segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O MELHOR AMIGO DO HOMEM

PODEMOS JULGAR O VERDADEIRO CORAÇÃO DE UM HOMEM PELA FORMA COMO ELE TRATA OS ANIMAIS COM AMOR E CARINHO
VEJA: NOSSO MAIOR E MELHOR AMIGO, FAZ TD POR AMOR E CARINHOS QUE TEM COM SEU DONO.
SEUS OLHOS FALAM TD
Sentimento e estado de espírito
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Quem é que nunca viu aquele lindo e maravilhoso filme: Sempre ao seu lado, com o Richard Gere, baseado em fatos reais? Eu assisti e chorei muito no final e abracei a bela, a minha queridinha cachorra muito mesmo que os olhinhos dela ficaram mais arregalados do que já eram! kkkk
Esse filme fala de uma linda amizade, que nasce numa estação de trem, quando Richard acha Hat (o husky siberiano) abandonado na estação em sua gaiola e resolve adota-lo. Hat, cresce e se torna o melhor amigo de Richard e sempre o acompanha até o trabalho na estação e o espera voltar todo santo dia. Até que um dia Richard morre, mas hat não se conforma e continua indo à estação para espera-lo, só que ele não volta, e hat fica lá até o dia de sua morte. Muito triste né? Mas o filme é lindo, vale a pena ver!
 
Richard e Hat. Hat significa oito em japonês, pois o cão era o oitavo da linhada (constava em sua coleira), ele já existiu e tem a estatua na frente da estação de trem onde ficava, como mostra a imagem acima. Veja agora o trailler do filme: 
Sempre ao Seu Lado celebra o melhor amigo do homem
Apesar de ter como protagonista um cachorro akita, “Sempre ao Seu Lado” não é um filminho fofinho. É um drama de partir o coração, na linha de “Marley e Eu”.
Baseado em história real, que acabou incorporada ao folclore urbano japonês, “Sempre ao Seu Lado” narra a amizade entre um professor universitário (vivido por Richard Gere) e o cachorro Hachiko, da raça akita.
No filme, o professor resgata um filhote abandonado e passa a criá-lo. O vínculo entre o homem e seu melhor amigo se torna tão forte que o cachorro passa a acompanhá-lo e buscá-lo todo o dia na estação de trem, em que ele embarca para ir ao trabalho. Até o dia em que o homem não volta mais. Horas se passam, dias, anos e nem assim o cachorro desiste de esperar por seu dono.
Com direção do sueco Lasse Hallström (“Gilbert Grape”), especialista em dramas tristes, o filme comove e fascina como uma parábola sobre a relação entre um homem e seu cão. Todo o resto é supérfluo: a família e a vida íntima do professor ou seus encontros com o chefe mal-humorado da estação (Jason Alexander, da série “Seinfeld”).
Os cinéfilos irão reclamar que o filme não tem as sutilezas que caracterizavam o começo da carreira do diretor sueco – na época de “Minha Vida de Cachorro” (1985), por exemplo. E, de fato, “Sempre a seu Lado” consegue ser ainda mais adocicado que “Chocolate” (2000). Mas quem se deixar envolver vai terminar chorando como um bebê.
Nem próprio Richard Gere consegue segurar as lágrimas ao falar do filme. Em entrevista dada em outubro, durante o Festival de Roma, ele afirmou que costuma se emocionar sempre que conta o drama do fiel cãozinho. “Eu estava falando às pessoas no jantar e não consegui passar da metade da história sem começar a chorar”.
O longa é a refilmagem do original japonês “Hachikô Monogatari” (1987), transposto para uma estação de trem americana, mas a história é muito mais antiga que sua filmagem. A lenda de Hachiko é contada pelos japoneses desde os anos 20 e é usada para educar as crianças sobre a lealdade. É tão popular que, no Japão, existem três estátuas de bronze homenageando o cão, que existiu de verdade e, durante dez anos, sob chuva, neve e tempestade, esperou seu dono descer na estação de trem, sem saber que ele tinha morrido de um ataque cardíaco fulminante.

A persistência de Hachiko comoveu os japoneses não apenas como símbolo da fidelidade. Sua figura representa também a dedicação japonesa à memória dos mortos, repetindo, durante dez anos, o ritual que aprendeu com seu dono, na esperança de reencontrá-lo.
O filme de Lasse Hallström tem ainda no elenco Joan Allen (“Ultimato Bourne”), como a mulher do professor, e Sarah Roemer (“Paranoia”), que vive a filha do casal. São papéis inexpressivos. O próprio Richard Gere se define, corretamente, como coadjuvante na história de Hachiko. A verdadeira estrela é a fofura canina – na verdade, vários cachorros, de diferentes idades, que se revezaram no papel principal. Basta um olhar de Hachiko – o final poético também ajuda – para derreter os corações mais duros.

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