domingo, 16 de julho de 2017

NUTRIÇÃO ESPORTIVA

O carboidrato é um nutriente formado por blocos de estruturas de carbono, oxigênio e hidrogênio. Sua função principal principalmente é fornecer energia para o organismo. Não é novidade que ele é um elemento essencial na dieta do corredor que busca desempenho. Mas será que você sabe quando esse nutriente deve ser consumido? O Webrun conversou com a nutricionista Amanda Maffei, da Estima Nutrição, para entender os efeitos que o carboidrato causa no corpo do atleta. Confira:
Um dia antes da corrida
“O carboidrato que é consumido um dia antes da corrida fica estocado no organismo da pessoa como uma reserva de energia para os músculos. Em geral, um dia antes de provas de longa distância acontece o chamado jantar de massas justamente porque é necessário ao atleta, que busca performance, fazer essa reserva de ‘combustível”, explica.
Uma hora antes da corrida
“Quando consumido no pré, prova, uma hora antes da corrida, o carboidrato serve como uma fonte de energia imediata, então vai dar ao atleta mais disposição e explosão. Diferente de consumir no dia anterior, ele não será armazenado, vai ter o efeito de fazer o corredor largar com “aquele gás”, afirma a nutricionista.
Uma hora depois da prova
“Já nos pós treino/prova o carboidrato age na recuperação dos músculos, para que eles se regenerarem rapidamente. É mais recomendado que ele seja consumido nesse período, quando o atleta correu longas distâncias, após fazer 5 ou 10 km não é tão necessário consumir o carboidrato, senão essa fonte de energia fica acumulada sem necessidade e a pessoa pode até acabar engordando”, explica Amanda.
Além disso, é importante lembrar que o carboidrato está presente em diversos tipos de alimento, como massas, pães, cereais, entre outros, alguns deles são mais saudáveis do que outros. Portanto, se você segue uma dieta bastante restrita ou tem a preocupação de não consumir calorias extras, o ideal é conversar com seu nutricionista para saber qual a quantidade adequada e a melhor fonte de carboidrato para seu caso.
fonte: WEBRUN.COM
Quem pratica atividades físicas sabe que cada pessoa tem seu limite e o quanto pode ou não ultrapassá-lo. Para quem corre não é diferente, ao ir além do que deve, o corpo começa a dar alguns sinais, como por exemplo o over training. Lesões também são algo recorrente em pessoas que acabam exagerando na corrida.
Por isso o Webrun conversou com o fisioterapeuta Rodrigo Ribeiro, que deu algumas dicas para você não ser pego de surpresa. “Correr é algo natural para o ser humano, é a somatória de movimentos que trabalham na mesma cadência, e geram uma explosão de endorfina. Todo organismo precisa estar bem preparado para poder diminuir as chances de lesões, fadiga e sobrecargas musculoesqueléticas”, explica.
Não basta ter disposição e sair correndo sem orientações e preparo correto. O corpo a curto e médio prazo pode até ter um ótimo rendimento, mas sem o preparo adequado a médio e longo prazo alguns sintomas poderão surgir como indicativos de que algo está errado. E será que você sabe reconhecer esses sinais?
“Talvez o sinal mais claro, seja a queda no rendimento dos treinos. O corpo sempre vai apresentar sintomas que te mostrem que algo internamente está errado. Basta estar atento a isso”, conta o fisioterapeuta. Fadiga muscular, cansaço extremo e dificuldade de recuperação cardiovascular são alguns desses sinais.
O cansaço e dores musculares pós corrida são comuns e suportados pela grande parte dos corredores. “Um importante alerta relacionado à dor pós treino é que ela precisa diminuir de intensidade após 48 horas. Todo atleta amador ou profissional necessita de tempo para recuperação muscular e das articulações após as corridas”, completa Rodrigo.
Outro fator que indica que um corredor está por se lesionar é a qualidade do seu sono. Um estudo relatou o seguinte: os jovens atletas tinham 1,5 vezes mais propensão a se machucarem quando regularmente perdiam horas de sono, ou tinham pouca qualidade em seu repouso.
“Noites mal dormidas permitem ao organismo abrir portas às diversas doenças como gripes e resfriados, e principalmente, atrapalham que as estruturas do corpo se regenerem e estejam preparada a novos estímulos. Estudos também defendem que o organismo tem maior recuperação com no mínimo 8 horas de sono regular”, explica. Assim como o sono regular é imprescindível aos bons resultados, uma dieta equilibrada e direcionada ao treino, é primordial ao mesmo objetivo.
A dieta que um atleta amador precisa é diferente de um atleta profissional, assim como a de um corredor é totalmente diferente da de um nadador. Entender que cada organismo, cada tipo de atividade precisa de uma nutrição especifica é um passo necessário para resultados precisos e também ficar longe do risco de lesões.
Muitas metas tornam-se problemas, porque são mais do que o corpo do corredor pode aguentar, gerando uma cadeia de estresse interno e má atuação dos músculos e articulações. Nesse momento, o ideal é mudar a estratégia de treinos, diminuir o ritmo, respeitar o organismo e após o equilíbrio físico e emocional, o corredor poderá atingir em um menor tempo de treino a sua meta.
“O ideal é sempre manter um ritmo, escutar o organismo, e respeitar a rotina de treinos. A preparação física correta dos músculos é fundamental para o melhor desempenho. Se em algum momento, o atleta não teve um bom rendimento, não adianta compensar um treino mal realizado, ou não realizado, nos outros dias da semana”, diz o fisioterapeuta. Entenda e aceite o seu ritmo. Não se compare aos outros. Cada organismo reage de uma maneira. Fundamental é respeitar a si e entender que o corpo precisa de descanso.
Fique atento a qualquer tipo de sinais e sintomas que seu corpo possa apresentar, pois ele pode estar alertando de que algo não anda bem. É preciso que haja equilíbrio físico e emocional para alcançar os objetivos. Procure um bom profissional que possa avaliar e orientar de forma precisa.
fonte: WEBRUN.COM

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