da história desse grande Metre e como ele conseguiu a proeza de se manter lúcido e vivo por tanto tempo.
O chinês bicentenário era um herbalista e praticante de Chi Kung. Ele nasceu em 1677 e só morreu em 1933 de causas naturais. Apesar de parecer impossível de acreditar que um ser humano pode viver por tanto tempo, há alguns documentos que provam o fato.
Além disso, algumas técnicas espirituais praticadas por Li Ching Yuen são conhecidas por poderem prolongar e melhorar a qualidade de vida. Aliás, ele é o único homem, do qual é provado através de documentos, que viveu tanto.
Não se tem registro de outra pessoa que tenha chegando à mesma idade ou ultrapassado em vida Li Ching Yuen em toda a história da humanidade.
Práticas espirituais
O taoísmo, por exemplo, é uma tradição chinesa com ênfase na vida em harmonia com o Tao, ou seja, harmonia com o caminho, ou vida. Já o Chi Kung é um exercício de cultivo de energia. Essas práticas estimulam a circulação da energia Chi, ou energia vital do corpo.
A longevidade do Mestre Li Ching Yuen é atribuída, além de outras coisas, justamente a essas práticas espirituais. Foi a partir desses exercícios e de estudos sobre Alquimia e Medicina Tradicional Chinesa, que Li ching Yuen começou a doutrinar a mente e o corpo. Ele também passou a fazer exercícios, praticar meditação, aprender e aplicar a filosofia e a medicina na vida cotidiana.
O Mestre chinês também mudou os hábitos alimentares e vitais. Ele passou a usar plantas medicinais com mais frequência, dormia e acordava cedo e não utilizava drogas de espécie alguma, nem bebia, ou fumava. Com uma mudança desse tipo, tanto o corpo físico como o mental faz com que uma pessoa ganhe mais força e forma para viver.
O segredo da longevidade
No ano de sua morte, em 1933, a Revista Time publicou um artigo intitulado “Tartaruga – Pombo – Cão” sobre o Mestre. Nele, Li Ching Yun foi questionado sobre qual seria o seu segredo da longevidade. Sem pensar na hipótese de negar o pedido, o mestre responde com veemência.
“Manter o coração calmo; Sentar como uma tartaruga; Andar vigorosamente como um pombo; E dormir como um cão”.
Ainda de acordo com este artigo, o Professor chinês Wu Chung Chieh, que era Diretor do Departamento de Educação da Universidade de Chengtu e o autor de texto, encontrou alguns registros sobre o chinês bicentenário relatando sua vida e o feito de viver por mais anos do que o comum.
Wu Chung Chieh conta que encontrou uma nota do Governo Imperial da China de 1827, que parabenizava Li ching Yuen pelo aniversário de 150 anos. Segundo o artigo, Li Ching Yuen teria se casado 23 vezes e tido mais de 180 filhos.
Outra referência sobre o Mestre Li Ching Yuen é feita no livro Ancient Secrets of Youth, de Peter Kelder. No livro, um dos discípulos do mestre, chamado Da Liu, conta que quando Li Ching Yuen completou 130 anos, ele encontrou um eremita ainda mais velho que ensinou práticas de Chi Kung.
Essas práticas incluíam exercícios de respiração, movimentos com sons e recomendações de comidas e ervas medicinais. Tudo isso seria para aumentar, ainda mais, sua longevidade. Segundo o discípulo, o mestre atribuía a sua longa vida a todos esses exercícios.
Ele dizia que a longevidade “é devido ao fato de que realizei esses exercícios a cada dia, regularmente, corretamente, e com sinceridade, por 120 anos!”
A alimentação foi o maior responsável pela longa vida do mestre chinês
Quanto à alimentação, os pesquisadores de humanos centenários – e nesse caso bicentenário – não chegaram a conclusão de Li Ching Yuen era totalmente vegetariano, mas se sabe que a carne vermelha foi abolida de sua dieta.
Pelos relatos, no entanto, percebe-se que um papel muito importante na nutrição do Mestre era das plantas e raízes – in natura, ou chá. Os pesquisadores afirmam também que ele provavelmente consumia muito leite e derivados, para manter o cálcio nos ossos.
Essa fotografia foi feita por um membro do Exército Nacional Revolucionário Chinês em 1927, na Cidade de Wann Hsien, província de Sczechuan. O Mestre foi retratado por esse membro do exército como “sua visão era perfeita e sua pele firme; Li tinha sete pés de altura, unhas muito longas e compleição forte”.

terça-feira, 2 de junho de 2015

O BRASIL NÃO CHEGARÁ

SUÉCIA
Suécia recusa Jogos de 2022 para não usar dinheiro público
Em votação entre os partidos políticos na semana passada, com apoio até do prefeito da cidade, os suecos optaram por não se candidatar à disputa para receber o evento. Os argumentos? A cidade tem prioridades mais importantes, a conta para organizar os jogos seria alta demais e um eventual prejuízo teria de ser coberto com dinheiro público. Para os partidos, aceitar os jogos seria “especular com o dinheiro do contribuinte”.
O primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt também se mostrou contra. “Não posso recomendar à Assembleia Municipal que dê prioridade à realização de um evento olímpico. Temos outras necessidades, como a construção de mais moradias”, disse o prefeito Sten Nordin, em declarações publicadas pelo jornal Dagens Nyheter e reproduzidas pela BBC. No jornal Dagens Nyheter, o secretário municipal de Meio Ambiente de Estocolmo, Per Ankersjö, escreveu um artigo defendendo a decisão.
“Os cidadãos que pagam impostos exigem de seus políticos mais do que previsões otimistas e boas intuições [sobre o orçamento]. Não é possível conciliar um projeto de sediar os Jogos Olímpicos com as prioridades de Estocolmo em termos de habitação, desenvolvimento e providência social”, disse.
A cidade tinha apresentado seu plano em novembro de 2013. Em fevereiro, a cidade russa de Sochi receberá os jogos desse ano. Os de 2018 serão em Pyeongchang, na Coreia do Sul.
Nota: Tem horas que dá uma “inveja” de países sérios... Aliás, no Brasil, este é um ano ideal para políticos corruptos e que só pensam nas eleições seguintes e na sua permanência no poder (leia-se: sugando as tetas do Estado). Depois do Carnaval vem a Copa do Mundo, e se a nossa seleção for a campeã, aí, sim, o êxtase será total. Como o pão já está garantido (mesmo com os bilhões desviados nas obras), o circo levará o povo ao delírio. Massa fácil de ser conduzida... [MB]
VEJA ESTE VÍDEO
SUÍÇA
A miniatura suíça em Melide, que foi inaugurado em 1959, é o único parque em miniatura na Suíça. Os modelos detalhados e autênticos incluem locais bem conhecidos, tais como a aldeia Heidi em Maienfeld, os castelos de Burgdorf e Chillon, o Parlamento Federal em Berna, e da Catedral de Milão, o único modelo que também pode ser visto a partir do interior.
Dezoito modelos de trens viajar entre os edifícios em cerca de 3,5 quilômetros de trilhas. Há também operam em rack-férreas, teleféricos, ferrovias e navios de suspensão. Miniatura suíça também é uma delícia visual, uma vez que seus modelos são cercados por 15.000 espécies de flores e mais de 1.500 árvores. Um playground para as crianças, bem como um restaurante Self-Service complementar as ofertas.
A Suíça é um charmoso país com montanhas, florestas, lagos e cidades modernas como Zurique e Genebra. Os três idiomas falados no país são o francês, o alemão e o italiano.
Escolas: A Suíça é conhecida por ter um dos melhores sistemas de educação do mundo e a maioria dos estudantes vai a escolas públicas usando ônibus ou trem. O ano escolar vai de agosto a junho.
O sistema escolar suíço é extremamente competitivo e espera-se que você seja motivado e participe ativamente em todas as áreas. As aulas de high school começam de manhã e terminam à tarde. As escolas suíças requerem bom conhecimento em francês ou alemão.
High school em INGLÊS NA SUÍÇA! A Speed System oferece uma excepcional High School, próxima aos Alpes, na qual as aulas são ministradas em inglês.
Famílias:
A vida em família é muito importante para os suíços e você vai passar um bom tempo com a sua “host family” fazendo viagens, trilhas, esquiando e andando de bicicleta, além de desfrutar juntos de refeições saudáveis, já que a saúde pessoal é muito importante para os suíços.
Seguro Saúde
O seguro saúde, obrigatório, cobre a maior parte das emergências dos estudantes. Tais como acidentes, doenças e repartição, caso seja necessário.

Conciliar a vontade do povo, os referendos, com a lei nacional e os compromissos internacionais vai ser uma das tarefas mais difíceis de Simonetta Sommaruga, eleita presidente da Suíça pelo parlamento esta quarta-feira. Sommaruga ocupava o cargo de ministra da Justiça e tem…