domingo, 30 de novembro de 2014

A CURA DA URINOTERAPIA -XIXI.

A CURA PELA URINOTERAPIA.
O curioso hábito de se ingerir xixi para curar ou prevenir doenças
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/o-curioso-habito-de-se-ingerir-xixi-para-curar-ou-prevenir-doencas-13738066#ixzz3KbgLyJ6Q 
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Apesar de não reconhecida pela ciência, prática começou há milênios e tem adeptos como o lutador, Lyoto Machida
Praticante de UFC.

É fantástico como a Natureza propicia meios para que possamos nos curar de inúmeros males. Os Índios por exemplo não dispões da medicina avançada, mas com suas técnicas, usando plantas e fitoterápicos, conseguem realizar muitos tratamentos. Isso nos chega pela graça de Deus que colocou na Natureza os meios para que possamos diminuir nossos sofrimentos. Cabe ao homem descobri-los.
Uma dessas formas de cura ao lado da AUTOHEMOTERAPIA já comentada em matéria anterior é a URINOTERAPIA. O que é isso?
URINOTERAPIA
"Motivado pela exposição do Pe. Renato Barth, que apresentou o tratamento preventivo e curativo pela Urinoterapia, fiz uma interessante experiência comigo mesmo eliminando vários pequenos problemas de saúde. Em face da importância que a Urinoterapia representa no processo terapêutico da cura das enfermidades e vários pedidos de informações a respeito do assunto, tomei a iniciativa de fazer uma espécie de síntese de um material que chegou em nossas mãos. Se este trabalho ajudar a quebrar um pouco os tabus existentes a respeito do assunto e as pessoas aplicar o tratamento com tranquilidade, sem medo ou temor, sinto que terá valido a pena o esforço de sintetizá-lo. 
Introduzindo 
O que é urina? 
História da Urinoterapia; 
Curiosidades sobre a urina; 
Estudos científicos sobre a urina;
Aplicação da urina; 
As reações recuperativas;
Indicações da Urinoterapia; 
Doenças curadas pela Urinoterapia; 
Observações. 
Outros sites 
"Bebe a água da tua cisterna, a água que jorra do teu poço. 
Não derrames pelas ruas teu manancial, nem seus ribeirinhos pelas praças. 
Seja para ti somente, sem reparti-lo com estrangeiros. 
Bendita seja a tua fonte..." 
(Provérbios 5,15-19) 
1. Introduzindo
A Urinoterapia é uma forma de aplicar a medicina que existe a muito tempo, com escritos datados de 5.000 anos antes de Cristo. Ultimamente, está sendo motivo de atenção pública em todo o mundo. Alguns poderão sentir até nojo ao escutar a palavra urina. Mas, aqui, é bom deixar de lado tudo e ter uma atitude de investigação. Ir ao encontro da verdade. Quem sabe estamos descobrindo algo maravilhoso que nos traga solução para casos desesperantes de enfermidades em nossas famílias. Acompanha-se mudanças rápidas na história do mundo. Há um anseio por grande transformação, está surgindo uma revolução silenciosa mas significativa.
Continue lendo.
Uma destas revoluções chama-se URINOTERAPIA. Há muito tempo se sabia que a urina é um medicamento muito valioso. Serve para curar quase todas as enfermidades sem provocar danos ao organismo. Os Hindus a usavam para curar tumores (câncer) ou artrites. Os Árabes curavam doenças da cabeça ou da boca. Os Japoneses curavam gonorreia e sífilis. Os Nicaraguenses curam conjuntivite, inflamação do ouvido e parasitas. Com o desenvolvimento das ciências, tecnologia e modernização da vida abandonou-se está boa tradição. Veio o reinado dos remédios químicos com materiais estranhos ao organismo. Estes não resolveram os problemas de saúde apesar de contar em suas fileiras mais de 12.000 espécies. 
A situação da saúde da população piorou muito e sinal disso é o aumento de casos de câncer, SIDA, apatetes, asma... até a terra, o ar, o mar, os rios, as plantas, os bosques e os animais estão doentes. Se não houver uma reflexão sobre o assunto não há boas perspectivas de melhorar a questão de saúde. É possível que um dia se chegue a cura da SIDA, mas com certeza surgirá uma doença pior com vírus, fungos ou bactérias mais resistentes. 
Os medicamentos químicos possuem duas faces. Ajudam um pouco a curar doenças, mas, geralmente, possuem um efeito colateral. Atacam outros órgãos. Debilitam a resistência imunológica do organismo. As vantagens do uso dos medicamentos são menores que os riscos. Está chegando o tempo de abandonar a fé nos medicamentos químicos. Não se pode esquecer que a indústria farmacêutica se desenvolveu pensando mais em vantagens para si, que a preocupação da saúde da população. Se há uma solução bem mais simples, por que não experimentá-la. 
Nosso corpo é uma fábrica farmacêutica natural. Produz o que é necessário, como: analgésicos, antibióticos, materiais imunológicos e vários hormônios sofisticados para curar e prevenir doenças. Se nos tornarmos dependentes dos fármacos, nosso organismo não os produz, os metabolismos não funcionam e se atrofiam. A solução é quebrar com esta cadeia de dependência e aumentar a resistência do sistema imunológico, com uma boa resistência imunológica não há mais enfermidade. A urina é um excelente passaporte para isso. 
Apesar da ciência moderna ter inventado muitas coisas, sabe e pouco ainda a respeito dos mecanismos que envolvem a vida do ser humano. A verdade das coisas pode estar de uma forma muito simples em nossas mãos ou dentro de nós mesmos. Tomando a própria urina você saberá onde está a verdade. 
2. O que é urina?
Diariamente, passam pelos rins 180 litros de sangue. Destes, 99% retornam para o organismo filtrado e 1% sai como urina. Os ingredientes, cor e cheiro são muito semelhantes ao soro do sangue. As pessoas sadias não possuem bacilos ou micróbios em seu sangue e tampouco em sua urina. Quando alguém tem uma infecção renal ou outro tipo, é possível que tenha mas em tão pequena quantidade que não afeta em nada um tratamento feito pela urina. Antes, essa pequena quantidade funciona como um auto vacina. Há o caso do médico R. Nakao, fundador da Associação Acadêmica da Sociedade Médica do Japão, que aplicou, na segunda guerra mundial, tratamento urinoterápico a casos de gonorreia em soldados e civis com bons resultados. Em casos de aplicação de urina em infecção do aparelho urogenital, a cura se dá em pouco tempo. 
Consideremos o caso do feto que cresce entro de uma bolsa do útero. Ele cresce tomando diariamente uma quantidade líquido amniótico, que é semelhante a urina em seu conteúdo. Estudos desenvolvidos dizem que o feto nos últimos meses urina 500 cc diariamente. E toma a mesma quantidade do líquido contendo a urina. Por estas considerações vemos que a urina não é algo sujo. Se Deus preparou este ambiente para que nascesse uma nova vida, como se pode crer que a urina é suja? Essa é a ideia e produto da cultura e educação de nossa sociedade. 
3. História da Urinoterapia
Os costumes de usar a urina com meio de tratamento existem no mundo há muito tempo. O veda hindu chamado SHIVAMBUKALPA (5.000 a.C.) dedica 107 capítulos à Urinoterapia. Entre os budistas da Ásia sempre houve a prática da Urinoterapia. No Japão, um mestre do budismo chamado IPPEN criou uma seita com mais de um milhão de crentes. Seu sucesso estava nos fundamentos da seita baseada na Urinoterapia. Os monges tibetanos têm a tradição e costumes de tomar sua própria urina e vivem até 150 anos de idade. 
No Golfo Pérsico os odontólogos árabes usavam urina para tratar cáries e problemas das gengivas como antibióticos e analgésico. Na América Central o uso da urina é comum. Em El Salvador o costume é muito difundido nas zonas rurais. Na Nicarágua os curandeiros recomendavam a seus pacientes o uso da urina para o combate de diversas enfermidades. 
4. Curiosidades sobre a urina
Os rins têm várias funções indispensáveis para manter a vida através da produção da urina. Por ela são evacuados materiais tóxicos, mantém-se o equilíbrio ácido-base e o metabolismo eletrolítico. O sangue é filtrado pela cadeia de pequenos orifícios no interior do rim. Há uma membrana que filtra umas 7.000 moléculas de ureia e ácido úrico e deixam passar em torno de 50.000 moléculas de proteínas ou glóbulos. 
A quantidade de filtração é de 120 ml por minuto ou 180 litros por dia. O líquido filtrado passa por tubos urinários e é reabsorvido ou secretado. 99% é reabsorvido e circula como sangue e 1% sai como urina (aproximadamente 1,5 litros). Desta forma concluímos que a urina é um produto do sangue. 
Materiais reabsorvidos: água, sódio, d-glicose, aminoácidos, ou seja, a maioria dos componentes do sangue. Materiais não absorvidos: ureia, ácido úrico, creatinina, sais minerais inorgânicos e produtos tóxicos. 
Apresentação: coloração amarela. Uma pessoa produz, aproximadamente, 1,5 litros por dia, PH 5 a 8 (geralmente PH 5 a 6 ácidos), pressão osmótica 50-1500 m OSM por litro, peso específico 1050 a 1025. 5. 
5. Estudos científicos sobre a urina
A partir da década de 70 foram desenvolvidas algumas pesquisas. Descobriu-se que o ácido úrico da urina joga um papel muito importante para produzir e reativa o ADN das células. Uma segunda função do ácido úrico é o rejuvenescimento dos órgãos. Em 1971, na Universidade de Medicina de Koto (Japão), foram descobertos materiais anticorpos como Interoikin, Renina, Prostaglandina. Estes materiais combatem infecções e tumores malignos. 
A Universidade de Harvard descobriu na urina o SPU hormônio que se produz durante o sono e funciona como antibiótico, analgésico, melhora a circulação sanguínea e promove a secreção de outros hormônios. Pelas funções destes hormônios se proliferam e fortalecem os materiais imunológicos como T-limp-glóbulo, imunoglobulina e glóbulos brancos. 
As grandes empresas farmacêuticas de países industrializados, competindo para chegar primeiro, estão comprando e importando urina. Produzem cosméticos sofisticados para uso das mulheres da alta sociedade e preciosos medicamentos com antidepressivos. No Japão, as empresas estão importando grande quantidade de urina dos soldados da Coréia do Sul. As mulheres ricas usam estes produtos à base de urina no combate às rugas que aparecem com o tempo. Passou a ser moda o uso de cosméticos, medicamentos e pastas de dente que contém ureia da urina humana. 
6. Aplicação da urina
Para se prevenir contra doenças se toma a quantidade de 100 cc (100 ml) por dia. Para o tratamento de uma doença já instalada se toma, no mínimo, 200 cc (200 ml) por dia. Para casos mais graves se pode tomar maiores quantidades pois a urina não possui contraindicação ou limites de quantidade. Há casos em que são necessários recomendar tomar toda a urina que o corpo produz. 
A urina pode ser tomada em qualquer hora do dia, mas a melhor é a primeira que sai de manhã. Nesta urina se encontra um material especial chamado SPU-hormônio. É um material hipnótico produzido durante o sono que age como antibiótico, analgésico, ativante da circulação e estimula a secreção de outros hormônios. Se é difícil para tomá-la. A princípio se começa com pequenas doses que depois poderão ser aumentadas gradativamente. O sabor da urina é mais suave quando se tem uma alimentação mais natural, vegetariana e com menos carne. 
Há outras formas de aplicação da urina. O hospital de Guerson de S. Diego (USA) receita um jejum durante algumas semanas só de urina e verduras. 
Depois do jejum começam receitar uma dieta a base de legumes e verduras. Assim são tratados cancerosos doentes de SIDA. No Japão, casos de câncer do intestino grosso ou útero, além de tomar urna aplicam no órgão doente urina com uma seringa. Doenças da pele com úlceras, feridas, vitiligo, manchas escuras, varizes, alergias e outras, se aplica urina sobre a região afetada. No nariz, olhos e boca (inflamação, cáries, dores...) trata-se com bochechos ou enxaguando-as. A infecção vaginal lava-se com sua própria urina. 
Na Índia o primeiro ministro Sr. Dasai, companheiro de Mahatma Gandi, costumava se banhar, fazer massagens, fazer xampu e tomar urina. Dizem que nunca adoeceu, está com 95 anos e continua trabalhando na política com energia. Assim podemos dizer que a urina produz bons resultados, tomando, colocando, introduzindo, enxaguando, massageando e banhando-se. 
Unicamente não se recomenda injetar a urina pois é importante que ela passe pelos canais apropriados através dos quais ela será processada de acordo com as necessidades do organismo. É importante lembrar que a urina tomada não deixa gosto ou cheiro.
Ao contrário, ela cura mau hálito que é problema de muitas pessoas. Após a ingestão da urina, se toma um pouco de água e pronto! Desaparece todo e qualquer sabor.
No uso externo da urina é necessário lavar a região tratada depois de um determinado tempo. Somente neste caso costuma aparecer cheiro, se assim não se proceder. 
7. As reações recuperativas
São sintomas que aparecem quando se toma urina. As vezes se tem a sensação de que piora o estado de saúde. Não há por que se preocupar pois é uma reação sadia, positiva e necessária. Os sintomas que aparecem são aumento das dores, diarreia, furúnculos, alergias, comichão, aftas, febres, secreção dos olhos, mamas ou vagina, sensações estranhas no estômago e intestino, sono profundo, cansaço etc. 
As reações não aparecem todas ao mesmo tempo, dependem da profundidade ou tempo em que a doença está instalada no organismo. Estas reações são sinais importantes de que está ocorrendo a cura. São reações passageiras e que variam de acordo com a gravidade da doença e a quantidade de urina ingerida. Deve se aceitar com tranquilidade essas reações, não se preocupar com elas e até mesmo aumentar a quantidade de urina ingerida. Em pouco tempo essas reações desaparecerão. 
Medidas para suavizar as reações recuperativas fortes: 
Começar ingerindo pequena quantidade de urina (um copo pequeno) para depois, aos poucos, ir aumentando; 
Em caso de dores, massagear o local com a própria urina; 
Nas alergias, furúnculos e outras reações na pele, aplicar urina com um algodão. Nos olhos, nariz e ouvidos, colocar urina com conta-gotas; na garganta, útero, ânus, vagina e intestinos, aplicar urina com uma seringa; suavizar as reações com uso de plantas medicinais adequadas e checadas, fazer exercícios como caminhar, correr, brincar, nadar, dançar... 
Quatro princípios para que o tratamento tenha efeitos rápidos e tranquilos:
Acreditar firmemente que sua urina cura; 
Ter paciência de tomar a urina até alcançar a cura; 
Ter coragem de tomá-la, na primeira vez; 
Agradecer a Deus porque a urina é um presente de Deus. 
8. Indicações da Urinoterapia
Indicada contra infecções, como os antibióticos. 
Indicada contra tumores como câncer e sarcomas. 
Indicada para dissolver materiais estranhos como cálculos renais, biliares etc. 
Indicada para equilibrar os hormônios. 
Indicada para equilibrar a hipo/hiperfunção dos nervos. 
Indicada para melhorar a circulação sanguínea. 
Indicada para fortalecer a resistência do sistema imunológico. 
Indicada para produzir anticorpos. 
9. Doenças curadas pela Urinoterapia
Enfermidade sexual - gonorreia 
Enfermidades do tecido conjuntivo - artrite-reumatoide, esclerodermia, lúpus erythemadoides sistemático. 
Tumores malignos - sarcomas do fígado, tireoide, esôfago, cólon, pâncreas, colo do útero, ovário, mamas, próstata, leucemia, linfoma maligno (vasos linfáticos). 
Tumores benignos - ovário, cólon, estômago, esôfago e útero. 
Enfermidades infecciosas - herpes, malária, aftas, hepatites, cirroses, gripes, catarro etc. 
Enfermidades cérebro-cardio-vasculares - derrame, tumor cerebral, tumor artéreo cerebral, enfarte, angina, arritmia e hiper/hipotensão. 
Enfermidades respiratórias - asma, bronquite, pneumonia, tuberculose, tosse crônica, faringite, amidalite. 
Enfermidades digestivas - esofagite, gastrite, úlcera gastroduodenal, colite, diarreia, pólipo digestivo, cálculo de vesícula, hemorroidas. 
Enfermidades genito-urinárias - cálculos dos rins, bexiga, nefrose, infecção renal, vaginite e pólipo de vagina. 
Enfermidades ginecológicas - problemas de menstruação, pólipo de útero, ovário, mastite, fibroma mamário, uteromioma, endometrite. 
Enfermidades ortopédicas - lombalgia, artrite, ciático e neurite. 
Enfermidades dermatológicas - dermatite nervosa, alergia, abcesso, hongo, comichões, furúnculos. 
Enfermidades sensoriais - catarata, retinite, hemorragia retinal, zumbido, otite, dor de ouvido, sinusite e conjuntivite. 
Outras enfermidades - gota, diabete, hemofilia, depressão, insônia, neurose, enxaqueca, impotência, contaminação radioativa, epilepsia, histeria e desnutrição. 
10. Observações
Em caso de pressão alta se recomenda o uso de urina pois ela contém potássio que ajuda a baixar a pressão. 
No período da gravidez o uso de urina não prejudica o feto e a mãe. A urina ajuda a gravidez permanecer em bom estado. 
A urina é excelente para crianças pois previne infecções e parasitas. 
A urina não deixa cheiro na boca. Por sinal ela cura o mau hálito e outros males provenientes da boca e estômago. Para eliminar algum sabor da boca basta fazer um bochecho e beber um gole de água. Somente no uso externo pode aparecer algum cheiro, por isso após o tempo de uso é necessário lavar com água a região tratada. 
É normal que a urina mude sua coloração de um dia para o outro. A coloração depende de vários fatores tais como: tipo de alimentação, hortas de sono, cansaço ou emoções. Pode se continuar tomando sem problemas. 
As reações recuperativas costumam aparecer de múltiplas formas e nem sempre ao mesmo tempo. Tudo dependerá da quantidade de urina e do tempo ou gravidade da enfermidade. Há casos de algumas doenças que não se possui conhecimento oficial de cura, mas se sabe nestes casos que pelo menos o sofrimento dos pacientes foi amenizado. Houve aumento de resistência do sistema imunológico. 
NOTA: Este texto foi elaborado em espanhol, sendo consultadas 33 bibliografias. Não as relaciono por questão de economia de espaço e para facilitar o despacho via Correios." 
Pedidos para:
Pe. SENITO DURIGON 
Caixa Postal 176 
78.932-000 Ariquemes, RO - BRASIL 
11. Outros sites

sábado, 29 de novembro de 2014

DIREITOS HUMANOS

DIREITOS HUMANOS, MELHOR PRA TODOS
 
Ministério da Justiça
Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH II
Com o intuito de atender as fortes demandas pela efetivação dos Direitos Humanos, foi lançado no ano de 2002 o Programa Nacional de Direitos Humanos II (PNDH II) que, além do árduo objetivo de promover as políticas já mencionadas no PNDH I, contempla novos parâmetros e temas referentes aos Direitos Humanos baseados nas discussões que sucederam ao ano de 1996, data de lançamento do primeiro pacote de medidas.
Decreto dos direitos humanos - 01/03/2013 às 10h:00min. Postado por WAL.
O governo divulgou ontem a nova versão do Programa Nacional dos Direitos Humanos. Segue uma síntese das mudanças:
Terra
A retirada de invasores não está mais condicionada a audiências prévias de conciliação. Propõe que um projeto encaminhe essa proposta.
Aborto
O governo não defende mais a descriminação do aborto. Limita-se a dizer que o assunto deve ser tratado como questão de saúde pública.
Crucifixo
Elimina-se a proibição de símbolos religiosos nas repartições públicas
Meios de comunicação
- Elimina as punições, que iam de multa à cassação de licença, para empresas acusadas de desrespeitar os Direitos Humanos;
- Não haverá monitoramento de conteúdo para criar um ranking de empresas comprometidas com os direitos humanos. Propõe-se agora a criação de leis para garantir o respeito aos direitos humanos no serviço de radiodifusão.
Militares
Desapareceram expressões como “repressão ditatorial” e “perseguidos políticos”. Não se fala em investigar violações dos direitos humanos entre 1964 e 1985, mas desde a década de 40.
Comento
O texto melhorou? Melhorou! Foi bastante modificado, e Paulo Vannuchi deveria, evidentemente, cumprir promessa anteriormente feita e pedir demissão. Mas não vai fazê-lo, sabemos. A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil, emitiu uma nota, que segue abaixo. Leiam. Volto em seguida:
As alterações introduzidas no polêmico PNDH-3 por meio do Decreto nº 7.177, de 12 de maio de 2010, não afastam as preocupações da CNA com as ameaças ao direito de propriedade e à segurança jurídica no campo. Inicialmente, o texto do PNDH-3 continua, na apresentação do “Eixo Orientador II – Desenvolvimento e Direito Humanos”, a encarar o agronegócio com preconceito, insinuando, descabidamente, seu descompromisso com “a potencial violação dos direitos de pequenos e médios agricultores e das populações tradicionais”.
Ademais foi mantido no texto do “Objetivo Estratégico VI da Diretriz 17 do Eixo Estruturante III” a proposta de elaboração de projeto de lei regulamentando o cumprimento de mandados de reintegração de posse ou correlatos, o que pode representar relativização da força das decisões do Poder Judiciário. Por fim, ao alterar a redação da letra “d” do mesmo objetivo estratégico, o Decreto nº 7.177/2010, apesar de suprimir a prévia audiência coletiva para concessão de mandados de reintegração de posse, não afastou a utilização da mediação nos conflitos coletivos agrários, o que faz com que o produtor possa ser obrigado a negociar com aqueles que criminosamente invadem sua propriedade.
Continue lendo.
Tal medida caracteriza um desvirtuamento do instituto da mediação, que pressupõe abrir mão de direitos na busca de uma solução consensual dos conflitos. Os produtores invadidos não podem negociar o indisponível, não podem negociar seu direito constitucional à segurança pública. O texto reescrito por Paulo Vannuchi continua sendo, portanto, um amontoado de sandices.
Brasília, 13 de maio de 2009. SENADORA KÁTIA ABREU Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA – Voltou.
Kátia Abreu está certa: O preconceito contra o agronegócio é flagrante. Embora o texto tenha sido bastante modificado, permanece a diretriz de se criarem, por meio de lei, mecanismos que, na prática, relativizam o direito de propriedade. O texto continua a discriminar um setor da economia — curiosamente, aquele que tem garantido a estabilidade do país. Mesmo no que diz respeito aos meios de comunicação, é preciso tomar cuidado. Nada impede que se criem leis que funcionem, sob o pretexto de garantir o respeito aos Direitos Humanos, como formas veladas de censura. Todo cuidado é pouco com quem não gosta de Democracia. E eles não gostam!
Pesquisa. Washington Lima
Decreto dos Direitos Humanos
Apresentação
Ao assinar o decreto presidencial que institui o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, reafirmo que o Brasil fez uma opção definitiva pelo fortalecimento da democracia. Não apenas democracia política e institucional, grande anseio popular que a Constituição de 1988 já materializou, mas democracia também no que diz respeito à igualdade econômica e social.
O PNDH-3 representa um verdadeiro roteiro para seguirmos consolidando os alicerces desse edifício democrático: diálogo permanente entre Estado e sociedade civil; transparência em todas as esferas de governo; primazia dos Direitos Humanos nas políticas internas e nas relações internacionais; caráter laico do Estado; fortalecimento do pacto federativo; universalidade, indivisibilidade e interdependência dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais; opção clara pelo desenvolvimento sustentável; respeito à diversidade; combate às desigualdades; erradicação da fome e da extrema pobreza.  As políticas públicas em Direitos Humanos que o governo federal desenvolve se distribuem por todas as áreas da administração e um ponto forte nesta terceira edição do PNDH é o fato inédito de ele ser proposto por 30 ministérios. 
Em janeiro de 2008, no Rio de Janeiro, durante cerimônia de homenagem aos mortos do Holocausto e de Auschwitz, convoquei uma ampla jornada de discussões, debates e seminários para atualizar o PNDH que o Brasil já possuía desde 1996, com uma importante ampliação em 2002. Tratava-se de revisar o programa, assimilando demandas crescentes da sociedade e incorporando elementos dos tratados internacionais mais recentes, seja do sistema ONU, seja da OEA. Cumpriu-se agenda intensa com essa finalidade, em todo o País, culminando com a realização da 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, que reuniu em Brasília cerca de 1.200 delegados e 800 convidados ou observadores.
O PNDH-3 incorpora, portanto, resoluções da 11ª Conferência Nacional de Direitos Humanos e propostas aprovadas nas mais de 50 conferências nacionais temáticas, promovidas desde 2003 – segurança alimentar, educação, saúde, habitação, igualdade racial, direitos da mulher, juventude, crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, idosos, meio ambiente etc. –, refletindo um amplo debate democrático sobre as políticas públicas dessa área.
No início de nosso governo, conferimos status de ministério à Secretaria Especial dos Direitos Humanos e criamos a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, também com força de ministério, destinadas, as três, a articular esforços com todas as demais áreas da administração.
Cuidou-se, assim, que a proteção aos Direitos Humanos fosse concebida como ação integrada de governo e, mais ainda, como verdadeira política de Estado, com prosseguimento sem sobressaltos quando houver alternância de partidos no poder, fato que é natural e até indispensável na vida democrática.
No âmbito da política econômica e nos exercícios orçamentários, foi feito grande esforço para assegurar aos brasileiros o mais elementar entre todos os Direitos Humanos, que é a alimentação garantida a todas as famílias pobres. Hoje, a fome ainda não está erradicada, mas já podemos saudar a retirada de 19 milhões de pessoas da extrema pobreza e anunciar que foi alcançada antecipadamente uma das Metas do Milênio fixadas pela ONU – reduzir pela metade a extrema pobreza até 2015. Também buscamos garantir às pessoas trabalho e renda, criando mais de 11 milhões de empregos formais, o que possibilitou a 26 milhões de brasileiros alçarem a condição de classe média.
Há saldos evidentes em todas as demais áreas vinculadas aos Direitos Humanos. Na 8ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, 1200 delegados adultos e 600 adolescentes debateram, pela primeira vez, a elaboração de um plano decenal para esse segmento. Avaliaram também a implantação do chamado Sistema Nacional do Atendimento Socioeducativo, a nova lei de adoção e o Plano Nacional de Garantia do Direito à Convivência Familiar e Comunitária.
O Brasil organizou, em 2008, o maior congresso mundial sobre o combate à exploração sexual de crianças, com 3500 participantes de 170 países. E temos obtido marcos positivo no combate ao trabalho infantil. A cada ano, crescem e são aperfeiçoados os programas de proteção aos defensores dos Direitos Humanos, às vítimas e testemunhas ameaçadas e aos adolescentes sob risco de morte.
O combate à tortura e o enfrentamento das modalidades recentes de trabalho escravo, assim como o empenho para erradicar o sub-reitor civil de nascimento também se ampliaram de modo palpável nos últimos anos. Destaco ainda a parceria entre a SEDH e o MEC para priorizar no próximo decênio o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, eixo mais estratégico para transformar o Brasil num país onde, de fato, todos assimilem os sentimentos de solidariedade e respeito à pessoa humana. No que se refere às pessoas com deficiência, o Brasil é um dos países mais inclusivos das Américas, tanto pela legislação avançada como pelo conjunto das políticas públicas dirigidas a essa população.
A conquista mais recente nesse campo foi a ratificação da Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, com a particularidade de ter sido incorporada à nossa legislação com equivalência de emenda constitucional. O Estatuto que o Legislativo vem discutindo, em fase avançada de tramitação, já poderá assimilar todos os preceitos e exigências desse novo tratado internacional adotado pelo Brasil. Outro importante avanço está consignado na aprovação do Estatuto do Idoso, consolidando diferentes normas de proteção a esses milhões de brasileiros, que, nos últimos anos, assumem crescente participação nos debates de políticas públicas e demonstram seu imenso potencial de engajamento em todas as dimensões da vida produtiva e cultural da Nação.
Tenho reiterado que um momento muito importante de nosso mandato foi a realização da 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, travestis e transexuais, em 2008, marco histórico na caminhada para construirmos um país sem qualquer tipo de intolerância homo fóbica. A Lei Maria da Penha tornou-se um marco histórico no enfrentamento da violência contra a mulher. Mesmo enfrentando resistências extremadas, vão se consolidando as ações afirmativas de inclusão da população afrodescendente e de reconhecimento dos direitos de quilombolas.
O encerramento das controvérsias sobre a Raposa Serra do Sol sinaliza a decisão do Estado Brasileiro de assegurar aos povos indígenas o direito a suas terras ancestrais. Reconhecendo o direito à moradia digna como um direito humano, em 2005 foi criado o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), que conta anualmente com cerca de um bilhão de reais para projetos de urbanização ou construção de moradias destinadas à população de baixa renda.
As ações de regularização de favelas e áreas similares já atingiram 387 municípios e mais de 1,7 milhão de famílias estão com o processo de regularização fundiária iniciada. Lançamos em 2009 o programa Minha Casa, Minha Vida, visando a construir um milhão de moradias nos próximos anos. Nas regiões de indicadores sociais mais problemáticos, o programa “Territórios da Cidadania” aglutina 1800 municípios para unificar distintas ações de combate à pobreza, ao mesmo tempo em que fortalece a agricultura familiar e projetos de reforma agrária.
No tocante à questão dos mortos e desaparecidos políticos do período ditatorial, o PNDH-3 dá um importante passo no sentido de criar uma Comissão Nacional da Verdade, com a tarefa de promover esclarecimento público das violações de Direitos Humanos por agentes do Estado na repressão aos opositores.
Só conhecendo inteiramente tudo o que se passou naquela fase lamentável de nossa vida republicana o Brasil construirá dispositivos seguros e um amplo compromisso consensual – entre todos os brasileiros – para que tais violações não se repitam nunca mais. Todos esses avanços são robustos e animadores, mas não podem esconder os problemas ainda presentes. Questões muito sérias continuam desafiando os poderes públicos, nos três níveis federados, bem como a sociedade civil organizada.
Refiro-me à violência que ainda mostra índices alarmantes nas grandes cidades; à prostituição infantil; grupos de extermínio; persistência do trabalho escravo e do trabalho infantil; superpopulação e condições degradantes denunciadas nos presídios; práticas de tortura; cultura elitista revelada na resistência aos direitos dos quilombolas e indígenas, bem como nos ataques sofridos pelas ações afirmativas; criminalização de movimentos sociais em algumas unidades da Federação.
Não haverá paz no Brasil e no mundo enquanto persistirem injustiças, exclusões, preconceitos e opressão de qualquer tipo. A equidade e o respeito à diversidade são elementos basilares para que se alcance uma convivência social solidária e para que os Direitos Humanos não sejam letra morta da lei. Este PNDH-3 será um roteiro consistente e seguro para seguir consolidando a marcha histórica que resgata nosso País de seu passado escravista, subalterno, elitista e excludente, no rumo da construção de uma sociedade crescentemente assentada nos grandes ideais humanos da liberdade, da igualdade e da fraternidade.
Abertura
Toda pessoa tem direitos inerentes à sua natureza humana, sendo respeitada sua dignidade e garantida a oportunidade de desenvolver seu potencial de forma livre, autônoma e plena. Os princípios históricos dos Direitos Humanos são orientados pela afirmação do respeito ao outro e pela busca permanente da paz. Paz que, em qualquer contexto, sempre tem seus fundamentos na justiça, na igualdade e na liberdade.
Os brasileiros – especialmente os setores populares organizados – encontraram na agenda dos Direitos Humanos um conteúdo fundamental de suas lutas em diferentes cenários. Antes, na resistência à ditadura. Hoje, para exigir a efetivação de relações sociais igualitárias e justas. É sob o impulso dinâmico desses movimentos que os Direitos Humanos se fortalecem, erguendo como bandeira a democratização permanente do Estado e da própria sociedade. É deles, também, que o Estado vem colhendo crescentemente demandas e exigências para incorporá-las a sua ação programática nas diferentes políticas públicas.
O reconhecimento e a incorporação dos Direitos Humanos no ordenamento social, político e jurídico brasileiro resultam de um processo de conquistas históricas, que se materializaram na Constituição de 1988. Desde então, avanços institucionais vão se acumulando e começa a nascer um Brasil melhor, ao mesmo tempo em que o cotidiano nacional ainda é atravessado por violações rotineiras desses mesmos direitos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, lançada em 10 de dezembro de 1948, fundou os alicerces de uma nova convivência humana, tentando sepultar o ódio e os horrores do nazismo, do holocausto, do gigantesco morticínio que custou 50 milhões de vidas humanas em seis anos de guerra.
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Os diversos pactos, tratados e convenções internacionais que a ela sucederam construíram, passo a passo, um arcabouço mundial para proteção dos Direitos Humanos. Em 1993, a comunidade internacional atualizou a compreensão sobre os elementos básicos desses instrumentos na Conferência de Viena, da ONU, fortalecendo os postulados da universalidade, indivisibilidade e interdependência. Universalidade estabelece que a condição de existir como ser humano é requisito único para a titularidade desses direitos. Indivisibilidade indica que os direitos econômicos, sociais e culturais são condição para a observância dos direitos civis e políticos, e vice-versa.
O conjunto dos Direitos Humanos perfaz uma unidade indivisível, interdependente e inter-relacionada. Sempre que um direito é violado, rompe-se a unidade e todos os demais direitos são comprometidos. A Conferência de Viena também firmou acordo sobre a importância de que os Direitos Humanos passassem a ser conteúdo programático da ação dos Estados nacionais.
Por isso, recomendou que os países formulassem e implementassem Programas e Planos Nacionais de Direitos Humanos. Redemocratizado, o Estado brasileiro ratificou os principais instrumentos internacionais de Direitos Humanos, tornando-os parte do ordenamento nacional. Isso significa que, em termos jurídico-políticos, eles se constituem em exigência de respeito a suas determinações pelo país.
A Carta Constitucional inclui entre os fundamentos do Estado brasileiro a cidadania e a dignidade da pessoa humana, estabelecendo como objetivo primordial a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, além de comprometer-se com o desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza, redução das desigualdades sociais e regionais e a promoção do bem-estar de todos, sem preconceitos ou discriminação de qualquer tipo. E obriga o país a reger suas relações internacionais pela prevalência dos Direitos Humanos.
As diretrizes nacionais que orientam a atuação do poder público no âmbito dos Direitos Humanos foram desenvolvidas a partir de 1996, ano de lançamento do primeiro Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH I. Passados mais de dez anos do fim da ditadura, as demandas sociais da época se cristalizaram com maior ênfase na garantia dos direitos civis e políticos. O Programa foi revisado e atualizado em 2002, sendo ampliado com a incorporação dos direitos econômicos, sociais e culturais, o que resultou na publicação do segundo Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH II.
A terceira versão do Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3 representa mais um passo largo nesse processo histórico de consolidação das orientações para concretizar a promoção dos Direitos Humanos no Brasil. Entre seus avanços mais robustos, destaca-se a transversalidade e inter-ministerialidade de suas diretrizes, de seus objetivos estratégicos e de suas ações programáticas, na perspectiva da universalidade, indivisibilidade e interdependência dos direitos. O debate público, em escala nacional, para elaboração do PNDH-3 coincidiu com os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e com a realização da 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos (11ª CNDH). 
Convocada por decreto presidencial em abril de 2008, a 11ª Conferência contou com um Grupo de Trabalho Nacional instituído pela Portaria nº 344 da SEDH/PR, cuja tarefa era coordenar as atividades preparatórias, formular propostas e orientar as conferências estaduais e distritais. Sua composição incluiu representantes de entidades nacionais e movimentos de Direitos Humanos, bem como membros dos Poderes Executivos, Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública. A Executiva Nacional da Conferência foi integrada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados e pelo Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos.
Essa composição tripartite garantiu interação entre diferentes segmentos atuantes na luta pela afirmação dos Direitos Humanos no país, num difícil, mas responsável exercício de diálogo democrático onde não faltaram tensões, divergências e disputas. Com o lema “Democracia, Desenvolvimento e Direitos Humanos: superando as desigualdades”, a 11ª Conferência teve como objetivo principal constituir um espaço de participação democrática para revisar e atualizar o PNDH, com o desafio de tratar de forma integrada as múltiplas dimensões dos Direitos Humanos. Para tanto, optou-se pela metodologia de guiar as discussões em torno de eixos orientadores, o que gerou um claro diferencial em relação aos programas anteriores, organizados em temas específicos.
Pautados pela transversalidade temática, pela metodologia integradora e pela articulação entre os poderes públicos e as organizações da sociedade civil, os 26 estados e o Distrito Federal convocaram e realizaram oficialmente suas conferências, garantindo força institucional ao debate. Realizaram-se 137 encontros prévios às etapas estaduais e distrital, denominados Conferências Livres, Regionais, Territoriais, Municipais ou Pré-Conferências.
Participaram ativamente do processo cerca de 14 mil pessoas, reunindo membros dos poderes públicos e representantes dos movimentos de mulheres, defensores dos direitos da criança e do adolescente, pessoas com deficiência, negros e quilombolas, militantes da diversidade sexual, pessoas idosas, ambientalistas, sem-terra, sem-teto, indígenas, comunidades de terreiro, ciganos, populações ribeirinhas, entre outros. A iniciativa, compartilhada entre sociedade civil e poderes republicanos, mostrou-se capaz de gerar as bases para formulação de uma Política Nacional de Direitos Humanos como verdadeira política de Estado.
O PNDH-3 está estruturado em seis eixos orientadores, subdivididos em 25 diretrizes, 82 objetivos estratégicos e 521 ações programáticas, que incorporam ou refletem os 7 eixos, 36 diretrizes e 700 resoluções aprovadas na 11ª Conferência Nacional de Direitos Humanos, realizada em Brasília entre 15 e 18 de dezembro de 2008, como coroamento do processo desenvolvido no âmbito local, regional e estadual.
O Programa também inclui, como alicerce de sua construção, propostas aprovadas em cerca de 50 conferências nacionais temáticas realizadas desde 2003 sobre igualdade racial, direitos da mulher, segurança alimentar, cidades, meio ambiente, saúde, educação, juventude, cultura etc.
No âmbito da SEDH/PR, cumpre destacar a realização de duas Conferências Nacionais das Pessoas com Deficiência; duas Conferências Nacionais dos Direitos da Pessoa Idosa; quatro Conferências Nacionais dos Direitos da Criança e do Adolescente; do 3º Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes; da 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Merece destaque, também, as diretrizes aprovadas na 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, que formulou uma nova perspectiva de fortalecimento da segurança pública, entendida como direito humano fundamental, rompendo com o passado de identificação entre ação policial e violação de direitos.
Os compromissos de promoção e proteção dos Direitos Humanos expressos no PNDH-3 estendem-se para além da atual administração e devem ser levados em consideração independentemente da orientação política das futuras gestões. A agenda de promoção e proteção dos Direitos Humanos deve transformar-se numa agenda do Estado brasileiro, tendo como fundamentos os compromissos internacionais assumidos pelo país.
A observância do pacto federativo – que sinaliza as responsabilidades dos três Poderes, do Ministério Público e da Defensoria Pública, bem como os compromissos das três esferas administrativas do Estado – é uma exigência central para que os objetivos do PNDH-3 sejam alcançados e efetivados como política de Estado. A responsabilidade do Estado brasileiro frente aos tratados internacionais deve ser assumida pelos três poderes, nos diferentes níveis da federação, cabendo ao Executivo Federal a atribuição de responder pelo seu cumprimento. Justificam-se, assim, no PNDH-3, as recomendações feitas aos outros entes federados e demais poderes republicanos.
O PNDH-3 é estruturado nos seguintes eixos orientadores: Interação Democrática entre Estado e Sociedade Civil; Desenvolvimento e Direitos Humanos; Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades; Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência; Educação e Cultura em Direitos Humanos; Direito à Memória e à Verdade. Compreendendo que todos os agentes públicos e todos os cidadãos são responsáveis pela efetivação dos Direitos Humanos no país, o tema da Interação Democrática entre Estado e Sociedade Civil abre o Programa.
O compromisso compartilhado e a participação social na construção e monitoramento das distintas políticas públicas são essenciais para que a consolidação dos Direitos Humanos seja substantiva e portadora de forte legitimidade democrática. O PNDH-3 propõe a integração e o aprimoramento dos fóruns de participação existentes, bem como a criação de novos espaços e mecanismos institucionais de interação e acompanhamento.
A estratégia relativa ao tema Desenvolvimento e Direitos Humanos é centrada na inclusão social e em garantir o exercício amplo da cidadania, garantindo espaços consistentes às estratégias de desenvolvimento local e territorial, agricultura familiar, pequenos empreendimentos, cooperativismo e economia solidária. 
O direito humano ao meio ambiente e às cidades sustentáveis, bem como o fomento a pesquisas de tecnologias socialmente inclusivas constituem pilares para um modelo de crescimento sustentável, capaz de assegurar os direitos fundamentais das gerações presentes e futuras. O tema Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades complementa os anteriores e dialoga com as intervenções desenvolvidas no Brasil para reduzir a pobreza e garantir geração de renda aos segmentos sociais mais pobres, contribuindo de maneira decisiva para a erradicação da fome e da miséria. As conquistas recentes das políticas sociais ainda requerem eliminação de barreiras estruturais para sua efetivação plena.
O PNDH-3 reconhece essa realidade e propõe diretrizes indispensáveis para a construção de instrumentos capazes de assegurar a observância dos Direitos Humanos e para garantir sua universalização. As arraigadas estruturas de poder e subordinação presentes na sociedade e na hierarquia das instituições policiais têm sido historicamente marcadas pela violência, gerando um círculo vicioso de insegurança, ineficiência, arbitrariedades, torturas e impunidade.
O eixo Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência aborda, em suas diretrizes e objetivos estratégicos, metas para a diminuição da violência, redução da discriminação e da violência sexual, erradicação do tráfico de pessoas e da tortura. Propõe reformular o sistema de Justiça e Segurança Pública, avançando propostas de garantia do acesso universal à Justiça, com disponibilização de informações à população, fortalecimento dos modelos alternativos de solução de conflitos e modernização da gestão do sistema judiciário.
O eixo prioritário e estratégico da Educação e Cultura em Direitos Humanos se traduz em uma experiência individual e coletiva que atua na formação de uma consciência centrada no respeito ao outro, na tolerância, na solidariedade e no compromisso contra todas as formas de discriminação, opressão e violência. É esse o caminho para formar pessoas capazes de construir novos valores, fundada no respeito integral à dignidade humana, bem como no reconhecimento das diferenças como elemento de construção da justiça.
O desenvolvimento de processos educativos permanentes visa a consolidar uma nova cultura dos Direitos Humanos e da paz. O capítulo que trata do Direito à Memória e à Verdade encerra os temas transversais do PNDH-3. A memória histórica é componente fundamental na construção da identidade social e cultural de um povo e na formulação de pactos que assegurem a não repetição de violações de Direitos Humanos, rotineiras em todas as ditaduras, de qualquer lugar do planeta.
Nesse sentido, afirmar a importância da memória e da verdade como princípios históricos dos Direitos Humanos é o conteúdo central da proposta. Jogar luz sobre a repressão política do ciclo ditatorial, refletir com maturidade sobre as violações de Direitos Humanos e promover as necessárias reparações ocorridas durante aquele período são imperativos de um país que vem comprovando sua opção definitiva pela democracia. O PNDH-3 apresenta as bases de uma Política de Estado para os Direitos Humanos. Estabelece diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas a serem trilhados nos próximos anos.
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A definição operacional de sua implementação, com estabelecimento de prazos, será garantida por meio de Planos de Ação a serem construídos a cada dois anos, sendo fixados os recursos orçamentários, as medidas concretas e os órgãos responsáveis por sua execução. O texto final deste Programa é fruto de um longo e meticuloso processo de diálogo entre poderes públicos e sociedade civil. Representada por diversas organizações e movimentos sociais, esta teve participação novamente decisiva em todas as etapas de sua construção.
A base inicial do documento foi constituída pelas resoluções aprovadas na 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, que compuseram um primeiro esqueleto do terceiro PNDH. Conteúdos angulares das 50 conferências nacionais já mencionadas foram incorporados ao texto. O portal da SEDH/PR expôs durante meses uma redação inicial, para suscitar aperfeiçoamentos e novas sugestões. Seguiram-se outros meses de delicada negociação interna entre diferentes áreas de governo até se chegar ao documento definitivo.
Merece destaque o fato inédito e promissor de que 30 ministérios assinam a exposição de motivos requerendo ao Presidente da República a publicação do decreto que estabelece este terceiro Programa Nacionais de Direitos Humanos. O desafio agora é concretizá-lo
+ Liberdade de Expressão - Arquivo para fevereiro 2010 Instituto Millenium realiza 1º Fórum Democracia e Liberdade de Expressão - Com um comentário. Do Comunismo nunca mais: Instituto Millenium realiza 1º Fórum Democracia e Liberdade de Expressão.
A liberdade de expressão está sendo constantemente ameaçada no Brasil e, especialmente, em alguns países vizinhos da América Latina. Infelizmente, muitas pessoas desconhecem o fato de que sem liberdade de expressão e de imprensa não existe uma democracia plena e madura. Dessa forma, o Instituto Millenium, que tem a missão de promover a democracia, a economia de mercado, o estado de direito e a liberdade, está organizando o 1º. Fórum Democracia e Liberdade de Expressão justamente para debater as ameaças à liberdade de expressão e, consequentemente, à democracia.
O objetivo desse evento, portanto, é mostrar todos os pilares que sustentam a liberdade de expressão, o impacto da ausência desse valor na democracia e no estado de direito, bem como a necessidade de se criar mecanismos para que nenhum governo possa violar esse importante direito. Nossos eventos são dirigidos para jornalistas, formadores de opinião, acadêmicos e empresários, sempre tendo uma atitude positiva e propositiva para impulsionar a prosperidade e o desenvolvimento humano do Brasil.   
O Instituto Millenium é formado por jornalistas, intelectuais, acadêmicos, executivos e empresários que estão comprometidos com os valores acima referidos e com a nossa Carta de Princípios. É mantido por doações de pessoas físicas e jurídicas de direito privado, e não aceita verbas públicas… O “1º Fórum Democracia e Liberdade de Expressão” será realizado no dia 1º de março de 2010, das 09h às 19h, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza, em São Paulo.
Palestrantes:
Adrián Ventura
Jornalista argentino. Colunista do jornal “La Nación”
Amaury de Souza
Cientista político, sócio-diretor da Techne e da MCM Consultores Associados e autor de “A agenda Internacional do Brasil: A política externa brasileira de FHC a Lula” (Campus, 2009). 
Arnaldo Jabor
Cineasta e comentarista da TV Globo e da rádio CBN. Autor de “Amor é prosa, sexo é poesia: crônicas afetivas” (Objetiva, 2004) e “Amigos ouvintes” (Globo, 2009).
Carlos Alberto Di Franco
Doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra, professor de Ética, diretor do Master em Jornalismo e da Di Franco-Consultoria em Estratégia de Mídia.
Carlos Alberto Sardenberg
Jornalista, comentarista econômico da TV Globo e âncora da rádio CBN.
Carlos Vera
Jornalista equatoriano. Autor do livro “¡Nunca mordaza!” (Paradiso Editores)
Demétrio Magnoli
Sociólogo, Doutor em Geografia Humana pela USP e colunista dos jornais “O Estado de S. Paulo” e “O Globo”. É autor dos livros “O mundo contemporâneo” (Saraiva, 2004), “História das guerras” (Contexto, 2006) e “Uma gota de sangue” (Contexto, 2009).
Denis Rosenfield
Filósofo, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutor em Estado pela Universidade de Paris. É articulista do jornal “O Estado de S. Paulo” e editor da revista “Filosofia Política”.
Fernando Gabeira
Escritor, jornalista e deputado federal
Luis Erlanger
Jornalista e diretor da Central Globo de Comunicação
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Marcel Granier
Presidente da emissora venezuelana RCTV (Rádio Caracas Televisão).
Marcelo Madureira
Humorista e integrante do grupo “Casseta & Planeta”.
Miro Teixeira
Advogado, jornalista, ex-ministro das Comunicações e deputado federal
Reinaldo Azevedo
Jornalista e articulista da “Veja”. É autor dos livros “O país dos petralhas” (Record, 2008) e “Máximas de um país mínimo” (Record, 2009).
Roberto Romano. 
Professor de Ética e Filosofia Política da Unicamp. Autor dos livros “O caldeirão de Medéia” (Perspectiva, 2001), “Moral e Ciência – a monstruosidade no século XVIII” (Senac, 2002) e “O desafio do Islã e outros desafios” (Perspectiva, 2005).
Sidnei Basile
Jornalista e vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Abril. É autor de “A ética e o caminho das pedras – elementos de jornalismo econômico” (Negócio Editora/Campus, 2002).
Tonico Ferreira
É jornalista da TV Globo
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Papa Bento XVI pede a bispos brasileiros que orientem os católicos na política.

De Ordem Livre/Movimento pela Liberdade Movimento pela Liberdade faz passeata Domingo no Rio de Janeiro/RJ.
23 de Fevereiro de 2010 por Bruno Garschagen
Para as pessoas de bem que estarão no Rio de Janeiro no próximo domingo, dia 28, um convite: o Movimento pela Liberdade fará uma passeata contra o terceiro Plano Nacional dos Direitos Humanos (PNDH-3), criado pelo governo federal. A manifestação inicia a caminhada no início da praia do Leblon.
O movimento visa juntar pessoas indignadas com mais esta tentativa de invasão à nossa liberdade que é o PNDH-3, um projeto que visa relativizar ainda mais o direito à propriedade privada, a volta da censura, o aumento da segregação racial, o julgamento por um tribunal parcial e aparelhado de apenas uma das partes que cometeram crimes durante a ditadura, deixando a outra parcela de criminosos impunes, entre outras tantas aberrações.
O manifesto pode ser lido aqui.
Fica o convite e o alerta do inglês Edmund Burke, acertadamente inserido no final do documento: “Para o triunfo do mal, basta que as pessoas de bem nada façam”.
Mais no blog Movimento pela Liberdade:
. Movimento pela Liberdade faz passeata domingo no R…
Fontes:
Ordem Livre - http://www.ordemlivre.org
Movimento Pela Liberdade – http://contrapndh3.blogspot.com 
MAIS:
Baixar Vídeos: Rodrigo Constantino alerta sobre a ameaça totalitária do PNDH-3 e convida para protesto no RJ.
Abaixo a Ditadura
Convocação para uma passeata no dia 28 de fevereiro, às 10h no começo da praia do Leblon, contra esse programa autoritário chamado PNDH-3. Vamos dar um basta a esta tentativa do governo de colocar o Brasil no caminho da servidão que se encontra a Venezuela.
PNDH NO BRAZIL – SIGNIFICA UM PLOC
PLOC. (Planejamento, Liderança, Organização e Concordância).
P – Planejamento. (É uma ferramenta administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina. Sendo, portanto, o lado racional da ação).
Exemplo:
O planejamento consiste em uma importante tarefa de gestão e administração, que está relacionada com a preparação, organização e estruturação de um determinado objetivo. É essencial na tomada de decisões e execução dessas mesmas tarefas. Posteriormente, o planejamento também a confirmação se as decisões tomadas foram acertadas (feedback).
Um indivíduo que utiliza o planejamento como uma ferramenta no seu trabalho demonstra um interesse em prever e organizar ações e processos que vão acontecer no futuro, aumentando a sua racionalidade e eficácia.
Existem três níveis de planejamento: EstratégicoTático eOperacional. O estudo dos sistemas, proposto por L. Bertalanffy originou grandes avanços na área tecnológica do planejamento, revolucionando a educação, a organização militar e a forma como são tratados os problemas ecológicos.
ExemploEstratégicoÉ agir de forma estudada e planejada visando atingir um objetivo pré-determinado. É fazer as coisas bem pensadas e articuladas para atingir alvos pré-estabelecidos.
Tático. Se você quer mesmo saber o que significa "tática", basta dizer que é uma "estratégia" levada até as últimas consequências.
Operacional. É um adjetivo relativo à operação e serve para qualificar alguma coisa que está pronta para funcionar, que está em condições para realizar operações.
O conceito de planejamento tem um caráter multidisciplinar. Por exemplo, o planejamento econômico - que surgiu depois da II Guerra Mundial em alguns países ocidentais - tem como objetivo determinar objetivos e meios dentro de uma empresa, criando estratégias que culminam no benefício dessa mesma empresa. No Brasil, o Ministério do Planejamento foi criado em Janeiro de 1962, e o seu nome foi alterando ao longo dos anos, até se tornar no MPOG - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Este ministério tem como alguns dos seus objetivos fazer o planejamento e coordenação de políticas de gestão da administração pública federal e viabilizar novas fontes de recursos para planos do Governo.
Planejamento estratégico
O planejamento estratégico é um importante componente do planejamento empresarial, que facilita de forma substancial a gestão de uma empresa. Pensar e fazer planos de uma maneira estratégica é essencial no contexto do empreendedorismo, porque facilita na determinação de objetivos e estratégias para alcançar esses objetivos.
Planejar estrategicamente significa usar os recursos disponíveis de forma eficiente, aumentando a produtividade de um indivíduo ou empresa. A gestão do tempo é crucial para qualquer empresa, pois é um dos recursos mais valiosos à nossa disposição. A gestão estratégica dos riscos também é uma área importante para qualquer empresa.
O planejamento financeiro também pode ser incluído em uma forma de planejamento estratégico. É de grande importância para a empresa, sendo que remete para a previsão das receitas e despesas, criando uma estimativa dos meios financeiros que serão necessários para o futuro e manutenção da empresa.
Planejamento familiar
O planejamento familiar está garantido pela Constituição Federal e representa o conjunto de medidas que ajudam pessoas a planejarem a gestão do tamanho da sua família, ou seja, se desejam ter mais filhos ou não.
Desde 2007 existe no Brasil a Política Nacional de Planejamento Familiar, oferecem diversos métodos contraceptivos para pessoas que não pretendam ter filhos. O planejamento familiar pode dar mais qualidade de vida de um casal, que têm somente os filhos que foram planejados de acordo com as suas condições.
Infelizmente, no Brasil muitas vezes o planeamento familiar só está disponível a pessoas de classes sociais mais altas, sendo que indivíduos mais pobres têm vários filhos sem condições para criá-los de forma digna.
Planejamento escolar
O planejamento escolar é uma ferramenta usada por um professor, que facilita o seu trabalho. Tem como objetivo melhorar a qualidade de vida e do ensino. Através do planejamento escolar, um professor programa e planeja as atividades que vai propor aos seus alunos, e determina quais os objetivos pretendidos para cada atividade. Existem três modalidades nesta área: o plano de ensino, plano de aulas e plano da escola.
L – Liderança. (É a arte de comandar pessoasatraindo seguidores e influenciando de forma positiva mentalidades e comportamentos). Exercer a função de liderança.
Exemplo:
A liderança pode surgir de forma natural, quando uma pessoa se destaca no papel de líder, sem possuir forçosamente um cargo de liderança. É um tipo de liderança informal. Quando um líder é eleito por uma organização e passa a assumir um cargo de autoridade, exerce uma liderança formal. Um líder é uma pessoa que dirige ou aglutina (Unir) um grupo, podendo estar inserido no contexto de indústria, no exército, etc. Existem vários tipos de líder, que mudam em função das características do grupo (unidade de combate equipe de trabalho, grupo de adolescentes).
O líder tem a função de unir os elementos do grupo, para que juntos possam alcançar os objetivos do grupo. A liderança está relacionada com a motivação, porque um líder eficaz sabe como motivar os elementos do seu grupo ou equipe.
Novas abordagens sobre o tema defendem que a liderança é um comportamento que pode ser exercitado e aperfeiçoado. As habilidades de um líder envolvem carisma, paciência, respeito, disciplina e, principalmente, a capacidade de influenciar os subordinados.
A palavra liderança tem origem no termo em inglês leader, que significa líder. Em inglês, liderança é traduzida para leadershipEx: He is a good boss because he has good leadership skills./Ele é um bom chefe porque tem boa capacidade de liderança.
Tipos ou estilos de liderança
Os três estilos clássicos de liderança, que definem a relação entre o líder e os seus seguidores, são: Autocrática, Democrática e Liberal (ou Laissez-faire).
Liderança Autocrática: É um tipo de liderança autoritária, na qual o líder impõe as suas ideias e decisões ao grupo. O líder não ouve a opinião do grupo.
Liderança Democrática: O líder estimula a participação do grupo e orienta as tarefas. É um tipo de liderança participativa, em que as decisões são tomadas após debate e em conjunto.
Liderança Liberal: Há liberdade e total confiança no grupo. As decisões são delegadas e a participação do líder é limitada.
Liderança nas Organizações
Em uma organização, a liderança é um tema de fundamental importância, pois está relacionado com o sucesso ou o fracasso, com conseguir ou não atingir os objetivos definidos. Principalmente no contexto empresarial ou de uma organização, é importante saber fazer a distinção entre líder e chefe. Um chefe tem a autoridade para mandar e exigir obediência dos elementos do grupo porque muitas vezes se considera superior a eles. Um bom líder aponta a direção para o sucesso, exercendo disciplina, paciência, compromisso, respeito e humildade.
O – Organização. (Ato ou efeito de organizar; estrutura, empresa ou organismo; disposição com a ordem e o método necessários à prossecução de determinado objetivo; disposição com uma estética coerente, considerada agradável).
Exemplo:
Organização é uma palavra originada do Grego "organon" que significa instrumento, utensílio, órgão ou aquilo com que se trabalha. De um modo geral, organização é a forma como se dispõe um sistema para atingir os resultados pretendidos.
Podemos falar de organização escolarorganização empresarial, organização pessoalorganização de eventosorganização domésticaorganização de Moedas etc.
Em todas essas aplicações, o sentido de organização se baseia na forma com as pessoas se inter-relacionam entre si e na ordenação e distribuição dos diversos elementos envolvidos, com vista a uma mesma finalidade.
Em Administração de Empresas, entende-se por organização uma entidade social formada por duas ou mais pessoas que trabalham de forma coordenada em determinado ambiente externo visando um objetivo coletivo. Envolve a divisão de tarefas e atribuição de responsabilidades.
Dependendo do tipo de organização, há uma pessoa que exerce um papel fundamental nas funções de liderança, planejamento e controle dos recursos humanos e de outros recursos materiais, financeiros e tecnológicos disponíveis na empresa.
A estrutura de uma organização pode ser formal ou informal. Uma organização formal é planejada e estruturada seguindo um regulamento interno. Organização informal são as relações geradas espontaneamente entre as pessoas, resultado do próprio funcionamento e evolução da empresa.
Exemplo: Nº01A organização formal é um sistema planejado de esforço cooperativo no qual cada participante tem um papel definido a desempenhar e deveres e tarefas a executar. Abrange problemas de estruturas, normas, métodos e processos de trabalho, como concebidos pelos criadores da organização. Ex: Nº02. Já a organização informal envolve o padrão de comportamento adotado a maneira pelas quais os membros da organização realmente se comportam, ou seja, à medida que esses padrões não coincidam com o plano formal. 
Existe um conjunto de elementos que estão diretamente associados a uma organização, tais como: clientes, fornecedores, concorrentes, comunicação social, entre outros.
C – Concordância. (Ato ou efeito de concordar; harmonização das flexões de atitudes).
EXEMPLO
Direitos Humanos IR E VIR, Direitos Constitucionais e etc.
A partir do ano que vem, os recursos acumulados pelo 1% mais rico do planeta ultrapassarão a riqueza do resto da população, segundo um estudo da organização não-governamental britânica Oxfam. A riqueza desse 1% da população subiu de 44% do total de recursos mundiais em 2009 para 48% no ano passado, segundo o grupo.
Em 2016, esse patamar pode superar 50% se o ritmo atual de crescimento for mantido. O relatório, divulgado às vésperas da edição de 2015 do Fórum Econômico Mundial de Davos, sustenta que a "explosão da desigualdade" está dificultando a luta contra a pobreza global.
"A escala da desigualdade global é chocante", disse a diretora executiva da Oxfam Internacional, Winnie Byanyima.
"Apesar de o assunto ser tratado de forma cada vez mais frequente na agenda mundial, a lacuna entre os mais ricos e o resto da população continua crescendo a ritmo acelerado."
Desigualdade
A concentração de riqueza também se observa entre os 99% restantes da população mundial, disse a Oxfam. Essa parcela detém hoje 52% dos recursos mundiais. Porém, destes, 46% estão nas mãos de cerca de um quinto da população. Isso significa que a maior parte da população é dona de apenas 5,5% das riquezas mundiais. Em média, os membros desse segmento tiveram uma renda anual individual de US$ 3.851 (cerca de R$ 10.000) em 2014. Já entre aqueles que integram o segmento 1% mais rico, a renda média anual é de US$ 2,7 milhões (R$ 7 milhões).
A Oxfam afirmou que é necessário tomar medidas urgentes para frear o "crescimento da desigualdade". A primeira delas deve ter como alvo a evasão fiscal praticada por grandes companhias. O estudo foi divulgado um dia antes do aguardado discurso sobre o estado da União a ser proferido pelo presidente americano Barack Obama. Espera-se que o mandatário da nação mais rica - e uma das mais desiguais - do planeta defenda aumento de impostos para os ricos com o objetivo de ajudar a classe média.
Qual sua opinião?
Tudo isso nos faz pensar se o modelo atual do capitalismo realmente é o mais eficiente ou se aqueles que dizem que é o melhor modelo são apenas esses mesmos que controlam o mundo. Comente abaixo o que pensa do assunto e o que poderia ser feito.