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Morreu nesta
quinta-feira (13) o ator brasileiro Paulo Goulart.
O ator estava internado no Hospital São José,
na região central de São Paulo. Ele já esteve internado entre agosto e outubro
de 2012, o artista ficou internado devido a um câncer na região entre os
pulmões.
Paulo Afonso Miessa, o Paulo Goulart (sobrenome
emprestado de um tio), nasceu no dia 09 de janeiro de 1933, em Ribeirão Preto
teve seu primeiro emprego numa em uma rádio fundada por seu pai, em Olímpia,
também no interior paulista. Lá, ele trabalhou como DJ, operador e locutor.
Além disso, Goulart estudou ainda Química
Industrial.
Em 1951, o ator Paulo Goulart estreava no cargo
de locutor de rádio coadjuvante na Rádio Tupi, o que foi um dos primeiros
passos para que, logo chegasse a televisão. No perfil do ator, no site Memória Globo, ele afirma: “A televisão
estava começando, era 1951. Nós éramos contratados da rádio, e a TV Tupi era
sustentada pelo rádio. Então, tínhamos também a obrigação de fazer televisão. O
primeiro programa que eu fiz na TV foi com o Mazzaropi!”
Pouco depois, Paulo Goulart conheceu a atriz
Nicette Bruno e fez sua primeira peça teatral. Eles se casaram em 26 de
fevereiro de 1954 e tiveram três filhos, Beth Goulart, Bárbara Bruno e Paulo
Goulart Filho (todos atores).
E assim, a carreira do casal foi decolando.
O ator trabalhou em mais de 50 produções
televisivas. Entre elas, A
Muralha (1968), Éramos Seis (1977), Mulheres de Areia (1993), O Quinto dos Infernos (2002), Amazônia, de Galvez a Chico Mendes (2007),
etc.
Além de mais de 25 atuações no cinema. E,
preciso comentar, não dá pra não citar suas inesquecíveis atuações como o
Coronel Tibério Vacariano na adaptação de Incidente
em Antares (1994), O
major Moraes em O
Auto da Compadecida (1999)
e como o Coronel Ricardo Amaral Neto, num de seus últimos trabalhos, a
adaptação de O
Tempo e o Vento.
Paulo Goulart foi também o
dublador de Aslam, O Grande Leão, em As
Crônicas de Nárnia: O Leão, A Feiticeira e O Guarda-Roupa. Infelizmente,
hoje é um dia em que o cinema, teatro, rádio e televisão lamentam a morte de um
grande ídolo brasileiro. Um grande ator, que em seus 81 anos de vida, teve
talento suficiente para deixar a seu nome que permanecerá no mundo da arte por
muito tempo.
Foi difícil não se emocionar com a morte do ator e escritor Paulo
Goulart. Revendo as entrevistas e reportagens dele encontrei este trecho de uma
entrevista que Paulo concedeu à apresentadora Angélica. Nela, ele narra parte
de um poema de sua autoria, que é de uma sensibilidade sem tamanho. Recordar
definitivamente é viver.
Ser Amigo
É o que faz
sem perguntar.
É o que
acolhe, participa e ajuda.
É o que
ouve, aconselha e respeita.
É o que
alerta, aplaude e critica.
É o que
partilha a alegria e a dor.
É ser fraterno
sem ser irmão.
É ser membro
da grande família universal.
É fazer
mais do que falar.
É não ter
dia nem hora.
É ser o
outro sem deixar de ser você.
É não estar
só.
É sonhar.
É saber
esperar.
Síntese
do amigo, está aqui no ditado popular:
Para
o amigo, tudo. Para os outros, justiça.
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