"Pela
primeira vez na história, as nações estão unidas para livrar o mundo da fome -
As Nações Unidas, através da UNICEF é dedicado às crianças do sol. O futuro da
Terra depende deles. "estas são as palavras finais de um curto JOHN e FÉ
Hubley produzido em 1960 para a UNICEF. A história de uma criança saudável que
tem o suficiente para comer é justaposta com a história de uma criança
desnutrida que representa três quartos das crianças do mundo. A animação é por
BOBE canhão e GARY Mooney, música de Pablo Casals e do quarteto de cordas
Budapeste. A baixo algumas capturas de tela.
ONA (Original net animation)
É uma sigla usada
no Japão,
para títulos de anime que
são lançados diretamente pela Internet1.
É uma forma de animação relativamente nova para distribuição que não tem sido
amplamente adotada, mas tem sido possível graças ao aumento da quantidade de internautas nos
websites do Japão. O nome espelha o OVA, um termo que tem sido usado na
indústria de anime desde o início de 1980. Um número crescente de visualizar
novos episódios de anime, foram liberados como ONA.
Nós
conversamos sobre todas as coisas diferentes que nos rodeiam que influenciam a
nossa compreensão visual. Que é diferente com as crianças mais jovens, que
ainda são capazes de ver o mundo puro, sem todas as interpretações e visões
muitas vezes erradas que corrompem o nosso cérebro mais e mais quanto mais
velhos ficamos, e quanto mais nós download em nosso disco rígido interno.
Um
monte de artistas famosos, como Picasso, Matisse e Miró, utilizados desenhos
das crianças em busca de inspiração, porque eles não estão seguindo alguma
influência artística ainda. A única diferença entre os desenhos de crianças
diferentes é a maneira como eles crescem, feliz, livre, sem pressão - ou não.
É por
isso que as crianças desenhos de todo o mundo e independente de sua cultura
semelhante. Seguem-se alguns belos exemplos de crianças - "arte" que
eu encontrei em diferentes sites, e arte dos mestres que mostra claramente a
influência. Mais imagens da JOHN & FÉ Hubley animados calções Moonbird e
aventuras de um*, onde você vai notar a referência ao PICASSO e para crianças
art. Que é bem o caso em um monte de shorts de ZAGREB filme, eu mostro apenas
alguns exemplos aqui.
Há
alguns anos, como talvez alguns de vocês devem se lembrar, eu tinha uma série
de blogs com outro servidor - assunto muito desagradável. De qualquer maneira,
eu fiquei muito chateado no final e apagado tudo sobre os blogs publicados
depois que eu salvo todos os artigos postados e imagens em meus arquivos pessoais.
Agora eu pensei sobre a publicação de algum do material novo, há tantos novos
visitantes frequentes...
Vamos
começar com o meu tempo todo cineasta favorito - JOHN Hubley, e - Moonbird de
1959, vozes da marca e ray Hubley, animado por BOBE canhão e Ed Smith, o
primeiro dos três premiado com o Oscar e sete curtas indicados ao Oscar dos
hubleys. Melhor assunto curta de animação de 1959. Aqui é a informação oficial
do site da Keyframe - john e fé Hubley gravou a conversa aleatória de seus
filhos e, em seguida, construiu um desenho animado premiado com o Oscar em
torno dele. A história diz respeito a dois meninos que têm uma aventura noturna
fora de sua casa, fazendo uma armadilha para pegar o 'moonbird' misterioso.
John
Hubley formado estúdios storyboard depois que ele foi colocado na lista negra
pela casa COMITÊ Um American atividades, e demitido da UPA, por se recusar a
citar nomes '' ou pedir desculpas por seu trabalho anterior. Ironicamente ele
tinha ajudado forma UPA depois de ser envolvido em greve da Disney animador.
Aventuras
de um*, de 1957, o primeiro filme de John Hubley e fé produzido em conjunto
encomendado pelo Museu Guggenheim. Nunca me esqueço de quando vi esta joia pela
primeira vez em uma exposição animação em Zurique, em 1971. Na época eu estava
estudando desenho na minha 2.Year. A partir de então eu queria criar filmes
como aventuras de um* e moonbird. O doce açúcar filmes da Disney foram
esquecidos e me concentrei na animação NOVO, como os shorts ZAGREB filme, LEN
LYE e NORMAN McLAREN, Lenica e até mesmo a nova animação Francês e Inglês.
Atualização sketchbook
Meu caderno é acabada e estará disponível muito em breve.
Ao longo dos últimos anos, tenho
postado vários artigos sobre os pintores de Paris, Luigi Loir (1845 - 1916),
JEAN BERAUD (1849 - 1936), EUGENE Galien-LALOUE (1854 - 1941), Édouard-LEON
CORTES (1882 - 1969) andANTOINE BLANCHARD, (1910 - 1988), e o PARISIANISM
gênero. Aqui agora é a primeira parte de uma série sobre Édouard-LEON CORTES, e
suas belas paisagens paris cidade.
As ilustrações abaixo são de 1955
romance publicado TANZPAUSE (Break Dance), escrito por Vicky Baum e ilustrada
por Wilhelm M.BUSCH. Estou postando as 12 ilustrações em um tamanho maior, para
que possa ver a incrível qualidade de obras de arte de Busch, tudo feito a
lápis. Ele cria uma tal atmosfera nestes desenhos de linhas simples, capta
momentos de uma maneira uma fotografia nunca poderia fazer. BUSCH nunca usei
qualquer referência fotográfica, mas normalmente ele estudou e desenhou
situações de sua vida diária, especialmente no circo ou durante suas aulas na
Academia de Arte. Quando você toma um olhar mais atento, você pode ver as
linhas de composição básica ásperas. O desenho final parece tão sem esforço
escrito. Sempre que eu olhar para o seu trabalho estou sem palavras e em
reverência.
SAUDADES DA VIDA DE ANTES. EU ERA FELIZ E NÃO SABIA.
MUNDO VEIO SEM PORTEIRA SÔ... SERTÃO BONZÃO GENTE
As novas veredas do grande Sertão
Região menos evangelizada do país, o Sertão Nordestino é o
grande desafio missionário para a Igreja brasileira. Porém, o surgimento de um
movimento nacional de evangelização e um avivamento espiritual na lendária
Juazeiro do Norte (CE) mostram que Deus tem outros planos para essas terras Eles vêm de todos os cantos. Muitos em ônibus fretados e velhos
caminhões pau arara. Mas alguns sobem a tradicional colina do Horto a pé mesmo,
descalços e com enormes pedras à cabeça ou pesadas cruzes às costas, em sinal
de penitência.
Lá, em cima, esses romeiros se espremem, formam imensas filas e penam
sob o sol escaldante. Nenhum esforço é demais ante o fascínio causado pela
aproximação à imensa e alva estátua de 27 metros construída em 1969, num trecho
da Serra do Catolé. Nas escadarias, o desafio é pagar promessas. Uns chegam a
subi-las de joelhos. Outros tentam chegar o mais rápido possível para rabiscar
nomes e graças alcançadas, à caneta ou com carvão, na parte mais baixa da
batina do sacerdote de pedra. Eles inclinam suas cabeças e, com grande emoção,
rezam e choram. Ou fazem outra fila para passar no vão entre o cajado e o corpo
da estátua, um espaço que para muitos é milagroso. “Meu Padim Pade Ciço!”,
aponta uma senhora. “Ele vela por nós”, completa outra.
Não há limites para a devoção a Cícero Romão Batista em Juazeiro do
Norte (CE). No Horto, nas igrejas locais ou mesmo na casa em que o sacerdote
morreu e onde sua cama foi transformada em altar, a busca por tempos melhores é
constante. Retrata muito bem a situação do Sertão Nordestino e mostra porque
essa região se transformou no maior desafio evangelístico à Igreja brasileira
na atualidade. Ainda aos pés da estátua de Cícero, um rapaz pergunta a uma das
jovens ali presentes se ela conhece Jesus Cristo. “Claro”, responde a garota.
“Minha avó falou dele. Cristo veio uma vez, morreu e ressuscitou. Depois,
voltou comoPadim, mas o rejeitaram. Por fim, era Frei Damião. Aqueles
que não aceitarem essas verdadesnão terão salvação e terminarão no
inferno”.
Apesar de chocante, esse
tipo de visão é comum e não apenas entre os romeiros mais fervorosos. A seca, a
carência social e a pobreza continuam sendo obstáculos a serem vencidos pelo
trabalho missionário, mas não são os únicos. Para alcançar o interior dos
estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio
Grande do Norte e Sergipe, área com pouco mais de 1,5 milhão de quilômetros
quadrados, o equivalente a três vezes o tamanho da Espanha e quatro o do Japão,
também é preciso superar a idolatria, o sincretismo religioso e a superstição.
Uma tarefa árdua diante da indiferença histórica de grande parte das igrejas
evangélicas da nação. Segundo o último censo do IBGE, naquela região vivem
cerca de 46 milhões de pessoas, quase um quarto da população brasileira.
No entanto,
estima-se que 95% não conheçam a Palavra de Deus. Enquanto no resto do país, a
média de evangélicos chega a 19%, no Sertão Nordestino é de apenas 3%.
Estima-se que mais de 10 mil vilas, povoados e cidades não tenham sequer uma
igreja protestante. Um quadro alarmante e que faz com que a situação seja tão
calamitosa quanto em campos missionários como a África, a Índia, a China e
outras regiões onde é proibido pregar a mensagem bíblica. “O padre Cícero
morreu em 1934, mas ainda tem muita força. Por causa disso, as cidades do
Sertão são resistentes ao avanço da mensagem evangélica.
Centenas delas têm
menos de 3% de crentes, o que faz da região a maior prioridade da Igreja”,
avalia o pastor Jonathan Ferreira dos Santos. Como aconteceu com o apóstolo Paulo,
que foi chamado na Bíblia para ir à Macedônia, ele conta que, há dois anos, foi
tocado pelo Senhor para levar para lá o projeto evangelístico Visitação de
Deus, ação organizada junto a líderes de organizações e igrejas locais, com
foco na oração e na pregação da Palavra.
Em março do ano
passado, esse projeto reuniu cerca de mil líderes de todo o país no primeiro
Congresso Nacional de Evangelização do Sertão Nordestino. Estavam representadas
mais de 450 diferentes igrejas, dentre denominações como Assembleia de Deus,
Batista, Presbiteriana, Luterana, Metodista e Quadrangular. Entre devocionais,
momentos de oração, palestras e discussões sobre problemas sociais, como a
seca, a miséria e a exploração sexual de crianças e adolescentes, o evento foi
o lugar do lançamento de um movimento nacional para despertar e unir os
evangélicos em torno do único alvo que é alcançar o Nordeste para Cristo.
ÁGUA PARA OS ROMEIROS
O local escolhido para iniciar a empreitada foi justamente Juazeiro do
Norte, uma cidade carregada de simbologia e significado. Mas o fato de ser o
destino das principais romarias nordestinas e uma espécie de “capital da fé”
não foram os únicos motivos para a escolha. Localizada no centro geográfico do
Sertão, a cidade forma, ao lado de Crato e Barbalha, a segunda região
metropolitana do Ceará, com mais de 500 mil habitantes. Diferente da imagem que
grande parte do país faz delas, as três possuem uma economia cada vez mais
pujante e já independente do turismo religioso.
Lá estão instalados o terceiro pólo calçadista e também o terceiro pólo
joalheiro do Brasil, grande número de universidades públicas e particulares –
com cursos como o jornalismo e medicina, que atraem estudantes de todo o país –
e uma moderna infra-estrutura. Mas o mais impressionante é o
movimento espiritual na região. Apesar de continuar exportando a figura do
Padre Cícero para todo o Nordeste e para o Brasil e atraindo todos os anos
milhares e até milhões de pessoas, que viajam de forma clandestina e dormem em
redes nos improvisados ranchos, Juazeiro também experimenta um avivamento sem
precedentes. Nos últimos dois anos, o número de igrejas evangélicas pulou de 40
para 90 na cidade. Em geral, são pequenas, com algumas dezenas de membros. Mas
a expectativa é de um rápido crescimento.
A convicção é tanta que a Igreja Missionária Peniel alugou um novo
espaço e o está preparando para ser um templo com capacidade para mil pessoas.
“Aqui vivemos uma cultura de multidões e de milagres. Precisamos pregar um
Evangelho de poder, com sinais e maravilhas para que o povo possa conhecer o
Senhor”, defende o pastor Germano Guimarães Rodrigues, que também é promotor de
Justiça em Juazeiro.
Outro caso é o da Primeira Igreja Batista da Convenção. O trabalho
começou em 1989, por iniciativa da Junta de Missões Nacionais e hoje a igreja é
a maior da região, com mais de 500 membros. Mas seu templo, que ainda não está
totalmente construído, tem espaço para três vezes mais gente e um projeto que,
quando concluído, contará com um prédio anexo de três andares, onde funcionará
o seminário teológico, um centro administrativo, um de evangelização e outro de
ação social e uma quadra de esportes para cursos e atividades com crianças
carentes. “Não se trata de sonho impossível nem de exagero. Há um potencial
religioso muito grande na região e a ausência de conhecimento bíblico. O
trabalho deve focar esses aspectos”, afirma Rubens Macedo Coutinho, que foi
líder da PIB da Convenção durante anos e atualmente é pastor adjunto da
Primeira Igreja Batista em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo e membro da
diretoria do Movimento Nacional de Evangelização do Sertão Nordestino.
Para quem vê a situação de fora, o Sertão é quase intransponível
espiritualmente. “O Sertanejo é, antes de tudo, um forte”, já dizia Euclides da
Cunha. Mas para as lideranças evangélicas locais, se a abordagem for correta, a
receptividade é certa. A PIB da Convenção, por exemplo, além do enorme templo,
conta com mais seis igrejas, que são autônomas e onze congregações. Dessas seis
igrejas já saíram outras nove congregações. A multiplicação não ocorre de forma
aleatória. Elas são plantadas tanto em Juazeiro como a distâncias que chegam a
150 quilômetros e atingem todo o Vale do Cariri, macrorregião que engloba a do
Crato e possui 33 municípios.
“A cada ano, quase 2 milhões de romeiros vêm de todos os cantos do
Brasil. Por isso, surgiu a proposta de plantar igrejas à beira das estradas.
Para chegar a Juazeiro, é necessário que passem por essas congregações”, conta
o pastor Coutinho. Nas paradas, ao longo do caminho, ninguém é confrontado em
suas convicções religiosas. Os evangélicos apenas oferecem aos viajantes um
copo de água – item de primeira necessidade num lugar de muito calor –, dizem
que Jesus os ama e lhes entregam literatura com mensagens claras e objetivas.
“Até sua chegada, as pessoas são abordadas quatro, cinco vezes. Isso quebra
toda resistência. Na cidade, ainda há um amplo trabalho, com distribuição de um
sopão na madrugada e auxílio aos romeiros nas suas necessidades. Como boa parte
vem apenas com o dinheiro da viagem, acaba aceitando e abrindo o coração para
ouvir o Evangelho”. “O que não pode acontecer é desembestar e falar mal de
Padre Cícero, Frei Damião ou Maria, mãe de Jesus.
Deve-se elogiar o comportamento moral deles, mas deixar bem claro quem
foi o Salvador de suas vidas, ou seja, Jesus. Mostramos na Bíblia do próprio
religioso o plano de salvação”, ensina Ney Roriz que, ao lado da esposa Carla,
comanda a base Sertão da organização Jovens com uma Missão (Jocum). No dia a
dia, eles mantêm uma escola de treinamento missionário e trabalhos sociais que
realizam com crianças carentes. Em época de romaria, reúnem até 400 voluntários
para evangelizar e trabalhar em parceria com igrejas locais. O trabalho se
baseia em apresentações de teatro e de música regional, e distribuição de alimentos.
Nada de entregar folhetos. A ordem é falar uma linguagem que o sertanejo
entenda. Inclusive, para isso, há diversas ações de cidadania. “Nosso pessoal
se caracteriza de palhaço e combatemos a exploração sexual de crianças, que por
aqui é muito intensa. O povo ainda pode cortar o cabelo ou medir a pressão”,
lembra Roriz. Água gelada ou picolés de gelo não faltam nesses trabalhos.
Alguns romeiros, mais desconfiados, não aceitam. “É água dos crentes, deve ter
veneno”, alerta um. “Oia, se teu Jesus me mandar pro inferno, meu Padim
Ciço me tira de lá”, protesta outro. Mas a maioria aceita e agradece: “Só os
crentes para dar algo de graça em Juazeiro”.
Apesar do treinamento e das regras claras, nem sempre é possível conter
os ânimos dos evangelistas. Alguns não se incomodam em entrar em igrejas e
ficar na fila do confessionário para pregar para o padre. Há até quem se vista
de religioso ou coloque a bata marrom só para ser confundido com um franciscano
e se misturar mais fácil. “Ano passado, um pastor amigo nosso veio como um
profeta para falar mais fácil sobre o messianismo que impera nessas
aglomerações”, completa Carla.
EMPURRANDO O CARRINHO DE MÃO
Tão dura quanto o misticismo e a religiosidade são a pobreza no Sertão.
Juazeiro do Norte é uma ilha de excelência nesse meio, em que as necessidades
são também materiais. Por mais que se passem anos, a realidade decantada em verso
e prosa pelo rei do baião, Luiz Gonzaga, parece inalterada: “Quando olhei a
terra ardendo, qual fogueira de São João, eu perguntei a Deus do céu: Ai, por
que tamanha judiação?”.
Fato é que o cangaço se foi e em seu lugar apareceram pistoleiros de
aluguel, os coronéis do passado gozam de imunidade agora em luxuosos gabinetes
e cargos públicos e a indústria da seca permanece fabricando assistencialismo.
Visitando algumas comunidades carentes na própria região do Cariri é possível
comprovar a força e a fé de que precisam muitos sertanejos. “Agora, algumas
famílias já contam com água encanada e luz. Quando nem isso havia, era trágico.
Precisavam andar horas para matar a sede e lavar a roupa”, diz Pedro
Filho, pastor da Comunidade Cristo Vive, que trabalha com uma congregação na
Serra de São Pedro, em Caririaçu. Ali, as pessoas moram nos chamados sítios,
que são pequenos vilarejos rurais com centenas de habitantes. Muitas casas
ainda são de pau a pique e chão batido. Nelas, animais se misturam com as
famílias e numerosas crianças. Falta geladeira, o fogão é à lenha, mas não
falta a televisão, uma das poucas diversões dos moradores. Mesmo com ela, à
noite, ninguém falta ao culto.
Num breu quase total, um a um os crentes vêm chegando. De repente,
ouve-se o ronco de uma moto. Nela estão, acredite, cinco pessoas, entre
crianças e adultos. Nada demais para quem se acostumou a carregar até pesados
guarda-roupas no veículo. Quem não tem essa “facilidade” vem a pé. Como a
família que anda quilômetros; a mulher segurando três crianças pelas mãos e o
marido empurrando as duas menores no carrinho de mão.
Mesmo com tamanha luta, o pequeno salão lota para ouvir a Palavra de
Deus. Isso tem sido uma constante em trabalhos realizados pelas igrejas e por
organizações como o Instituto Bíblico Betel Brasileiro e a Missão Juvep, que há
décadas trabalham no Sertão. “Uma das principais culturas em nossa região é o
fumo e seu cultivo representa o sustento para inúmeras famílias. Mas quando se
convertem, não pensam duas vezes em abandonar tudo para servir ao Criador”,
elogia o pastor Pedro Filho.
O mesmo fenômeno se repete em outra comunidade rural, a de Cana Brava.
No lugarejo, não havia qualquer presença evangélica há 12 anos. A situação
mudou quando um jovem, que havia saído de lá e fora morar na capital Fortaleza,
voltou trazendo uma equipe de evangelismo. “Ele se converteu e uma igreja
batista aceitou o desafio e o acompanhou até o Sertão”, conta o jocumeiro
Jeferson da Costa Maciel. De cara, uma família creu e os cultos passaram a ser
realizados no terreiro, em frente à sua casa.
O púlpito era um tambor improvisado e muita gente passou a entregar a
vida diante dele. Com apoio da Igreja mãe, em Fortaleza,
eles construíram um aconchegante templo e agora querem começar uma escola. “Aprendemos
a começar nossos trabalhos cedo, pois o pessoal aqui dorme cedo”, aponta
Maciel, que se tornou pastor da obra.
O que não falta é a visão de levar mais gente a Cristo. Um dos
principais eventos no ano, a Festa do Milho, que para eles equivale à Festa das
Primícias da Bíblia, atrai cerca de 1,2 mil pessoas. Na hora de orar, não fica
um de boca fechada, todos pedem por chuva. E garantem: Deus nunca falha.
ANTIVÍRUS CONTRA OS EVANGÉLICOS
“O sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão.” Pouco mais de um
século depois que Antônio Conselheiro “profetizou” tais palavras no Arraial de
Canudos, uma nova guerra santa ameaça irromper no Nordeste brasileiro. O
epicentro está em Juazeiro do Norte e os primeiros sinais de que é inevitável
foram dados em 2005, pelo bispo do Crato, o italiano Fernando Panico.
Em entrevista ao jornal norte-americano The New York Time,
ele defendeu uma posição impensável há bem pouco tempo: “Não somos contra o
Padre Cícero. Ele é como um antivírus contra o avanço das seitas evangélicas”.
Desde então, Panico se tornou um dos mais ardorosos defensores da reabilitação
canônica de Cícero que, quando morreu, estava brigado e afastado do sacerdócio.
Em 2009, durante as celebrações dos 75 anos da morte do lendário padre,
dom Panico comandou uma missa campal em que estavam presentes mais de 20 mil
pessoas, reitores dos principais santuários católicos do país e altos
representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ao subir no
palanque com seu solidéu violeta e a casula verde sobre a túnica branca, dom
Panico saudou a multidão e foi logo bradando: “Comemoramos o aniversário da
páscoa do nosso padre Cícero Romão Batista. Ele está junto de Deus e está
também no meio do seu povo, intercedendo por nós”. Os romeiros não sabiam se
riam de alegria ou choravam de emoção.
Engana-se quem pensa que, nesse esforço, Panico está sozinho. Prova
cabal se encontra na igreja matriz, de Nossa Senhora das Dores, construída em
mutirão comandado por Cícero em 1875. Após sucessivas reformas, o templo teve
algumas de suas linhas arquitetônicas alteradas. Em vez das duas torres
originais, há somente uma, mais alta que as anteriores. “Nela encontramos o
majestoso escudo da Santa Sé, encravado em alto-relevo sobre a parede de cor
creme”, afirma o jornalista Lira Neto, autor da biografia Padre Cícero
– Poder, Fé e Guerra no Sertão (Companhia das Letras).
Em setembro de 2008, o templo foi elevado à condição de basílica por
ordem direta do papa. Em seguida, logo à entrada, assentou-se também um escudo
vermelho e dourado, ornado com as chaves de Pedro e as imagens de um urso, um
rosto humano e uma concha: o símbolo oficial de Bento XVI. O embate é
inevitável. Perseguições como as do passado não existem mais nos dias atuais.
Porém, vez por outra, alguma igreja evangélica ainda é apedrejada no Sertão
Nordestino.
Também há um certo costume por parte dos bispos católicos de proibir
eventos promovidos por protestantes no Crato. Ignorando completamente a
Constituição, que fala na separação entre Igreja e Estado, levam autoridades
civis a tiracolo e esbravejam: “Aqui é uma cidade católica”, como fizeram nas
comemorações do centenário de Juazeiro ao descobrir que, num dos dias de festa,
haveria apresentações do Congresso Nacional de Evangelização do Sertão
Nordestino.
“Temos que estar preparados e não ignorar as fortes potestades e forças
espirituais em operação aqui”, aconselha o pastor Jonathan Santos. Ele lembra
da cidade de Éfeso, que cultuava a deusa Diana e na qual os apóstolos
enfrentaram grande resistência. “Venceram porque usaram a arma mais eficaz, a
oração.
E porque serevestiram da armadura espiritual de Deus”,
completa ele. Jonathan sabe que, somente assim, haverá frutos. E já prepara
novos congressos para mobilizar jovens e mulheres. Para alcançar a meta de
preparar 2 mil obreiros e levantar 10 mil igrejas nos próximos dez anos, três a
cada dia, fé e união são imprescindíveis.
A esperança que move os evangélicos é a de ouvir novas histórias que
falem das maravilhas de Deus no Sertão. Relatos como os dos congregacionais,
que fugiram da Paraíba debaixo de muita perseguição. Durante tempo, eles
tentaram levantar uma igreja na cidade de Brejo dos Cavalos, próxima a Catolé
do Borges. Não conseguiram e, apedrejados, tiveram que ir para o Ceará. Dessa
forma, começaram a obra no estado.
Anos mais tarde, mais preparados, voltaram ao Brejo dos Cavalos e
conseguiram se instalar. O tempo passou e Deus operou. Hoje, além de um
trabalho forte no Ceará, existem mais de dez igrejas evangélicas no Brejo, ao
lado de apenas uma pequena e acanhada paróquia católica. A transformação no
local foi tão grande que decidiram mudar também o nome da cidade. Agora, ela se
chama Brejo dos Santos.
Graça e paz no nome de Jesus Pela graça do Senhor Jesus sou missionário
no sertão desde 2008 quando o Senhor me convocou a sua para pregar aos
nordestinos. Mas nasci nessa região, sei o que é comer na hora do almoço
farinha com açúcar batida em um copo com água, sei o que é uma criança que
nunca teve uma roupa nova para vestir, sei o que é idolatria dentro lar e
vícios.
E hoje sirvo ao meu Senhor Jesus neste lugar para mostrar a
transformação que o Senhor realizou em nossas vidas. Home acompanhamos 5
comunidades no Seridó nordestino (RN), já vimos situações de cortar o coração e
não saber o que fazer, pessoas em extrema miséria, sem comida, sem água,
crianças abandonadas pelos pais, crianças desnutridas e alto número de pessoal
analfabetas em toda Região.
Tomamos conta de uma congregação da Igreja Batista Independente na
cidade de Currais Novos no interior do RN, uma cidade de 48 mil habitantes e
com apenas pouco mais de 2.500 evangélicos. Peço que os irmãos orem por essa
obra e as demais do Sertão. Que o Senhor os abençoe sempre em nome de Jesus.
Tudo verdade. A idolatria ao Padre Cicero é muito grande na região.
Tanto que praticamente no nordeste inteiro, em quase todas as prefeituras
(senão em todas) TEM que ter uma estátua do padre.
As pessoas alegam que a prefeitura que não tiver uma estátua (que também
geralmente estão presentes nas praças, e tem que estar direcionada pra
prefeitura) corre-se o risco do prefeito e outros políticos morrerem de
acidente de carro. Até em escritórios também seguem isso, em adotar a estátua como”
amuleto”.
Concomitantemente, a resistência a Cristo é muito grande, é difícil
pregar o evangelho num lugar tão fechado ao mesmo. Mas creio que ajuntamentos
como o que está para acontecer em Juazeiro marcará um novo tempo; um tempo onde
iniciará algo que é certo: Todo joelho se dobrará e toda língua confessará que
Jesus é o Senhor! Estarei em Juazeiro profetizando junto à Igreja! Abraços e
Fiquem na Paz!
Para
homenagear o dia do atletismo, os sete (7) Maiores atletas de fundo/meio fundo
de todos os tempos... Na minha opinião clara. Sete?
Mas por que sete?
Apenas
por ser esse o número divino para os gregos, que tinham no esporte a
representação do Mens Sana in Corpóreo Sano, e idealizaram os jogos
olímpicos. Outra regra é que não considerei atletas em atividade - a
exceção é Haile Gebresselassie, embora com 40 anos e ainda correndo tempos
incríveis, ele só está se divertindo, como ele mesmo afirmou.
Assim, quem prefere uma lista com 10, pode incluir três monstros
em atividade.
Bernard Lagat,
outro quase quarentão, medalhista olímpico por dois países diferentes (e quarto
colocado nas últimas olimpíadas, e nos 1.500m.... Dá para imaginar?), Kenenisa
Bekele, recordista mundial dos 5,000m e dos 10,000m, e David
Rudisha, o "Bolt" dos 800m, que em Londres 2012 correu talvez a
melhor desempenho da história se considerarmos um evento único. Ah, e
antes que me perguntem... San Bolt e Cia limitada não fazem parte da lista
porque fazem parte de outra modalidade, são velocistas, e esse é um esporte
muito diferente dos corredores de fundo/meio fundo.
7. Paul Tergat (Quênia)
Dos
100 melhores maratonistas do mundo em 2011, 70 eram quenianos. Esses simples
dados já ressaltam por si só o quão bom deve ter sido o melhor de todos os
quenianos. E esse foi Paul Tergat. Aqui no Brasil o conhecemos muito bem -
venceu 05 vezes a corrida de São Silvestre. Mas no mundo ele é mais
conhecido mesmo pelos cinco títulos mundiais de Cross country, dois títulos
mundiais de meia-maratona e duas medalhas de prata olímpica (nas duas foi
derrotado pelo mesmo rival, número 2 da lista).
Como se não fosse
bastante, bateu o recorde mundial da maratona em 2004, sendo o primeiro homem a
superar a barreira de 02h:05min. Além disso, é conhecido no mundo por ser
uma pessoa de bem, muito inteligente e pelos seus trabalhos sociais no Quênia.
6. Sebastian Coe
(Grã-Bretanha)Um
mito dentro e fora das pistas - pra quem não lembra, foi presidente do comitê
organizador das olimpíadas de Londres em 2012.Seus feitos no atletismo são muitos. Nos 800m foi
recordista mundial por 16 anos, de 1981 até 1997 (nesse período, quem chegou
mais perto de tirá-lo do topo foi o brasileiro Joaquim Cruz).Também bateu recordes mundiais nas distâncias de
1,000m, 1,500m, Milha e 2,000m. Um total de 11 recordes na carreira.
Curiosamente, nunca foram campeão olímpico em seu
principal evento, os 800m. Foi duas vezes prata. Perdeu em 1980 para seu grande
rival, o também inglês Steve Ovett (vale a pena ver o duelo) e em 1984 para o
brasileiro Joaquim Cruz. Porém permanece até hoje como o único bicampeão
olímpico dos 1,500m.Gosto
muito do vídeo abaixo, com a épica Chariots of Fire de fundo.
5. Hicham El Guerrouj
(Marrocos)
Desde 1999 o recorde mundial dos 1,500m e da milha tem um dono, e é o
marroquino Hicham El Guerrouj. E não vai cair tão cedo. Correr 1,500m em
3m26s00 é um dos mais impressionantes recordes do atletismo. E nenhum outro
atleta nessa lista dominou tanto um evento quanto fez El Guerrouj nos 1,500m.
Das 10 melhores marcas de todos os tempos no evento, El Guerrouj tem 08.
Teve dois traumas olímpicos - em 1996
tropeçou num adversário e caiu durante a prova, e em 2000 um erro fatal de
estratégia o fez perder a prova no final. Mas teve a glória redentora em Atenas, 2004.
Campeão olímpico não só no seu evento, os 1,500m, mas também nos 5,000m. Aos
ouros olímpicos ainda somam-se 04 títulos mundiais. O vídeo abaixo é
sobre a sua medalha de ouro nos 1,500m em Atenas, 2004. Ele quase perdeu pela
terceira vez. A chegada é muito emocionante. Vale a pena conferir a narração em
francês.
JOAQUIM CRUZ
4. Emil Zatopék (Rep.
Tcheca)
Esse não está na lista por acaso. A locomotiva
humana, como era conhecido, era o insano dos insanos no mundo do atletismo. O
apelido de locomotiva, aliás, é porque costumava fazer seus treinos ao lado dos
trens na República Tcheca.Seus
treinos eram brutais. Que tal 100 tiros de 100 metros?Ou quem sabe este... 40 tiros de 400 metros, 20 tiros
de 200 metros, e depois mais 20 tiros de 400m? Como sobreviver a algo do tipo?O fato é que Zatopék fez algo que nenhum outro atleta
fez, e arrisco dizer que jamais alguém fará.Em 1952, venceu numa mesma olimpíadas os 5.000m, os
10,000m e a Maratona.Ele foi à
representação máxima de que vence aquele que treina mais.
3. Paavo Nurmi (Finlândia)
O primeiro grande nome da história do atletismo.
Ganhou 09 medalhas de ouro em três olimpíadas diferentes e em distância
variadas dos 1,500m aos 10,000m (1920 1924 e 1928). E mais três medalhas de
prata. Ninguém ganhou tanto no atletismo.Revolucionou
o esporte com seus métodos inovadores de treinamento e a mania de correr sempre
com um relógio em mãos. Bateu um total de 22 recordes mundiais.
E em 14 anos de carreira jamais foi derrotado em
eventos de cross-country e 10,000m.No total
participou e 274 corridas oficiais na carreira. Venceu 255. Ou seja, por
14 anos, foi praticamente imbatível. Nos jogos olímpicos de Helsinque, em 1952,
teve a honra de acender a pira olímpica.
2. Haile Gebresselassie (Etiópia)
Muitos discordarão do meu primeiro lugar na lista,
e ainda assim ela estaria em boas mãos. Se o atletismo de fundo é o esporte dos
africanos, o que esperar do melhor africano que já existiu?Haile é uma
verdadeira lenda no mundo do atletismo e herói na Etiópia. Dizem que será
presidente do seu país. Não duvido.
Sugiro que vejam a recente propaganda da Johnny
Walker com ele, que retrata um pouco de sua vida. Costumava correr 20
quilômetros todos os dias para ir e voltar da escola com o caderno debaixo do
braço, e esse estilo permaneceu para sempre em sua corrida, com os braços
colados ao corpo. Haile bateu 27 recordes mundiais entre os 3,000m e a
Maratona, este último com 36 anos, recorde que mantinha até 2011.
Além da maratona, sua grande especialidade eram os
10,000m, distância que foi bicampeão olímpico e tetracampeão mundial. Aliás...
Sugiro muito que assistam ao maravilhoso vídeo abaixo. Final Olímpica de
Sydney. Últimos 100m. Haile x Tergat. Etiópia x Quênia. Quem vence?
E o número 1º da lista está no próximo post!
O corredor britânico, Mo Farah de
longa distância, promete correr a maratona de novo e 'fazer melhor' depois de
terminar em oitavo na sua corrida de estreia. Mo Farah tinha a esperança de ser
o primeiro britânico em 21 anos a ganhar a maratona. Recordista mundial queniano
Wilson Kipsang conquistou o seu segundo título em Londres, com um recorde do
percurso de 2h 04.27min.
Associação
Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) anunciou nesta terça-feira 1º,
em Mônaco, a lista dos 10 indicados - no masculino e no feminino - como
candidatos ao título de "Atleta do Ano", escolhidos por um painel
internacional de especialistas. A partir desta terça-feira e até o dia 27, será
feita nova votação dentro das respectivas listas.
Poderão
votar membros dos conselhos da IAAF e da IAF (Fundação Internacional de
Atletismo), representantes das Confederações continentais, das federações
nacionais, integrantes dos comitês e comissões da IAAF, jornalistas
especializados, atletas embaixadores do Atletismo, diretores de meetings
internacionais, agentes dos atletas, membros do staff da IAAF e os
patrocinadores oficiais.
Os três
mais bem votados, no masculino e no feminino, serão anunciados pela IAF e
concorrerão ao prêmio, que será entregue no dia 16 de novembro, em Mônaco,
durante a realização do "World Athletics Gala". A decisão dos
vencedores caberá ao conselho da IAF. Entre os concorrentes há nomes como
o jamaicano Usain Bolt, o britânico Mo Farah e o queniano Wilson Kipsang, que
acaba de bate o recorde mundial da maratona, em Berlim (GER). O feminino,
destaques como a neozelandesa Valerie Adams, do arremesso do peso. http://www.jescanteio.com/2013/10/apos-grande-temporada-bolt-busca-quinto.html#sthash.yWxde83b.dpuf
Os atletas indicados No masculino
Mohammed
Aman (ETH) Usain Bolt (JAM) Bohdan Bondarenko (UKR) Ashton Eaton (USA) Mohamed
Farah (GBR) Robert Harting (ALE) Wilson Kipsang (KEN) Aleksandr Menkov (RUS)
LaShawn Merritt (USA) Teddy Tamgho (FRA)