PROJETO DE VIDA
BEM ME QUE, MAL ME QUER
BEM ME QUE, MAL ME QUER
Às vezes... pesamos que a saudade que imaginamos
dentro de nós, de uma certa maneira, foi feita só para machucar ou para nos
separarmos, mas os dias passam e percebemos que ela é a maneira mais certa e
clara de sabermos o quanto gostamos de alguém"
E A VIDA
CONTINUA
"Mesmo
quando tudo parecer desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou
ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho que vivi incerto da vida,
que o mais importante é o decidir e nunca desistir"
Na nossa imaginação e no modo de vida, quando duas pessoas realmente se
amam, sente a falta do outro de uma certa maneira, e ao mesmo superar tudo que
estão ao nosso alcance é a maior maravilha de felicidade, não é. Afinal, foi
isso que aprendemos com todas as comédias românticas que assistimos ao longo da
vida. Mas e quando descobrimos que na vida real nem sempre é assim? E quando
descobrimos que amar e ser amado pode não ser o suficiente?
Nós
crescemos lendo em livros de romance de histórias de todos os tipos
imagináveis, quando as pessoas se sentem quando amam de verdade, mas tudo
parece meio exagerado. Como é que alguém pode fazer parte da gente? Como é
possível sentir que encontramos o nosso lugar ou cara-metade só porque estamos
deitados abraçando aquela pessoa? Como a falta de alguém pode doer fisicamente?
Nada daquilo jamais fez sentido na nossa cabeça de uma certa maneira, digamos
assim. E ainda assim, passamos a sentir cada uma dessas coisas quando nos apaixonamos.
Mas o que
acontece quando os dois se amam e ainda assim não dá certo? O que acontece
quando é a pessoa certa no momento errado?
Nesses
casos, chega um ponto em que temos que admitir que amar aquela pessoa não faz
bem ou que aquele relacionamento não vai para lugar nenhum e precisamos tomar
coragem para ir embora. Arrumamos desculpas para postergar o fim, mas ele está
sempre à espreita (Espionar), esperando apenas pronunciarmos as palavras. Até
que um dia, finalmente conseguimos dizer:
“Não consigo
mais fazer isso”. E, como se essa frase tivesse algum poder mágico, tudo se
acaba. O nosso mundo desaba e temos a sensação de que a pessoa levou embora uma
parte nossa.
E então
choramos, ficamos muito triste e de uma certa maneira magoado. Não um choro de
quem foi machucado, como na maioria dos términos. Não, choramos por tudo o que
aquele relacionamento nunca terá a chance de ser, por todos os momentos que não
poderemos ter. Choramos por uma história que acabou.
Eis que,
após tantas lágrimas, o coração ainda fala. Ele grita acima do cérebro para
insistirmos naquilo. Diz que quando se ama alguém, não é possível ignorar uma
mínima chance de dar certo. Inunda a nossa cabeça falando que quem ama não se
importa em se expor um pouco mais, mesmo que seja rejeitado, porque o
arrependimento de não ter tentado é muito maior, pelo sim ou pelo não.
Nesse
momento, ignoramos o nosso lado racional, de uma certa maneira e corremos atrás
de quem realmente queremos. Pode ser que acabe não dando certo. Pode ser que
o timing (Cronologia
detalhada de um processo qualquer; repartição no tempo das diferentes tarefas a
serem executadas) realmente não fosse dos melhores.
Mas só de saber que tentamos, já vale a pena, qualquer dor que possamos vir a
sentir.
Tem pessoas
que diz que um relacionamento termina bem quando não tem briga no final. Eu não
acredito nisso, mesmo porque, todos nós somos animais racionais e muitas vezes
sem equilíbrios emocionais e erramos, por não pensarmos correto. Para mim, ele
termina bem quando sinto que faria tudo de novo, sofreria tudo de novo só para
poder reviver todos os momentos bons. O meu ponto final é sentir que aquela
história valeu a pena ter apostado todas as fichas, mesmo não tendo uns
“felizes para sempre” no fim.
Certa feita
alguém me passou um conselho que eu não quis, nem pude nunca me esquecer: Que
dizia, mais ou menos assim, não corra atrás de alguém que você sabe onde está,
nem sequer por uma exigência moral. Quando perguntei por que devia ser tão
radical com minha forma de agir, o que me responderam me serviu para abrir os
olhos em muitos momentos da minha vida.
Em
primeiríssimo lugar, me disseram, ‘não corra atrás de ninguém, nem sequer atrás
de você mesmo, mesmo porque, ninguém precisa de alguém atrás, só precisa de
alguém ao seu lado’. Depois, me afirmaram -: ‘se alguém já não contribuir com
nada para você, deixe-o ir, mesmo porque se ainda tiver algo para oferecer ao
seu dia-a-dia, não será preciso suplicar’.
Um pequeno
exemplo citado: Vamos falar do que acontece ao procurar alguém que não é você, sem
encontrar resposta, mas e se o que acontece é correr atrás de você mesmo?
Parece estranho ou muito simples? Mas, pode acontecer. Muitas vezes nos
sentimos melhor quando fugimos do que nos acontece ou deixamos que tudo fuja ao
nosso redor.
Quando
corremos atrás de alguma coisa que já não está, estamos correndo atrás de nós
mesmo e isso nunca é bom. É necessário olhar sempre para frente, perseguindo
algo que não sabemos onde está e que queremos encontrar como nosso futuro, não
é mesmo? Se corremos atrás do que fomos e não somos o suficiente, nunca nos
superamos.
Em muitas
ocasiões, não nos atrevemos a parar de verdade, mesmo porque nos dá um medo de
uma certa maneira, de olhar o vazio e nos refletir nele. Entretanto, nunca
encontraremos vazio sempre que aceitamos que é a nós mesmo a que deveríamos
amar primeiro. Com certeza você está pensando que dizer tudo isso é muito
fácil, mas que em nossa vida existe um grupo pequeno de pessoas que queremos
próximos de nós, não é mesmo?
Ainda que elas
não façam questão da nossa presença. Portanto, há relação, por mais que sejamos
complicados em compatibilidades indiferentes, com relação de olhares vivos, o
ingrediente mais necessário é o interesse recíproco.
“A ausência
paulatina (É um termo que vem do vocábulo latino paulatino. Trata-se de um adjetivo que qualifica aquilo que acontece de uma
forma lenta e, em geral, progressiva) do seu interesse pelo meu eu e vice-versa, a falta progressiva de seus “bons
dias a escolhas egoístas ou vice-versa de uma certa maneira, das nossas
distâncias atribuladas, conturbadas de tantas responsabilidades constantes no dia-a-dia, segundos, minutos e horas, foram as
que determinaram que fosse preciso Eu viajar para longe de cumprir o
dever alcançado das lutas contínuas. Na minha imaginação, bastava roubar um
convite ou beijar seus lábios calorosos, sensíveis e amorosos até de mais, sentir
cem anos de Solidão.
Não podemos
nos sentir mal por romper de uma certa maneira, com o único que nos resta de
uma relação de uma amizade de muita humilde, simples e verdadeira, que ainda
está acontecendo de acreditarmos que sejamos capazes de lutarmos pela vida, até
que a morte não nos separe, mesmo porque a vida continua. Entender todo este
processo, valoriza-se de não deixar que o menosprezem é o primeiro grande passo
que pode se dado para avançar, lutar e nunca desistir.
Entre outras
coisas, crescer é aprender a marcar sua própria direção e a velocidade de usa
vida feliz e muito mais feliz. Você é quem determina como cultivar o que tem de
melhor, como dar amor de você e receber, sem nada querer em troca. Temos total
certeza da nossa inteligência, dentro da nossa concepção de vida, que quem mais
perde sempre é quem não sabe recebe-lo.
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