segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

DOENÇA DO BEIJO

O BEIJO NA BOCA
Como lidar com a doença do beijo no Carnaval ou em qualquer ocasião da sua vida
Seja no carnaval, seja em qualquer outra data, um singelo beijo na boca pode transmitir uma infecção bem chata. Estamos falando da mononucleose, a popular doença do beijo. Infectologista do Fleury Medicina e Saúde, Celso Granato aborda no vídeo abaixo os principais sintomas, as complicações, os exames que detectam o problema e por aí vai.
A mononucleose é uma doença comum e geralmente benigna provocada pelo vírus Epstein-Barr. A doença é muitas vezes designada como a “doença do beijo”, pois é transmitida pela saliva. A mononucleose pode aparecer em qualquer idade da vida, mas a infância e a adolescência são períodos particularmente em risco. Quando ocorre antes da puberdade, a mononucleose passa despercebida na maioria dos casos. Na adolescência, a doença pode levar a complicações mais graves.
Causas da mononucleose
O vírus que provoca a mononucleose é da família dos herpes. O vírus Epstein-Barr é um vírus comum (quase 90% dos adultos são portadores do vírus). Os vírus da família da herpes (entre os quais encontramos o vírus responsável pela herpes genital ou oral, varicela e herpes zóster) são reconhecidos e combatidos pelo organismo. Eles são considerados pouco perigosos. A mononucleose aparece apenas uma vez na vida depois da primeira infecção. Durante a doença, o corpo vai “aprender” a combater o vírus e ele permanecerá inativo até o fim da vida.
Sintomas
A intensidade dos sintomas varia consideravelmente de um indivíduo a outro. A idade é um fator determinante da gravidade da doença: se a mononucleose em crianças passa, geralmente, despercebida, em adolescentes e adultos ela pode se manifestar através de um cansaço intenso e complicações mais sérias. Entre os sintomas, estão:
- Cansaço,
- Dor de garganta,
- Glândulas inchadas,
- Inchaço do baço.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da mononucleose é realizado pelo clínico geral e confirmada, se necessário, por outros exames complementares. Nenhum tratamento particular é prescrito para esta doença viral que evolui, geralmente, em direção à cura. A paralisação do trabalho pode ser necessária em caso de febre ou fadiga intensas.
Para identificar a mononucleose, o médico procura a presença de um nódulo linfático no pescoço. Ele sente seu abdômen para ver se ocorreu um inchaço do baço e/ou o fígado mudou de volume.
Para confirmar a mononucleose, o médico pode pedir um exame de sangue para: Destacar o aumento do número de glóbulos brancos, característica da doença. Confirmar um contato recente com o vírus por uma procura de anticorpos

Nenhum comentário:

Postar um comentário