CHICO XAVIER
CHICO
XAVIER FALA SOBRE DISCOS VOADORES (OVNIS)
* Por Weimar Muniz de Oliveira *
No último
dia 3 deste mês, abrindo o meu computador, no Outlook, surpreendi um
interessante texto de meu grande amigo e companheiro de ideal, Geraldo Lemos
Neto, de Belo Horizonte, presidente-fundador da “Casa de Chico Xavier”, de
Pedro Leopoldo, em que ele entrevista Chico Xavier sobre discos voadores,
conhecidos na impressa por OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados).
O fato me
trouxe à memória uma narrativa que Chico nos fez, em Uberaba, há 20 anos, mais
ou menos, estando presentes à mesa do médium, em sua casa, Cleuza, duas outras
pessoas e eu, quando ele, Chico, começou a falar sobre o disco voador que uma
vez por ano descia sobre um platô bem elevado de Pedro Leopoldo. Assim que ele começou a discorrer, imbui-me de coragem e perguntei:
- Chico, eu
posso anotar? Eu nunca pude me esquecer de suas palavras, textuais, sem faltar
uma letra sequer, quando ele respondeu:
- Você tem
direito, meu filho! Não perdi tempo e anotei o que pude. Lembro-me de que,
entre outras coisas, ele informou que a única pessoa que teve acesso ao
interior da nave foi seu sobrinho, de que não anotei o nome.
Informou
também que a única pessoa que contatava com o comandante da nave era uma
humilde costureira, declinando seu nome. Tempos depois, tentei localizá-la, na
cidade de Uberlândia/MG, para onde ela se mudou, mas não consegui. Tenho o nome
dessa costureira nos meus guardados. Contou também que o comandante sempre ia à
residência da costureira para buscar água de sua cisterna e que ficou muito
impressionado com nossa cana de açúcar, ao ponto de pedir à costureira uma
amostra, levando-a consigo para a nave.
Chico informou, ainda, que nem todos os discos
voadores que visitam nosso planeta são do bem. Que devemos ter muito cuidado. Com
a síntese da história que ouvi, pessoalmente, de Chico Xavier, peço permissão
para transcrever, em seguida, a entrevista que o mesmo concedeu ao Geraldinho,
que vem revigorar o relato que me foi possível anotar. Chico Xavier e os OVNs, extraterrestres, Plutão,
Hitler e Gandhi
"Em verdade, em verdade te digo
que nós dizemos o que sabemos e testemunhamos o que temos visto; e não aceitais
o nosso testemunho! Se vos falei de coisas terrestres, e não credes, como
crereis se vos falar das celestiais?" - Jesus a Nicodemos (João, 3: 11-12)
A seguir o texto por Geraldo Lemos Neto: Há muito que tencionava relatar este caso de
nossas conversas com o Chico, e que não vi ninguém mais registrar até agora.
Pois bem, aproveito a oportunidade de seu aniversário em 2 de abril para o
registro em minha página no Facebook. Em nossas conversas nas madrugadas em sua
casa de Uberaba, muitas vezes eu perguntava ao Chico sobre o Universo, as
galáxias e suas nebulosas, as estrelas com os planetas que se movimentam em seu
derredor.
Ele me
falava com muita vivacidade sobre o assunto, inclusive sobre a existência de
humanidades muito mais avançadas que a nossa, espalhadas pelo sem fim dos
Multiversos. Chico Xavier inclusive nos contou que já havia estado com
visitantes de outros orbes, e ao expressar a ele a minha vontade de também um
dia vir a conhecê-los ele foi enfático:
"Você
deve ter muito cuidado, Geraldinho, porque, embora a maioria das civilizações
que já desvendou os segredos das viagens interplanetárias ser de grande
evolução espiritual e votadas ao bem e à fraternidade geral, há também aqueles
outros que somente se desenvolveram no campo da técnica, enregelando
sentimentos mais nobres no coração. Representantes dessa outra turma também têm
nos visitado, mas com objetivos escusos..."
Para eles
nós somos tão atrasados que eles não prestam nenhuma atenção às nossas
necessidades e sentimentos. São eles que raptam pessoas e animais para
experiências horrorosas em suas naves. Quanto a essa turma nós devemos ter
muito cuidado."
"Uma
vez eu estava indo de Uberaba a Franca e Ribeirão Preto para visitar a irmã de
Vivaldo, Eliana, que havia passado por uma cirurgia no coração nesta última
cidade. Dr. Elias Barbosa foi dirigindo o automóvel na companhia de Vivaldo e
eu, que fiquei no banco de trás. Pois bem: íamos lá pelas 3 horas da manhã, na
madrugada, para evitar o trânsito, e a meio caminho uma luz meio baça, na cor
alaranjada, envolveu o automóvel e passou a segui-lo.
Dr. Elias
achou por bem encostar o carro e esperamos os três para ver o que ia acontecer.
Intuitivamente, comecei a orar, pedindo aos amigos que me acompanhassem na
prece. O espírito de Emmanuel se fez presente e nos solicitou redobrada
vigilância. A nave apareceu então no pasto ao lado iluminando toda a natureza
em torno com a sua luz alaranjada e baça. Ela pairou no ar sem tocar o solo e
do meio dela saiu uma luz mais clara ainda, de onde desceu uma entidade
alienígena. Ela tinha uma aparência humanizada, mas muito mais alta, com cerca
de 3 metros de altura, quase esquelética."
"Senti
um medo instintivo e roguei ao Senhor que nos afastasse daquele cálice de
amarguras, que pressentia, com o auxílio de Emmanuel. Subitamente, a entidade
parou e desistiu de nós, retornando para a sua nave. Depois o veículo
interplanetário elevou-se do solo e eu vi perfeitamente uma vaca sendo levada
até o seu interior como se levitasse até lá. Em seguida, a nave desapareceu de
nossas vistas com velocidade espantosa.
O espírito
de Emmanuel me revelou então que esses irmãos infelizmente não eram vinculados
ao bem e ao amor. Eram sociedades que pilhavam planetas em busca de
experiências genéticas estranhas. De vez em quando, abduzem homens e animais
para suas aventuras laboratoriais. Segundo Emmanuel, somente não fazem mais
porque Nosso Senhor Jesus estabeleceu normas e guardiães para proteger a
humanidade terrestre, ainda tão ignorante quanto às realidades siderais, em sua
infância planetária.
Então, meu
filho, se você avistar alguma entidade com as características que eu lhe dei, 3
metros de altura e corpo humanoide esquelético, corra, Geraldinho... Pernas para
que te quero!" E riu-se o Chico com seu modo tão característico. Não
contive a pergunta: -Mas eles são minoria não é, Chico? E como serão os
alienígenas bonzinhos? Ao que ele me respondeu:
"- Ah,
são magníficos! Os que eu conheci são criaturas de muito baixa estatura, de
cerca de 1 metro apenas. São grandes inteligências e por isso mesmo têm uma
cabeça de tamanho avantajado em relação à nossa, com grandes olhos amendoados e
meigos, capazes de divisar todas as faixas de vida nos diversos planos de matéria
física e espiritual.
Não possuem
narizes, orelhas, e sua boca é apenas um pequeno orifício. Seus sistemas
fisiológicos são muito diferentes dos nossos e já não possuem intestinos. Toda
a sua alimentação é apenas líquida. São de uma bondade extraordinária e
protegem a civilização terrena assumindo um compromisso com Jesus de nos guiar
para o bem. Um dia, Geraldinho, que não vai longe, eles terão a permissão do
Cristo para se apresentarem a nós à luz do dia, trazendo-nos avanços
tecnológicos, médicos e científicos nunca dantes imaginados."
Fiquei
imaginando como o Universo deve ser vasto e o quanto o Chico sabia sobre ele e
ficava calado! Tempos depois dessa conversa, perguntei ao Chico sobre Hitler.
Onde estaria o espírito de Hitler? Chico então me contou uma história muito
interessante. Segundo ele, imediatamente após a sua desencarnação, o
espírito de Hitler recebeu das altas esferas uma sentença de ficar 1.000 anos
terrestres em regime de solitária numa prisão espiritual situada no planeta
Plutão.
Chico
explicou-me que essa providência foi necessária não somente pelo aspecto da
pena que se lhe imputara aos erros clamorosos, mas também em função da
Misericórdia Celeste em protegê-lo da horda de milhões de almas vingativas que
não o haviam perdoado os deslizes lamentáveis. Durante esse período de 10
séculos terrestres, em absoluta solidão, ele seria chamado a meditar mais
profundamente sobre os enganos cometidos e então teria nova chance de recomeçar
na estrada evolutiva.
"Quando
o espírito de Gandhi desencarnou", prosseguiu o Chico, "e ascendeu
aos planos mais altos da Terra, pela iluminação natural de sua bondade
característica, ao saber do triste destino do algoz da humanidade na II Grande
Guerra Mundial, solicitou uma audiência com Jesus Cristo, o Governador
Espiritual da Terra, e pediu ao Cristo a possibilidade de guiar o espírito de
Hitler para o bem, o amor e a verdade. Sensibilizado pelo sacrifício de Ghandi,
Nosso Senhor autorizou-o na difícil tarefa e desde então temos Gandhi como dos
poucos que se aproximam do espírito de Hitler com compaixão e amor..." Impressionado,
perguntei ao Chico:
- Então
Chico, o planeta Plutão é uma planeta-penitenciária?
E ele me
respondeu: "-É sim, Geraldinho. Em nosso sistema solar, temos
penitenciárias espirituais em Plutão, em Mercúrio e na nossa Lua terrena. Eu
soube, por exemplo, que o espírito de Lampião está preso na Lua.
É por isso
que alguns astronautas que lá pisaram, sentindo, talvez, um frio na alma,
voltaram à Terra meio desorientados e tristes. Soube de um que até se tornou
religioso depois de estar por lá!" Como vemos, o nosso Chico era capaz de
desvendar muitos mistérios em torno da organização da vida mais além!
E com que simplicidade e naturalidade ele nos
falava dessas coisas dos céus!!!
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