SER HUMANO X LIXO X SER HUMANO. NÃO SÃO TODOS, MAS A MAIORIA, NÃO PENSAM
Já ouviu falar sobre a ilha de lixo no oceano?
Os resíduos no oceano podem afundar alguns centímetros ou até
mesmo vários metros abaixo da superfície, tornando a área quase impossível de
medir.
O Pacífico é o maior oceano do planeta, com 180 milhões de km²
de área total. Seus arquipélagos são lindíssimos, com ilhas de areias brancas e
águas límpidas que compõem verdadeiros paraísos. Em meio a tanta beleza, porém,
outro tipo de formação também chama atenção em suas águas: a ilha de lixo.
Também conhecida como “Grande Mancha de Lixo do Pacífico”, a
ilha de lixo é um lixão flutuante com aproximadamente 700 mil km² de extensão
(o dobro do tamanho do estado de São Paulo), além de 10 metros de profundidade.
Estima-se que esta porção de lixo contenha 4 milhões de toneladas de plástico e
que 80% do lixo que forma a ilha seja originário dos continentes — enquanto os
20% restantes foram descartados pelos navios.
Situada próxima do território dos Estados Unidos, entre as
costas da Califórnia e o Havaí, a ilha de lixo é formada predominantemente por
objetos plásticos dos mais variados tipos, tais como: garrafas, embalagens,
redes de pesca, sacolas e fragmentos de materiais. Com a força da corrente
marítima, todo esse lixo foi levado a determinado ponto do oceano, formando o
lixão.
Excesso de lixo afeta a vida dos animais marinhos. Existem
outras ilhas de lixo nos oceanos, mas a do Pacífico Norte é a maior de todas.
Ela foi descoberta em 1997 e, desde então, tem sido estudada para avaliar como
a vida marinha é afetada. As descobertas são bastante preocupantes: alguns
resíduos ficam presos aos corpos dos animais, prejudicando seu desenvolvimento.
Em outros casos, fragmentos de plástico são ingeridos por peixes e aves,
levando-os à morte.
Além disso, quando o lixo se dispersa e retorna à costa, polui
praias e prejudica as espécies terrestres. Essas ilhas de lixo também servem de
habitat para insetos oceânicos, que encontram uma enorme área para depositar
seus ovos. Com isso, a população desses insetos — que se alimentam de Zooplânto e ovas de peixes — tem aumentado significativamente, causando desequilíbrio ecológico.
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