VEJA
O filme, Uma
Linda Mulher, conta a história de uma atraente prostituta, chamada Vivian Ward (Interpretada por Julia Roberts) que conhece por acaso o milionário Edward Lewis (Interpretado
por Richard Gere), que a contrata por uma semana e que acaba apaixonando-se
por ela. No período em que a garota (Prostituta Vivian) é contratada pelo
milionário, ela se transforma em uma mulher elegante, para acompanhá-lo em
compromissos sociais. No entanto, os dois começam a se envolver mais
profundamente, nascendo uma grande e divertida amizade, além de um carinho
imenso, e assim, a relação cliente/garota de programa, modifica-se para um
relacionamento envolvendo sentimento entre homem e mulher e os dois acabam se
apaixonando profundamente, verdadeiramente e terão que enfrentar tudo e todos
para poderem viver esse grande amor, que é cercado de muitos preconceitos da
sociedade, pelo fato dela ser uma simples prostituta do subúrbio e ele, um
homem conceituado perante as pessoas.
A vida, deste
que o mundo é mundo, sempre houve e haverá preconceitos dos mais remotos vistos
diariamente. Deus criou todo UNIVERSO, a terra por último e por último, o único
animal racional, o ser humano, que, apesar da inteligência, não aceitam as
pessoas como elas são, independentemente de qualquer coisa. Se a vida é feita
de escolha, uma lida mulher é a escolha perfeita na companhia de um belo homem
educado e cavalheiro.
PORQUÊ ACEITAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO?
A VIDA NÃO É UMA SÓ.
Você não pode me definir
Não podemos
esperar que os outros se comportem sempre do jeito que quisermos, mas
insistimos em gastar muito do nosso tempo e energia, tentando forçá-los. E
quando não agem conforme as expectativas, gastamos ainda mais tempo e energia
nos sentindo frustrados ou irritados, ou de uma certa maneira, digamos assim...
Esse
constante conflito para fazer com que as pessoas ajam de acordo com a nossa
vontade, não gera apenas infelicidade e insatisfação, mas também se traduz em
problemas de relacionamento.
Quando
alguém se sente controlado ou forçado a mudar é mais provável que se torne
resistente e faça exatamente o oposto do que queríamos. Afinal, não é assim que
agimos quando fazem o mesmo conosco? Na verdade, a atitude alheia só nos afeta
quando a tomamos como algo pessoal. Talvez Fulano (a) tenha esquecido de dizer
“Oi, tudo bem com você? - bom dia, boa
tarde e boa noite”, ou talvez
Ciclano (a) tenha se atrasado para algum compromisso.
De qualquer
maneira, quando criamos expectativas e nos deixamos frustrar pelo comportamento
dos outros, não só deixamos o ego nos convencer de que “estão todos errados”,
mas também criamos uma forte resistência ao que simplesmente “é”. Em outras
palavras, ficamos chateados e ofendidos por algo que, muito provavelmente, não
era pessoal — nos enxergamos automaticamente como alvo dos acontecimentos,
digamos assim. Deixar que ações alheias controlem nossas emoções é como dizer:
“seu comportamento é capaz de me perturbar, portanto minha felicidade depende
do que você faz.
Enquanto
você não fizer o que eu quero, do jeito que eu quero, nunca estarei satisfeito.
” Ora, seria mais fácil dizer: “Me tornei seu refém” — percebe? Permitir que a
própria felicidade fique nas mãos de outra pessoa, independente do grau de
afinidade, nunca é uma boa ideia, de uma certa maneira..., claro. As pessoas
têm sua própria autonomia e, enquanto estivermos como reféns, acabarão nos
decepcionando — uns mais cedo, outros mais tarde, se não tivermos o devido
equilíbrio, como os Livros de autoajuda, nos recomendam.
Claro, temos
também aquele tipo que tenta nos afetar de forma intencional, seja com ofensas,
agressões ou “brincadeirinhas com fundo de verdade”. Uma situação dessas é
sempre delicada, mas ainda é possível lidar com tudo isso de forma saudável e
produtiva, basta aceitar os outros exatamente como são — é tão improvável
quanto eficaz, acredite.
Aceitar o
comportamento dos outros, sem julgar nem resistir, não parece fácil nem mesmo
enquanto discurso, mas é a única coisa que realmente nos liberta das opiniões,
comportamentos e atitudes alheias. Afinal, ninguém é responsável por garantir
nossa felicidade e satisfação. O mundo não gira de acordo com nossas
expectativas. Não podemos forçar alguém a fazer, dizer ou agir conforme a nossa
vontade. No entanto, temos todo o poder e controle sobre nossas próprias ações
e comportamentos.
Quando
alguém nos deixa frequentemente tristes, irritados ou frustrados, temos
autonomia para escolher se continuaremos aceitando esses comportamentos ou não,
mas nenhum poder para mudar, efetivamente, seja quem for. Ao focar em nossos
próprios comportamentos e reações, assumimos o controle e deixamos de permitir
que atitudes alheias ditem “como”, e “quando”, ser feliz.
“Aceitar os
outros pelo que são” não significa que devemos aceitar maus tratos e abusos,
mas que podemos lidar de outra maneira com o desejo de que as coisas fossem
diferentes, ou melhor, com essa resistência ao que simplesmente “é”. Assim,
passamos a lidar com o que realmente aconteceu, ao invés de perder tempo com
atitudes do tipo “deveria ter dito…”, “poderia ter feito…” ou “se eu fosse
você…”. Não temos como mudar o passado, então por que não encarar a vida
simplesmente como é, aqui e agora? Ao lidar somente com o que “é”, aprendemos a
diferença entre responder e reagir.
Responder é
dar espaço a si mesmo para tratar uma questão com a seguinte mentalidade: “Há
algo nesta situação que eu possa mudar? ” Reagir — como já sugere a palavra: Reagir
— é agir, novamente, de forma instintiva e defensiva, julgando e impondo nossas
ideias sobre como as coisas “deveriam” ser. Veja que há uma enorme diferença
entre as duas. Responder é aceitar, buscar alternativas e se adaptar. Reagir é
resistir, culpar e se desgastar. Podemos nos afastar de um relacionamento ou
tentar acertar as coisas com determinada pessoa, mas algo precisa estar claro:
a escolha é sempre nossa.
Após algum
tempo “aceitando as coisas como elas são”, percebemos que deixar de culpar os
outros é a coisa mais libertadora que poderíamos ter feito. A partir de então,
assumimos total responsabilidade por nossas próprias vidas e paramos de
insistir para que os outros se moldem aos nossos desejos. Ao aceitar,
resgatamos a própria felicidade que tínhamos depositado nas mãos de outra
pessoa.
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