sexta-feira, 1 de junho de 2018

ACESSIBILIDADE

Acessibilidade na Suécia é cartão  postal
Suécia: um país exemplo em acessibilidade
A acessibilidade no Brasil ainda não é uma realidade para todos, em virtude dos 69.024 mil políticos, além de roubar muito, pensam neles próprios e não estão nem aí para grande população e a maioria pobre abaixo da pobreza. Mesmo que por aqui – segundo os últimos dados do IBGE – praticamente 1/4 da população tenha algum tipo de deficiência, é notável que dias melhores para essa parcela da sociedade ainda demorarão muito e muito a chegar, infelizmente.
Pelo menos essa é a sensação quando se compara a condição da acessibilidade no Brasil com outros países. Tomando como base a Suécia, que é considerada como uma das nações mais preparadas do planeta quando o assunto é acessibilidade, este fato fica mais que claro.
O país nórdico tem uma população de cerca de 9,9 milhões de pessoas e aproximadamente 1,5 milhão delas apresenta algum tipo de deficiência, número que proporcionalmente é bem menor que os índices brasileiros, já que por aqui a cifra chega a mais ou menos 45,6 milhões de indivíduos.
O natural, portanto, seria que o Brasil fosse um ícone de acessibilidade e não a Suécia, já que, ao interpretar os números acima, percebe-se que as necessidades de políticas de inclusão por aqui são bem mais urgentes. Há quem diga que não caiba qualquer comparação, já que os suecos estão entre os países mais ricos e que mais se cobra impostos da população no mundo, o que levaria a acreditar que este seria o motivo dos ótimos serviços prestados à população por lá. No entanto, o Brasil também figura entre os países com mais altos impostos do planeta, mas a realidade que se vê por aqui é totalmente diferente.
Embora no Brasil tenha havido avanços com relação à acessibilidade, principalmente com o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Nº 13.146 de 6 de julho de 2015), que no papel assegura condições de igualdade, além dos direitos e liberdades fundamentais às pessoas com deficiência, a realidade na prática, porém, ainda é pouco promissora. Os políticos ladrões, estão pouco se lixando pela pobreza e acessibilidades 
Especialistas em arquitetura e urbanismo apontam que por aqui não existe uma cidade sequer que possa ser considerada exemplo em acessibilidade e isto se daria pelo fato de que são priorizadas soluções pontuais e não planejamentos amplos na infraestrutura. Outro ponto importante é a escassez da discussão do tema nas mais diversas esferas da sociedade e nos meios de comunicação de massa.
Suécia iniciou projeto de acessibilidade há duas décadas
Enquanto as políticas públicas e o investimento na acessibilidade não decolam de vez no Brasil, na Suécia esta já é uma realidade há quase 20 anos, pois foi em meados dos anos 2000 que o governo sueco iniciou as medidas de adaptação pelas cidades do país. Em Estocolmo, por exemplo, existe uma equipe que trabalha na questão da acessibilidade junto a representantes da sociedade por meio de reuniões mensais e diálogos com as autoridades. 
Este departamento faz, por exemplo, dois Tours anuais para os especialistas no assunto verifiquem a melhor maneira de fazer as adaptações nas cidades. Para se ter uma ideia, de acordo com a coordenadora de Projetos do Departamento de Urbanização da cidade de Estocolmo, estes técnicos contam até com a tecnologias para compreender melhor a situação das pessoas que necessitam da Acessibilidade: Eles usam uns óculos que simula a visão de pessoas com problemas óticos e cadeirante para terem a noção real de como estar na condição de deficiente. O resultado de todo este investimento feito a quase duas décadas?
Praticamente todas as calçadas suecas contam com pisos táteis de alerta e direcionais, corrimões e sinalização contrastante em todas as escadas, rampas por todo lugar, meios-fios acessíveis para a entrada de veículos nas paradas de ônibus, alertas eletrônicos que indicam os destinos dos transportes públicos, ônibus e metrôs equipados com elevadores, hotéis totalmente acessíveis, entre outras medidas primordiais de inclusão. Enquanto em terras tupiniquins o avanço da acessibilidade tarda a chegar para todos, que a Suécia sirva como exemplo. Confira um pouco da realidade sueca.

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