sábado, 24 de janeiro de 2015

CAUSAS E EFEITOS

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No Filme Causa e Efeito – O policial Paulo (Matheus Prestes) enfrenta um grande trauma, após perder a esposa e o filho em um acidente de carro. Causa e Efeito Ele não consegue aceitar o fato de que o responsável pelo crime não tenha sido punido, e acaba decidindo fazer justiça com as próprias mãos. Paulo passa a matar outras pessoas, mas não consegue assassinar Madalena, quando descobre a sua triste história de vida. Causa e Efeito Os dois se apaixonam e fogem juntos, usando as palavras de um padre, um pastor e um espírita para reconstruir as suas vidas.
Crítica – Causa e Efeito
Por: Marcelo F.
O filme pode ter diversos defeitos, muitos por causa ainda da inexperiência ainda de seus produtores, como também da falta de orçamento que é a realidade de muitas dessas iniciativas. Mas se vislumbrarmos todas as obras religiosas por si, assim como diversos filmes que acabam nem indo pro cinema, podemos concluir que Causa e Efeito tem sim muito que ser parabenizado. Se avançarmos para o conteúdo, mesmo que dentro de uma temática espírita, sua mensagem é incrivelmente fantástica, pois assim com lemos histórias futuristas que nunca aconteceram, como contos de fadas que fogem totalmente da realidade, mas aprendemos o que há de bom, basta sorvermos dessa história aquilo que nos traz reflexão, que é a lição. Toda ação possui uma reação. Todo efeito possui uma causa. Que prosperem mais obras assim, edificantes. Fonte AdoroCinema
 
Título original: Causa & Efeito

Tempo: 100 min
Audio: Nacional

Visão Espírita: LEI DE CAUSA E EFEITO

LEI DE CAUSA E EFEITO
“Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para fogueira.” (Leon Tolstoi) Dois náufragos estavam já havia uma semana numa ilha deserta. Abatidos pelo cansaço, estresse, sede e uma aguda fome, já pressentiam o pior. Um deles, mais desesperado, prostrou-se de joelhos à beira do mar e pôs-se a rezar, como já não fazia desde criança:
_ Meu Deus, me ajude por favor. Não quero morrer. Mande-nos socorro... Sei que não tenho sido um ótimo cristão, mas prometo que se for salvo serei uma pessoa melhor. Não serei mais um egoísta, não trairei mais minha mulher, não serei um maledicente, doarei todos os meus bens para instituições de caridade...
_ Ei, para! Gritou o outro náufrago.
_ Para de te comprometer que lá vem um barco.
Que figura.  Adeptos ou não de uma teoria ou crença, todos nós temos uma visão do universo e sobre os fenômenos da vida. Essa visão é que explica os fatos e influencia diretamente sobre nosso modo de pensar e agir. Para muitos o que vale é o esforço do homem. Ele é o senhor do seu destino, independentemente de qualquer coisa. Para outros, somos reféns do destino, já nascemos com sorte ou azar, pouco ou nada importando nossos esforços.
Muitos acreditam em milagres, na miraculosa intervenção divina em favor de nossas vidas. Outros ainda acham que o acaso é o senhor da vida e que procurar uma ordem ou razão superior para a vida é pura quimera. Todas as crenças merecem respeito. Vejamos a visão espírita. Como funciona o universo? Ele é aleatório? Irracional? Muda conforme as circunstâncias? Não, o universo não é aleatório, mas sábio e estável.
Em verdade, o universo é retributivo. Quer isso dizer que existem leis eternas e imutáveis que criam circunstâncias adequadas para a evolução espiritual, para que avancemos aprendendo. Uma dessas leis é a lei de causa e efeito.
A melhor explicação para esta lei está no evangelho: “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.” Ou seja, nossas ações ecoam no universo que, por ser retributivo, devolverá à sua fonte de ação os efeitos - bênçãos ou sofrimentos - correspondentes. Não se planta pimenta para se colher morangos. A cada um segundo suas obras, ensinou Jesus. A lei de causa e efeito está na base da Justiça Divina. Não sem razão que Jesus advertiu Pedro, quando este quis reagir à sua prisão: “embainha tua espada Pedro, quem com a espada ferir, com a espada será ferido.” Então você poderá me questionar: se é assim, por que muitos criminosos levam a vida numa boa?
Por que pessoas perversas não têm um fim com proporcional sofrimento? Por que tantas pessoas de bem são vitimadas por padecimentos atrozes? Ninguém, absolutamente ninguém escapa da Justiça Divina e neste conceito entram as provas e as expiações, assunto a ser tratado noutro momento.
Quando se pratica uma ação, desencadeia-se uma reação retributiva no universo. Ou seja, provoca-se um efeito que inicia curso em direção à sua fonte de ação. Quando, como e através do que ou de quem este efeito se concretizará ninguém sabe dizer. Certo, apenas, é que ele virá, disso não há qualquer dúvida. Nem acaso, nem destino, retribuição. Quanto a questão acima, importa entender que a Justiça Divina não se restringe ao plano material. Todos os dias, grupos mediúnicos acessam regiões de expurgo espiritual, onde os efeitos se fazem sentir sobre espíritos comprometidos com as leis divinas, que aprendem o preço das perversidades, do mal. De lá ecoam as vozes que descrevem a força da lei. Não, não é o inferno.
Este conceito não está associado a um lugar geográfico, a chifres e chamas, mas ao estado de espírito do ser, feliz ou infeliz com sua condição. Por isso Paulo, o grande apóstolo, ensinou com precisão: “tudo posso, mas nem tudo me convém.” Da mesma forma, mas em sentido oposto, quando se pratica o bem, o universo não conspira não. Ele retribui. Por isso, Emmanuel, o guia de Chico Xavier, ensinou: o bem que fazes é teu advogado em todo lugar. Esse o sentido do buscai e achareis, princípio crítico que tem correspondência ao karma das tradições budistas e hinduístas, que em seu conceito oriental, sânscrito, corresponde ao ato ou ação.
Três esclarecimentos são importantes para compreensão da dinâmica da lei de causa e efeito: sobre as penas eternas; sobre o caráter não linear da lei de causa e efeito e sobre a lei de compensação.
Primeiro, cumpre esclarecer que não existem penas eternas. Ninguém é condenado ao céu ou ao inferno e de lá não sai mais. Isso seria negar a bondade e misericórdia divina. Como viveria uma mãe no céu sabendo que seu amado filho foi condenado ao inferno eternamente? Essa interpretação serviu para impor a fé pelo medo. Está ultrapassada. Através de outra lei, a da reencarnação, o espírito tem sucessivas chances, recebendo um corpo, uma família, um trabalho e as circunstâncias de sua vida, conforme “suas obras”.
Esse conjunto de fatores e circunstâncias serão as mais adequadas à sua evolução. É sua nova chance. Por exemplo, o prepotente reencarnará para ser provado em situações humilhantes, terá fracassos, decepções e freios à sua vaidade, cruzará recorrentemente com pessoas prepotentes – até pela lei de afinidade -, para aprender a ser humilde, manso, simples. O avaro provará as necessidades, a pobreza, a perda de bens, para aprender o desapego.
O egoísta será golpeado em sua individualidade e personalismo, provará a solidão, o isolamento, precisará da ajuda de grupos, de equipes, para aprender o valor do conjunto, do repartir, do pensar no outro. Cada um receberá do universo as condições ideais para que cresça. Na medida que se melhora, atrai pessoas e situações afins. Bem atrai o bem, mal atrai o mal. Logo, se aproveita sua nova chance, não precisará passar por tão duras provas e expiações. Assim é a dinâmica geral, com múltiplas variantes e combinações. Ou seja, não há penas eternas, a cada reencarnação, o aluno recebe as lições adequadas a seu grau de evolução.
Outro esclarecimento é que a lei de causa e efeito não é linear. Ou seja, se você fez alguém perder um braço, não necessariamente você perderá um braço. Isso é lei do Talião: olho por olho, dente por dente. A lei de Deus é sábia e bondosa. O universo forja uma dinâmica onde o que importa não é devolver um castigo, uma punição, mas propiciar um crescimento. Quando Jesus advertiu Pedro para que embainhasse sua espada, referia-se ao valor moral de forma figurada. Quem pela espada (orgulho, por exemplo) ferir, pelo orgulho será ferido.
A lei dá condições adequadas para que o espírito perceba e entronize, por sua própria vivência – maravilhosa ou tormentosa – as diferenças entre o bem e o mal para saber exercitar seu livre arbítrio. O que importa é a experiência em prol do crescimento, não a punição, o castigo. Por fim, um derradeiro esclarecimento. Ao contrário do que ensina o Budismo, o carma – resultado da lei de causa e efeito – não é irreversível.
Deus, em sua bondade, permitiu-nos amenizar ou mesmo neutralizar o efeito que desencadeamos no universo através da lei de compensação. Podemos compensar nossos atos maus, com novos atos bons. Por isso que Gandhi palestrou com precisão, que um homem que ama neutraliza milhões que odeiam e Jesus assinalou que o amor move montanhas.
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Não se reportava a um acidente geológico, mas a montanhas de “pecados”, os carmas que geramos. Há quem pense que, sendo assim, pode fazer o que quiser e depois praticar a caridade para compensar. São muitas as mensagens do plano espiritual que vaticinam que o que vale é a intenção. Caridade interesseira é nula.
O espírita-cristão, na medida que conhece a dinâmica do universo, melhor compreende a vida e, embora falível, pensa mil vezes antes de praticar atos que prejudiquem a si, ao próximo, à sociedade, à natureza, pois sabe que dispara efeito no universo que irá alcançá-lo, cedo ou tarde. Portanto, o mal que faz a outrem a si mesmo se faz. Por isso, luta para ser uma pessoa melhor, compreende que a vingança tem efeito bumerangue e lhe atrasa a evolução, aprende a se resignar e não reclamar das dificuldades, sabe que não existe injustiça e que podemos plantar nosso futuro, semeando agora.
Avalie o que você recebeu do universo até este momento e poderás ter superficial noção sobre o que você semeou. Examine o que você está fazendo na atual vida e poderás vislumbrar a futura retribuição que receberás. Ah, e se você um dia ficar ilhado e for socorrido, não seja ingrato, agradeça, pois embora o universo não seja rancoroso, é sábio e retributivo.
LEI DE CAUSA E EFEITO - história contada por André Luiz
No livro “Ação e Reação”, psicografia de Francisco Cândido Xavier, o Espírito André Luiz realiza um estudo notável do funcionamento da Lei de Causa a Efeito, em que somos chamados a responder por todos os males causados aos semelhantes, desfazendo complicados “nós” que comprometem o fio de nosso destino.
O autor refere-se à experiência de um homem que assassinou friamente seus dois irmãos para ficar só para ele a herança que o pai deixou. Ele simulando um acidente de barco onde ambos morreram afogados. Crime perfeito, sob o ponto de vista humano. Ninguém desconfiou de nada
A justiça humana foi enganada, mas, Justiça Divina não. Após inúmeras peripécias, vários anos depois, já desencarnado, sofrendo tormentos inenarráveis, o criminoso foi acolhido numa organização socorrista, onde mentores amigos planejaram para ele uma nova reencarnação, com o propósito de resgate de suas culpas. Ele reencarnaria como filho de seu filho, ou seja, ele seria neto de si mesmo, e quando adulto, se casaria para receber os dois irmãos assassinados como filhos. Desta forma, devolveria aos dois os bens que lhes roubara: 
A vida e a herança. Aqui, temos duas observações:
1ª - Situações assim ocorrem com frequência, estabelecendo o confronto entre algozes (carrascos) e vítimas, no recesso do lar, ligados pelo sangue. Aqueles que prejudicamos no passado retornam a nós na condição de familiares, a fim de que nos harmonizemos, resgatando nossos débitos.
Daí os problemas que surgem envolvendo pais e filhos, irmãos e irmãs, marido e mulher, porquanto, embora as bênçãos do esquecimento e os laços da consanguinidade, persistem, inconscientemente, as mágoas do passado.
Daí a ausência de afinidade, as discussões, os desentendimentos, que somente à custa de humildade e sacrifício conseguiremos superar. Experiência dessa natureza, por mais penosa pareça, são indispensáveis em favor de nossa paz.
O passado pesa sobre nossos ombros, acutilando-nos a consciência e comprimindo nosso coração.
Na Terra ou no Além, jamais seremos felizes em plenitude, enquanto não estivermos plenamente quitados com a Justiça Divina, resgatando nossos débitos com o semelhante.
2ª - A diferença da lei dos homens e da lei divina. Aqui na Terra, muita gente escapa das leis humanas. Crimes que permanecem ocultos, traições nunca descobertas, enfim, impunidade. Mas, tudo é diferente quando se trata da lei de Deus. Sendo ela perfeita e justa, da lei divina ninguém escapa. O céu e o inferno são estados de consciência.
Portanto, ao desencarnarmos, as lembranças aflorarão em nossa mente, e nos atrairão para regiões que condizem com nossa consciência. Não adianta usar desculpas, porque ninguém engana a própria consciência. É nela que está escrita a lei de Deus. E após passarmos um tempo no plano espiritual, retornaremos à carne, ou seja, reencarnaremos para prestarmos contas perante a lei divina.
MÚSICA RELAXANTE - OUVIR COM A ALMA

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