sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

O QUE É ROMANCE

Significado de Romance
O que é Romance:
Romance é uma obra literária que apresenta narrativa em prosa, normalmente longa, com fatos criados ou relacionados a personagens, que vivem diferentes conflitos ou situações dramáticas, numa sequência de tempo relativamente ampla.
Um romance pode contar diferentes tipos de história, podendo ser denominado de “romance policial”, “romance de aventuras”, “romance regional”, “romance histórico”, “romance urbano”, “romance indianista” etc.
Romantismo é o nome que se dá ao movimento literário que começou no final do século XVIII e vigorou até a metade do século XIX. Romântico é aquilo que se refere ao Romantismo como movimento literário. Ex.: Castro Alves foi um poeta romântico.
Fora do campo literário, o termo romance ganhou o significado de “caso de amor”, uma situação que envolve pessoas apaixonadas.
Origem da palavra romance
A palavra romance tem origem no termo medieval “romanço” que designava as línguas usadas pelos povos sob o domínio do Império Romano. Essas línguas eram uma forma popular e evolutiva do latim. Também se chamavam romanço, as composições de cunho popular e folclórico, escritas nesse latim vulgar, em prosa e em verso, que contavam histórias cheias de imaginação, fantasias e aventuras. Outra hipótese sobre a origem do termo romance, é que pode ter se originado de “romana” (vocabulário da língua provençal) do qual se originou a forma latina “romanicus”.  Somente no século XVIII é que a palavra romance passou a designar o gênero literário que se entende hoje.
Características do romance
O romance pertence ao gênero narrativo da literatura, pois apresenta uma sequência de fatos interligados que ocorrem ao longo de certo tempo. A marca principal desse tipo de texto é a relação temporal que se estabelece entre os fatos, mesmo que não sejam narrados na sequência temporal em que ocorreram, é sempre possível reconstituir essa sequência.
Um romance apresenta quatro elementos em sua estrutura: narrador, personagem, enredo e tempo.
- Narrador – aquele que conta o que aconteceu na história. Ele faz parte da narrativa, é um elemento da estrutura, não devendo ser confundido com o autor. O narrador pode ser uma das personagens e relacionar-se com outras. Nesse caso é um narrador em primeira pessoa.
- Personagens – são os elementos do texto que praticam as ações e provocam o desenvolvimento da história. São representações fictícias de seres humanos, que podem ser descritos do ponto de vista físico e psicológico. A personagem principal de um romance é chamada de protagonista.
- Enredo – é o nome que se dá a sequência dos fatos da narrativa. A palavra enredo vem de rede, o que sugere um entrelaçamento de fatos. O enredo apresenta situações de conflito e a partir dele se chega ao tema, que é o motivo central do texto.
- Tempo – as ações das personagens acontecem no tempo. Num romance pode existir o tempo cronológico e o tempo psicológico. O tempo cronológico é o tempo exterior, marcado pela passagem das horas, dos dias etc.
Os fatos do enredo podem ser organizados numa sequência de antes e depois, isto é, numa sucessão temporal. O tempo psicológico é o tempo interior aquele que transcorre dentro das personagens. Por ser subjetivo, não pode ser medido ou calculado. É o tempo da memória, das reflexões.
A novela e o conto
A Novela é uma narrativa menos abrangente que o romance, composta de uma série de unidades encadeadas, mas articuladas em torno de uma personagem central. É um gênero literário cujas fronteiras não estão bem definidas, misturando-se muitas vezes com o romance e o conto. Apresenta alguns personagens mais bem desenvolvidos que outros. Alguns representam apenas um pequeno papel na trama. As novelas deram origem à telenovela. 
O Conto é uma narrativa mais breve e condensada de todas. Concentra-se em torno de uma só personagem e desenvolve apenas uma história.
EXEMPLO DE UMA PEQUENA HISTÓRIA DE MENTIRAS OU FICÇÃO
Mentira ou Ficção
“De tanto inventar histórias para distrair seus amigos, o mau caráter Marcos Paulo, morador do bairro do bairro próximo a periferia da sua terra natal do rio de janeiro, na década de 1965 a 1997, que durante um grande manifesto, serviu como mercenário no exército brasileiro, contra os manifestos estudantis. De um modo geral, ele acabou entrando para história, como um grande mentiroso, graças ao seu livro publicado, quando estava preso nas masmorras do poder militar na década da revolução, por sinal anonimamente de 1970 a 1994, de um grande amigo narrador dos grandes fatos ocorridos naquele período de manifestos políticos.
De volta aos campos de batalhas, ruas e avenidas, dos mais diversos estranhos imagináveis, surge o homem em público de vida bastante vivenciadas as grandes histórias narradas no cenário do período bastante polêmicos e comentados dentro da impressa brasileira. Puxando os fatos a si mesmo, na lembrança dos cabelos grisalhos ao chamado da vida contemporânea, entre uma aventura e outra, ainda achou tempo, talvez na ficção da sua vida, entre mentiras e verdades, duas maneiras de narrar períodos felizes, a qual viveu um grande romance com uma bela mulher de pernas muito bem torneadas, ele apaixonadíssimo, lembra dos grandes momentos de amor compartilhados um com o outro em momentos históricos um pouco conturbado.
Mas não há literatura que não tenha seus campeões de mentiras e ficções – real ou imaginária. O escritor Marcos Paulo, o mau caráter, celebrizou-se graças às aventuras mentirosas de seus personagens vividos em trancos e barrancos num romance, hoje com uma certa tendência à obesidade, que se imaginava um valente herói e saía contando peripécias (imprevistos, comentários) nunca vividas.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário