Brasil, um país cheio de preconceitos
Jéssica na Marcha das Vadias (São Paulo –S.P)
Jéssica na Marcha das Vadias (São Paulo –S.P)
Se eu pudesse voltar uns anos atrás na
minha vida, da minha infância querida, eu faria só por causa da minha querida
mãe que tanto amo. A colocaria sentada no sofá, confortavelmente, estaria
olhando dentro dos olhos dela, vendo saborear uma média taça de vindo bom, da
melhor qualidade, fumando o seu cigarro, observando, cada detalhe e conversaria
civilizadamente na educação de casa, calmamente, como diz os mais antigos
conselhos..., de berço.
Explicaria que a filha dela é lésbica,
adora meninas (Mulheres em geral) que gosta de verdade da sua colega de
escola..., que este comportamento faz grande parte da nossa existência aqui no
nosso Planeta Terra. (Também dirá para minha mãe, que essa menina, já está
comigo á bastante tempo). Ele também sente atração por mim e também é lésbica,
porque sente as mesmas coisas que as outras mulheres, sente por mulheres,
(afetiva-sexualmente) e que não há nada de errado nisso.
Deixaria bem claro que não foi
culpa dela… de ninguém, bem como a minha prima gostar de homem também não
foi culpa de um alguém, mesmo porque vejo meninos gostar de meninos e homens
adultos gostar de homens adultos. Explicaria várias vezes para essa senhora
(Minha Mãe), tomada pela religião, completamente distorcidas aos pobres fiéis
ignorantes, que não há cura para quem não está doente… E evitaria ter ouvido - “Filha,
vamos ao médico” insiste minha Mãe, como sempre, usando as mesmas perguntas.
Mãe, eu ainda lembro disso, não me dói
como antes porque hoje eu compreendo melhor a senhora do que quando eu tinha 15
anos de idade. De verdade, eu passei a entender suas motivações para ter
chegado a um extremo como esse. Te digo que não foi fácil, nenhum pouco. Muitas
foram as vezes em que eu não quis falar contigo por causa dessa frase e de
tantas outras que foram ditas pela sua boca e que me feriram.
Na época quando era mais nova, eu
buscava respostas nos meus questionamentos diário com pessoas experientes de
conhecimentos de causas. Eu sabia que não era por mal, o tempo todo eu soube.
Mas eu não entendia como algo tão simples virou um bicho de 7 cabeças em
questão de segundos por dar valor o maldito preconceito de apontar o dedo nas
pessoas que compreende e entende das causas.
Também consegui lidar da melhor forma possível
com seus olhos fechados diante de mim. Os olhos que por anos me protegeram
fielmente e que de uma hora pra outra, se negava a enxergar o óbvio: que a sua
filha não havia mudado por gostar de mulheres. A menininha continuava com
os mesmos valores que lhe foram dados desde o início dos anos, quando eu ainda
engatinhava.
Nada se esvaiu, mãe. Revelar algo que
não deveria ser segredo tinha que ser tranquilo, se o seu medo não fosse tão
grande. Se o seu preconceito não te cegasse tanto a ponto de. Se a sua negação
não tivesse te limitado tanto. - Mãe, nunca houve nada de errado comigo. A
senhora foi protagonista da minha vida durante muitos anos, mas eu tomei as
rédeas da situação. Só agora, depois de ter errado e adquirido certa
‘experiência’, vejo que daria para ter sido diferente entre nós duas. Nós, que
sempre fomos tão sozinhas na nossa casa. Que sofremos com a morte do seu filho
que era de outro homem (Meu irmão por parte de pai) - de uma forma tão horrível
e cruel, uma do lado da outra.
Que sofremos com o descaso do homem que
você escolheu para caminhar lado a lado. - Veja bem mãe: - não foi
culpa sua. Ele que foi – e continua sendo– um canalha sem
empatia e responsabilidade. Esse mesmo que nunca nos amou, só nos desrespeitou
e humilhou. Você sabe do que eu estou falando, mãe… A senhora não deve NADA a
ele. Todos esses anos, quem lutou sozinha diariamente foi você. Quem correu
atrás para que não me faltasse absolutamente nada, não foi ele. Quem exigia que
eu me esforçasse nos estudos, sempre foi você. Quem se doou inteiramente para
fazer da filha uma mulher firme, foi só você.
Ele não tem nenhuma parcela boa na
minha criação, exceto pelos momentos ruins que ele nos proporcionou…. E fizeram
com que a gente aprendesse, superasse e se fortalecesse. Nós duas, tão juntas o
tempo todo, mas tão distante nas percepções do mundo. Disso tudo eu procurei
entender, e consegui. Você várias vezes me disse que sua criação foi
extremamente ruim, tendo que passar por milhões de dificuldades durante o
caminho.
Eu nunca esqueço das suas histórias do
sítio, de como seu pai te tratava mal e te machucava; das vezes que você tinha
que andar descalça pelo mato para deixar o chinelo para calçar só na escola
-porque ele não podia ficar gasto. Sei do trabalho braçal que você era obrigada
a fazer quando criança e, principalmente, da parte em que te negaram afeto e
carinho.
Sei que há muita dor aí dentro de você,
mas eu nunca quis ser sua parte ruim.
Quando fomos forçadas a conversar sobre
mim – sobre o sexo da pessoa que eu amava-, eu senti que fui
sua parte ruim por ter te desapontado. Por ter visto nos seus olhos que você
esperava outra coisa, menos isso. Mas passei por cima, fiquei triste sozinha,
te poupei por me achar a errada. Não acredito que isso foi o certo, mas quem
dirá como seria realmente o certo, naquela época, né? Não dá. Mas eu faria
diferente, se caso desse….
No sentido de redução de danos, com
muito diálogo e afeto. Como não dá para mudar o que já foi, eu me permito
deixar devidamente registrado isso aqui, para quando você comprar um computador
e começar sua aventura virtual. Eu sei que você vai achar meu blog por aí, por
acaso - ou essa minha pretensão pode parecer quase nada diante das grandes
personalidades da escrita que existem por aí, mas não será em vão.
A senhora nunca teve orgulho de mim,
assim, de fato. - Mas espera, eu estou começando agora…. Em breve, mãe, você
terá esse sentimento. Porque eu já sinto orgulho da minha pessoa hoje, na
realidade. Eu não me tornei uma pessoa omissa, mesquinha e acomodada, sempre
trabalhei e compro as minhas coisas com meu dinheiro, nunca pedi nada a
senhora; eu sendo parte do processo de-construtor (a) da mídia grande, que
tanto te deixa confusa aí na sua casa…. Isso vai acontecer um dia, anota!
- Olha mãe, eu faço parte das minorias
que são humilhadas diariamente nas ruas, ignoradas nas políticas públicas deste
maldito país de POLÍTICOS LADRÕES DE TERNOS E GRAVATAS, mas eu não faço parte
do silêncio. Não combina comigo, você sabe. - Eu percebi que aprimorei
seu lado humano e justo, em mim! Mãe, eu não fico quieta diante das
injustiças.
Você mesma é assim! Só que agora, eu
faço parte de um grupo maior consciente das coisas que praticam e que fazem…
com mais gente que se junta para traçar estratégias de -literalmente-
sobrevivência, sabe? Eu acho tudo muito importante e
necessário. Espero que logo você possa achar o mesmo, nesta cabecinha traçada
pelos idiotas religiosos dentro de um barco sem remo.
UMA
FOTO DE UM DAS “JESSICAS”
Você nunca quis que eu fosse lésbica.
Você nunca quis que eu fosse jornalista (ainda não, mas estou indo de
encontro com você que nunca quis que eu fosse gorda). Você nunca quis que eu
morasse longe. Você nunca quis que eu tivesse cabelo colorido e curtinho. E
veja só você no que foi que eu me tornei: naquilo que você não queria. E isso
não foi escrito com ironia, mãe. Eu sou subversiva por natureza, percebe? Não
faço de propósito, é que eu acredito em mim dessa forma, só assim me sinto bem,
forte suficiente para vencer toda essa muralha de desafios que eu tenho pela frente.
Quero que você passe a confiar
verdadeiramente em mim, um dia desses. Sei que hoje você confia pouco mais do
que há alguns anos, mas ainda não é o suficiente. Acontece que você tem muito
medo que algo de ruim aconteça, né? Eu já te disse para deixar de assistir
televisão, principalmente os programas que mete o malho nas pessoas que vivem
bem com o sexo iguais e ficam falando por aí que, isso causa câncer
intelectual.
A senhora tem medo da minha solidão
aqui na cidade de São Paulo – A senhora, está completamente enganada. Eu sou
muito bem protegida por pessoas de consciência humana correto, que a vida é
feita de escolhas. A senhora, ouve muitas coisas na mídia todos os dias… e aí
se lembra das minhas vulnerabilidades… e vai querendo que fique sempre embaixo
das suas asas. Eu também sei disso, mas você precisa me deixar ir voar:
sozinha.
Eu cresci, mas a senhora não quer
entender isso pois vai perder sua garotinha que carece de zelo e mimos - na sua
visão- porque ela ainda é muito frágil. Mãe… você me deu tudo que eu precisava
durante anos. – Graças aos deuses, nunca pedi nada, mas não se preocupe mais.
Você solidificou minha base muito bem, acredite nisso. Eu preciso aprender a
caminhar sozinha agora, voar cada vez mais alto e longe.
Eu preciso saber que posso fazer isso e
preciso de você me dizendo “Vai, filha, pode ir… Tenha confiança, vai dar tudo
certo. Se não der, você tenta de novo. ” Por aqui as coisas vão muito bem,
apesar de eu guardar os coisas ruins só para mim e mais ninguém. Compreendi que
essa é uma boa estratégia para não ter que ouvir alheios ditando regra na minha
vida. Acredite, eu amadureci muito depois de um tombo atrás do outro, um
tombo atrás do outro por está escutando só preconceitos em casa e de terceiros.
Me machuquei muito nessa trilha selvagem. Mas, eu estou inteira; ficaram uns
pedaços que não me serviam para trás… Coloquei fragmentos novos nas minhas
lacunas.
Eu me reinvento sempre que necessário,
mãe. Se for por um motivo de escolha, eu começaria tudo de novo nesta
vida. Não sei o que a senhora acha de mim agora, mas eu tenho me achado
incrível! Tem muito de você em mim, acredita? É verdade! Eu sei que não te
conto essas coisas, mas é que isso veio de você, entendeu?! (E não é ruim!).
Nós não somos assim… abertas &
íntimas como muita mãe e filha é por aí. Mas nós temos nossas peculiaridades na
comunicação, que às vezes funciona, outras não. O que é muito normal. Sabe, às vezes converso com algumas meninas que
acabaram de contar para a mãe e o pai, da sua lesbianidade (serem lésbicas, mãe!)
… E a maioria passa por situações horríveis, tais como as que a gente já
passou. Acho que a senhora um dia, poderia dar um depoimento contando como foi
entender que tem uma filha lésbica.
Um depoimento para mães & pais de
meninas e mulheres lésbicas. É, seria bem legal. Não tem muito disso por aí… Eu
percebo que mães-pais se sentem rejeitados automaticamente ao saber. O que não
deveria, mas vão de tabela por conta das filhas. Pois vocês sabem como a
sociedade trata as pessoas que não são heterossexuais. Você sabe, mãe, porque
também tem seus preconceitos enraizados. E uma vez que acontece no seu quintal,
aí o negócio muda de figura.
Você sabe o que as pessoas vão falar
porque é exatamente aquilo que você falava quando via uma sapatona na rua, ou
um gay mais ‘afeminado’. A reação dos outros, era a sua reação… e essa sensação
de saber o quão ruim é discriminar uma pessoa, bate de frente contigo, porque é
sua filha quem sofre. E eu sei que você não quer meu sofrimento.
Eu te escrevo isso motivada por uma garota
que conversou comigo hoje, estando num momento muito ruim com a família, com
brigas e atitudes de repúdio. A única coisa que eu soube dizer a ela é que
esperasse. Deixasse o tempo passar e que ela fosse suportando da “melhor”
maneira possível o conflito com os pais. Na maioria das vezes eu não sei o
que dizer, mãe… É muito difícil porque ninguém deveria passar por esse tipo de
dor.
Essa dor da rejeição, a dor de não ter
feito nada de ruim e mesmo assim ser penalizada por isso. A dor de ser deixada
de lado, ignorada e violada. Ninguém deve passar por isso. Não é errado ser
lésbica e querer viver isso de forma plena, mãe…. Quando você souber de um
caso assim, de conflitos e recusa de aceitação: conversa com essas pessoas, diz
que nada muda e que tudo bem se a sua filha for lésbica... Dê apoio, mãe.
Ninguém apoia a gente.
As pessoas acham errado e querem que
nos tornemos parte de um molde que não corresponde ao que sentimos. Eu gostaria
que você desse força para qualquer mãe & pai porque, infelizmente, nada será
favorável enquanto a maioria esmagadora for contra. Eu gostaria que
a senhora apoiasse uma mulher lésbica que se permitiu ser ela mesma. Quantas
mulheres por aí negam a sua orientação sexual por conta de uma pressão social?
Mãe, são muitas, pode ter certeza…. E
isso nos machuca. Causa corrosão da vida, causa depressão, causa dor e
sofrimento. Mas acaba sendo um belo trabalho de formiguinha,
mãe: você apoia aquela senhora, que pode apoiar a outra, que vai apoiar o
tio, que vai apoiar o senhor lá; formando um efeito dominó derrubando os
preconceitos. Derrubando as barreiras da dor e estabelecendo o amor como
premissa maior de todas. Diga
a essas pessoas que suas filhas não mudam porque estão com uma mulher do lado.
Lembra eles, mãe, que isso não é errado! Que está tudo bem e que o problema são
os outros, sempre os outros. Fala mãe, fala bastante para todo mundo que uma
filha lésbica passa longe de ser algo ruim.
Mãe, quando a senhora se sentir forte
suficiente, posso pedir uma coisa? Se puder, organize encontros com mães &
pais para ouvir o que eles têm a dizer: eles querem falar, mas ninguém
quer ouvir, só querem julgá-los (porque ainda existem pessoas que acreditam que
os pais são culpados pela homossexualidade das filhas e filhos); eu sei que a
senhora tem coisas a falar também.
Essa troca de experiência pode te fazer
enxergar o quão natural é sua filha amando uma mulher. E vai te jogar na cara
que NÃO, isso NÃO É CASTIGO e não acontece SÓ com você. Diga a eles para
respeitar a vontade das suas filhas, mãe. Bota um lembrete num lugar visível
dizendo que: Mães e Pais, a vida da sua filha tem que ser vivida por ela,
não por vocês - e que seja da melhor forma possível. Da maneira que ela
quiser! Não é difícil, mas requer esforço… Um exercício diário, porque sim,
toda a sociedade pensa o contrário disso tudo que eu escrevi.
Mas, mãe, dá para se livrar das amarras
sociais que os prendem, dá para deixar de lado o conservadorismo religioso que
muito afoga as pessoas; dá para entender que, independente da orientação sexual
que a sua filha tiver, não significa que o Mundo acabou e agora tudo está
perdido. Mãe, isso não é motivo para condenação porque não é um crime. Não é
motivo para condenação, lembre-se disso sempre que for necessário.
Você sempre disse para eu ser uma
mulher de bem, de caráter. Nunca dever nada aos outros e sempre conseguir as
coisas pelo meu esforço. E o que eu estou fazendo hoje? Você também já me disse
que as pessoas vêm e vão e que era preciso de um esforço para me acostumar com
as perdas na minha vida. E o que fiz? Eu nunca esqueço das coisas que você me
passa, mãe.
Espero que com isso aqui, devidamente
publicado, a senhora também não se esqueça de quem eu sou e, principalmente,
não se esqueça que ninguém tem menos valor moral por amar uma pessoa do mesmo
sexo. Isso é irrelevante, mãe. Nem deveríamos falar sobre isso. Mas como ainda
é preciso, então eu deixo meus anseios escritos para você.
Priscila Sousa: Isso serve a todos os
outros pais e mães da rede, que por ventura, toparam a leitura até o fim.
Jéssica Hipólito é estudante de
jornalismo e militante da Marcha Mundial das Mulheres de São Paulo – S.P.
Escreve no Tumblr: Meu maracatu, pesa uma tonelada e no
blog Gorda e Sapatão, onde esse texto foi
originalmente publicado.
DEPOIMENTOS
REAIS, APÓS VER O VÍDEO
Que mulher desequilibrada. Fiquei com
muita pena das filhas dela agora... isso não é um lar saudável para ninguém.
Essa mulher precisa de psicólogo... e ainda diz que não é preconceituosa,
imagina... só pegou a faca para matar a própria filha e fez divers.
Eu estou me tremendo aqui porque ela
catou uma faca para esfaquear a garota no final do vídeo e infelizmente muita
mãe (mesmo que o motivo seja outro) faz isso... inclusive a minha (Eu, a amo
demais) mas esse descontrole é idêntico aqui em casa (fora a faca). Tenho total
aversão a maternidade
Fiquei muito triste com a situação e
ao mesmo tempo horrorizado, o que essa "mãe" disse para sua filha é,
infelizmente, um descontrole que faz parte da realidade de muitos homossexuais
que precisam se assumir para a família. Esse vídeo pode fazer muitos que não se
assumiram para as suas famílias e amigos adiar esse momento. É apavorante,
fiquei tenso!
As pessoas rindo, achando graça. Além
da clara relação de abuso da mãe ainda tem o fato de muitas pessoas sofrerem
violência em casa por serem gays, dessa mulher precisar de ajuda psicológica
urgente... É tanta coisa, meu deus.
Eu não entendo o lado materno, pode
ser porque ainda não fui mãe, não consigo assimilar que a genitora queira
agredir a sua prole dessa maneira, entendo o lado de filha, as pessoas estão
dizendo que é uma brincadeira, mas pode ter sido um teste, já pen
Essa é a família tradicional
brasileira? Parabéns aos envolvidos
Isso, porque só foi uma brincadeira,
e imagina se a menina fosse lésbica de verdade. Muitos jovens devem passar por
isso em seus lares. Desinformação enlouquece as pessoas. Cada família tem seus
jeitos de relacionamento, mas acho muito estranho as risadas... além do provável
preconceito dela a fúria também foi por se sentir ridicularizada pela a
família. Os dois lados estão errados.
E ainda tem gente que diz que homossexualidade
é escolha.... Por favor né? Quem é que vai escolher passar por isso?
Eu fiquei embasbacado com esse vídeo.
E eu tenho certeza que MUITAS mães (incluindo a minha) teriam a mesma atitude.
Porque todo esse circo caro? E se fosse verdade e a menina realmente fosse
lésbica? Cara ela não percebe que vai destruir a própria família.
Na boa, apesar de ter sido
brincadeira. Dá para ver o que essa mãe é capaz de fazer de tão homofobia que
é. Até matar a filha ela cogitou, na verdade ela ia matar, mas todo mundo
segurou.
Eu espero muito, muito mesmo que ela
seja punida, seja presa (pouco provável), seja como for, eu desejo o pior para
ela. Por que do jeito que mostra o filme, ela cria a filha por obrigação e não
por amor.
Gente... Que mãe em sã consciência
PEGA UMA FACA e quase JOGA UM PRATO na cara da filha porque ela é lésbica? Por
que, perco cada vez mais fé na humanidade.
Verdadeiro show de horrores. Me
faltou o ar e senti um aperto na garganta. Quando começa o vídeo, a mãe, para
mim, parecia que diria para a filha "você não pode brincar com algo tão
sério, pois pessoas passam por isso e ocorrem tragédias reais em suas calças.
"Não é preconceito", que
mulher repugnante. Isso aí é para ser chamada de mãe? Que eu saiba mãe, deve
apoiar e acolher o filho na hora que ele se descobre, não que julga e quase
mata. Sei que foi uma trolagem mais é por aí que vemos quem esta mulher é de
verdade.
Achei lamentável. A postura do homem,
a filmagem e a exposição da família. Mais parece coisa de programa
sensacionalista. Fiquei irritada, chateada e horrorizada com a piração e
absurdo deste espaço para esta palhaçada. Preconceito é coisa muito sério.
Que papel ridículo essa criatura fez,
são nessas horas que descobrimos o que realmente as pessoas pensam. Essa pessoa
precisa se tratar, ela deve precisar urgentemente de ajuda, que isso pessoa?!
Vá logo procurar um tratamento.
Que coisa ridícula expor uma pessoa
(a própria mãe) desta forma! Ela se desequilibrou como um tanto de gente
nervosa que conheço quando sai do sério. Por este tipo de descontrole ela foi
alvo de uma "brincadeira" perversa e desrespeitosa...
A menina não estava falando sério,
mas eu imagino quantas pessoas passam por isso na família. Ela ameaçou, disse
que colocaria para fora de casa, ela fez um escândalo, Ivana.
E a ainda tem gente que diz que homofobia é vitimíssimo:
Nossa chegar a dizer q a brincadeira
foi demais até porque, todos viram o desequilíbrio da mãe, tudo bem, mas em
forma alguma a mãe deveria pegar uma faca para filha, tem idade para uma pessoa
ser homo ou lésbica? Que eu saiba não, é só o momento de ela ter c.
Gente que triste meu deus, quanto
descontrole a bichinha da menina fica em choque... tenho dois filhos, um menino
e uma menina e os amos tanto, e o que me move é amor que temos, não sei se irão
se heterossexuais ou não, a única coisa que tenho plena certeza é desse amor
enorme e que minha morada será sempre deles...
Na maioria vezes, esmagadora, é isso
que espera os LGBTs. É esse tipo de atitude, que a gente se prepara para
assistir e sofrer... E ainda me falam que LGBT fobia é coisa de gente
promíscua, ditadura gay!!...
É tão bizarro tudo isso que não dá
nem para falar ... tem mães que pegam filas para visitar seus filhos
assassinos, traficantes e estupradores em presídios, outras renegam um filho
gay ou uma filha lésbica, algumas compram drogas para seus filhos usuário...
Rose Davel Milanez: Veja esse vídeo. Isso é muito mais comum do que a
gente pensa. Acha mesmo que se o homossexual tivesse "OPÇÃO" sexual
ele optaria passar por isso? Não é uma escolha, eles simplesmente nascem assim.
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