segunda-feira, 7 de agosto de 2017

ALIMENTAÇÃO COMPLETA!

Quando os suplementos alimentares são realmente importantes?
A suplementação é utilizada em muitos casos para completar uma alimentação quando se é deficiente em alguma substância. Entretanto, suplementar sem ter carência pode resultar numa hipervitaminose.
Vitamina E
Também conhecida como tocoferol é uma vitamina lipossolúvel que está relacionada a inibição da peroxidação lipídica resultando na diminuição dos danos, pelos seus subprodutos, sobre o DNA. O α-tocoferol reagi com os radicais peroxil impedindo a formação de novos radicais e interrompendo a reação em cadeia.
O radical tocoperoxil, resultante da reação anterior, pode regenerar tocoferol pelo ácido ascórbico ou pela Glutationa reduzida. A suplementação pode ser eficiente em reduzir o estresse oxidativo e quantidade de lesões às células depois de um exercício exaustivo. Entretanto, os trabalhos na área são muito discrepantes para se chegar a uma conclusão sobre a suplementação com vitamina E, ou seja, são necessários mais estudos para poder se afirmar algo a respeito.
Vitamina C
A vitamina C é um tipo de antioxidante hidrossolúvel que tem a capacidade de regenerar o radical tocoferol, além de reagir com as espécies reativas de oxigênio e com os radicais peroxil que se encontram em fase aquosa.
Segundo o artigo, “a ineficiência da suplementação com vitamina C sobre a PL” seria devido a vitamina localiza-se em compartimentos aquosos que a impediriam de reagir diretamente com os radicais gerados na membrana lipídica, diminuindo sua eficácia em neutralizar radicais lipofílicos.
Glutamina
É um aminoácido essencial muito abundante no plasma e tecido muscular. Possui função na homeostase e bom funcionamento de numerosos tecidos, com destaque para o sistema imune e o intestino. Durante diversos estados catabólicos como exercícios exaustivos, infecções entre outros a homeostase da glutamina é colocada sob estresse.
A glutamina é essencial para a síntese de Glutamina que é um dos principais antioxidantes do organismo. A depleção de glutamina pode contribuir para um desequilíbrio entre os agentes oxidantes - ERO/antioxidantes -, aumentando as chances de oxidação de substâncias necessárias a integridade celular e a PL, o que resultaria em uma agravação das lesões teciduais.
No entanto, a efetividade dos resultados de suplementação com glutamina ainda é questionada por pesquisadores, pois cerca de 50% deste aminoácido é metabolizado por células da mucosa intestinal. Diferentes estudos têm sido realizados relacionando exercícios físicos e suplementação com vitamina E e glutamina, a maioria tenta relacionar ao estresse oxidativo e a redução da quantidade lesões celulares decorrentes de exercício exaustivos.
Já a vitamina C é estudada desde a época de Linus Pauling, e a redução de seus estoques corporais contribui para aumentar o estresse oxidativo.
Referências:
Publicações anteriores relacionadas:
Exercícios físicos e as espécies reativas de oxigênio
Entendendo o assombroso mundo das células
Antioxidante filosofal
Teoria das mutações somáticas
Estudo do envelhecimento no ciclo de vida do verme Caenorhabditis elegans

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