Mariana Goldfarb, de
nome próprio
O Rio de
Janeiro criava musas”, afirmou certa vez o escritor
Ruy Castro, autor de livros como Ela é Carioca. “Uma garota
saía na rua, começava a ser notada, alguém ia conversar com ela e percebia que,
além de bonita e maravilhosa, ela era interessante como pessoa, e só então se
descobria que já havia muito mais gente de olho nesta beleza carioca. Um ou
dois verões depois nascia – espontaneamente – UMA MUSA. ”
Lá do
início dos anos 70 surgiu a atriz Leila Diniz, - brasileira, de Niterói, ícone do feminismo que
chocou os carolas ao desfilar pelas areias de Ipanema de biquíni e grávida do
cineasta Ruy Guerra – as mulheres, rezavam os “bons costumes” da época, deviam
esconder o barrigão com uma bata.
No
Arpoador, praia mais frequentado por cariocas, furfistas, pouco tempo depois,
era para a atriz e escritora Maria Lúcia Dahl que todas as atenções se
voltavam.
Escalada para
filmes como Menino de Engenho (1965), ela viveu como poucas o desbunde daquela
década. Com seu primeiro marido, o cineasta Gustavo Dahl, teve um casamento
aberto e ai de quem torcesse o nariz para isso.
Tostada
pelo sol, de franjinha, um biquíni bem cavado e os seios à mostra, a modelo
Monique Evans brilhou nas praias cariocas no começo dos anos 80. Para quem se
escandalizava com sua atitude, ela dava de ombros.
A seguir
teve início o reinado da modelo Luma de Oliveira, hoje ex-namorada, do
ex-empresário, Eike Batista, sucedida alguns verões por outra beldade, que
passou o bastão para outra…
As musas
ficaram no passado? Carioca crescida na Barra da Tijuca, Mariana
Goldfarb prova que não.
Três anos
atrás, quando a modelo de faiscantes olhos verdes estreou à frente do programa
Ilhas Paradisíacas, do Canal Off, pouquíssima gente sabia quem era ela.
Hoje, aos
26 anos, não há local no país em que ela pise sem ser reconhecida. No Instagram, quase 415 mil pessoas acompanham cada um de seus passos,
suas centenas de cliques de biquíni e os bastidores de trabalhos para marcas
como Mr. Cat, Puma e Tommy Hilfiger.
Parte da
fama, ela reconhece, tem a ver com o fato ter namorado um dos atores globais
mais badalados do momento, o carioca Cauã Reymond.
Mariana tem uma espontaneidade que por
vezes a leva a confessar algo que pretendia omitir, para desespero de seu
assessor de imprensa, José Raphael.
As
revelações em geral são inofensivas, como a que fez ao informar sua altura.
“Tenho 1,71 metro, mas falo 1,72 porque não gosto do primeiro número”, revelou,
evocando o artigo do código penal que se refere ao estelionato.
“Posso
falar isso? ”, ela consultou o assessor após outra resposta. “Agora já foi”,
retrucou ele, resignado.
Falávamos
sobre traição. “Eu prefiro ser traída a trair”, admitira a modelo. “Não sei
lidar com a situação, gosto de dormir em paz. Quando traí achei que ia queimar
no mármore do inferno e abri o jogo. Mas algo se quebra. Não dá para juntar os
caquinhos depois. E também já fui traída. Se eu tiver sido de novo prefiro nem saber.
”
Convém esclarecer que tudo isso
ocorreu antes de Cauã entrar em cena. O ex-marido da atriz Grazi Massafera, com
quem tem uma filha de 5 anos, foi o terceiro namorado de Mariana (o
primeiro relacionamento durou dez anos, dos 14 aos 24 anos dela).
O ator e
a apresentadora se conheceram há uma década, na piscina de uma academia que
ambos frequentavam. A iniciativa partiu do ator. “Você acha que eu sou mulher
de chegar em homem? Tá louco? Meu pai não me criou para isso”, esclareceu ela.
“Nem sei
o que falar numa situação dessas. `Oi, quer ficar comigo?¿”, arriscou, para ser
repreendida de imediato pela manicure que pintava suas unhas. “Assim não é
mesmo”, interveio a profissional.
Filha de
economista e de uma psicóloga, Mariana é a
primeira de uma prole de duas. Diz que demorou a atrair a atenção dos meninos.
“Eu não
era muito paquerada. Como não tinha nenhum peito, usava dois sutiãs e meia e
algodão como recheio”, contou ela, que aderiu ao silicone um ano atrás e
aumentou ligeiramente os lábios com preenchimento.
Da
adolescência, guarda viva a memória de um apelido dado por um professor de
biologia. “Ele me chamava de tênia, aquele verme que não tem forma alguma”,
contou, ainda em choque.
No começo
de 2017, noticiou-se que sua porcentagem de gordura corporal tinha caído para
8%. Seguiram-se meses tenebrosos.
“A
exposição em razão do galã, Ator Cauã, deu um nó na minha cabeça. Vivi um tempo
insatisfeita, inclusive com o meu corpo, me cobrando uma perfeição que não
existe. Teve ocasiões, que uma hora enchi o saco e passei a me permitir a comer o que quisesse”,
disse.
- “Claro,
arroz, macarrão e pão, não como mais. Droga, comer pão com azeite! É muito difícil viver
sem.” Aos paparazzi, que de uma certa forma, são chatos e ao que escrevem sobre ela na internet Mariana agora se diz habituada.
Antes de
se decidir pela vida de modelo e apresentadora, a carioca cursou Direito na IBMEC (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais – Foi criado no Rio de Janeiro,
em Maio de 1970, pela antiga Bolsa de Valores do Rio de Janeiro como entidade
independente, com fins lucrativos, e com amplos negócios). Sonhava em trabalhar na Defensoria Pública.
“Não é
papo de Madre Teresa de Calcutá, mas sempre quis ajudar os outros”, disse.
Mudou de planos ao ser convidada para cursar a Oficina de Atores da Globo.
O convite
para o programa do Off, ao lado da catarinense Yasmin Volpato, que levou a
dupla a carimbar o passaporte quase 30 vezes, veio em seguida.
Hoje, ela
ensina como levar a vida à beira-mar com bem-estar. E deixa uma legião de
marmanjos de queixo caído.
Em um Vídeo da UOL - Ela, Mariana Goldfarb diz se curte brinquedos eróticos e que seu maior sonho é casa com Ator Cauã e ter filhos lindos
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