O carboidrato é um nutriente formado por blocos de
estruturas de carbono, oxigênio e hidrogênio. Sua função principal principalmente é fornecer energia
para o organismo. Não é novidade que ele é um elemento essencial na dieta do
corredor que busca desempenho. Mas será que você sabe quando esse nutriente
deve ser consumido? O Webrun conversou com a nutricionista Amanda
Maffei, da Estima Nutrição, para entender os efeitos que o carboidrato causa no
corpo do atleta. Confira:
Um dia antes da corrida
“O carboidrato que é consumido um dia antes da
corrida fica estocado no organismo da pessoa como uma reserva de energia para
os músculos. Em geral, um dia antes de provas de longa distância acontece o
chamado jantar de massas justamente porque é necessário ao atleta, que busca
performance, fazer essa reserva de ‘combustível”, explica.
Uma hora antes da corrida
“Quando consumido no pré, prova, uma hora antes da
corrida, o carboidrato serve como uma fonte de energia imediata, então vai dar
ao atleta mais disposição e explosão. Diferente de consumir no dia anterior,
ele não será armazenado, vai ter o efeito de fazer o corredor largar com
“aquele gás”, afirma a nutricionista.
Uma hora depois da prova
“Já nos pós treino/prova o carboidrato age na
recuperação dos músculos, para que eles se regenerarem rapidamente. É mais
recomendado que ele seja consumido nesse período, quando o atleta correu longas
distâncias, após fazer 5 ou 10 km não é tão necessário consumir o carboidrato,
senão essa fonte de energia fica acumulada sem necessidade e a pessoa pode até
acabar engordando”, explica Amanda.
Além disso, é importante lembrar que o carboidrato
está presente em diversos tipos de alimento, como massas, pães, cereais, entre
outros, alguns deles são mais saudáveis do que outros. Portanto, se você segue
uma dieta bastante restrita ou tem a preocupação de não consumir calorias
extras, o ideal é conversar com seu nutricionista para saber qual a quantidade
adequada e a melhor fonte de carboidrato para seu caso.
fonte: WEBRUN.COM
Quem pratica atividades físicas sabe que cada
pessoa tem seu limite e o quanto pode ou não ultrapassá-lo. Para quem corre não
é diferente, ao ir além do que deve, o corpo começa a dar alguns sinais, como
por exemplo o over training. Lesões também são algo recorrente em pessoas que
acabam exagerando na corrida.
Por isso o Webrun conversou com o fisioterapeuta
Rodrigo Ribeiro, que deu algumas dicas para você não ser pego de
surpresa. “Correr é algo natural para o ser humano, é a
somatória de movimentos que trabalham na mesma cadência, e geram uma explosão
de endorfina. Todo organismo precisa estar bem preparado para poder diminuir as
chances de lesões, fadiga e sobrecargas musculoesqueléticas”, explica.
Não basta ter disposição e sair correndo sem
orientações e preparo correto. O corpo a curto e médio prazo pode até ter um
ótimo rendimento, mas sem o preparo adequado a médio e longo prazo alguns
sintomas poderão surgir como indicativos de que algo está errado. E será que
você sabe reconhecer esses sinais?
“Talvez o sinal mais claro, seja a queda no
rendimento dos treinos. O corpo sempre vai apresentar sintomas que te mostrem
que algo internamente está errado. Basta estar atento a isso”, conta o
fisioterapeuta. Fadiga muscular, cansaço extremo e dificuldade de recuperação cardiovascular
são alguns desses sinais.
O cansaço e dores musculares pós corrida são comuns
e suportados pela grande parte dos corredores. “Um importante alerta
relacionado à dor pós treino é que ela precisa diminuir de intensidade após 48
horas. Todo atleta amador ou profissional necessita de tempo para recuperação
muscular e das articulações após as corridas”, completa Rodrigo.
Outro fator que indica que um corredor está por se
lesionar é a qualidade do seu sono. Um estudo relatou o seguinte: os jovens
atletas tinham 1,5 vezes mais propensão a se machucarem quando regularmente
perdiam horas de sono, ou tinham pouca qualidade em seu repouso.
“Noites mal dormidas permitem ao organismo abrir
portas às diversas doenças como gripes e resfriados, e principalmente, atrapalham
que as estruturas do corpo se regenerem e estejam preparada a novos estímulos. Estudos
também defendem que o organismo tem maior recuperação com no mínimo 8 horas de
sono regular”, explica. Assim como o sono regular é imprescindível aos bons
resultados, uma dieta equilibrada e direcionada ao treino, é primordial ao
mesmo objetivo.
A dieta que um atleta amador precisa é diferente de
um atleta profissional, assim como a de um corredor é totalmente diferente da
de um nadador. Entender que cada organismo, cada tipo de atividade precisa de
uma nutrição especifica é um passo necessário para resultados precisos e também
ficar longe do risco de lesões.
Muitas metas tornam-se problemas, porque são mais
do que o corpo do corredor pode aguentar, gerando uma cadeia de estresse
interno e má atuação dos músculos e articulações. Nesse momento, o ideal é
mudar a estratégia de treinos, diminuir o ritmo, respeitar o organismo e após o
equilíbrio físico e emocional, o corredor poderá atingir em um menor tempo de
treino a sua meta.
“O ideal é sempre manter um ritmo, escutar o
organismo, e respeitar a rotina de treinos. A preparação física correta dos
músculos é fundamental para o melhor desempenho. Se em algum momento, o atleta
não teve um bom rendimento, não adianta compensar um treino mal realizado, ou
não realizado, nos outros dias da semana”, diz o fisioterapeuta. Entenda e
aceite o seu ritmo. Não se compare aos outros. Cada organismo reage de uma
maneira. Fundamental é respeitar a si e entender que o corpo precisa de
descanso.
Fique atento a qualquer tipo de sinais e sintomas
que seu corpo possa apresentar, pois ele pode estar alertando de que algo não
anda bem. É preciso que haja equilíbrio físico e emocional para alcançar os
objetivos. Procure um bom profissional que possa avaliar e orientar de forma
precisa.
fonte: WEBRUN.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário