MINISTÉRIO DA CIDADANIA - Secretaria Especial do Esporte
Treinamentos específicos dentro da Pista Olímpica da UFRN
O segundo
tempo, tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte
de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescente, jovens
e adultos, como fator de formação da CIDADANIA
e melhoria da qualidade de vida prioritariamente em áreas de vulnerabilidade
Social.
O OURO PASSOU POR AQUI - UFRN
Durante os treinamentos de aclimatização, realizados na UFRN,
O Atleta Thiago Braz, usou saltos acima de 6m de altura, como fez na final da
Olímpiada do Rio de Janeiro, nos Jogos de 2016.
Logo nas primeiras horas da manhã, o senhor Itamar Ciríaco, Editor
de Esporte do Jornal, deu o aviso de que havia um grande Atleta do salto com
vara e que iria participar dos jogos
2016 no Rio de Janeiro e com muito orgulho, escolheu treinar na Pista da UFRN
COM MUITO ORGULHO, as primeira tentativas de contato e aproveitando todas as
fotos tiradas do seu treino específicos, pela manhã cedo.
Na parte da tarde, já na redação, inicie uma tentativa de abordagem
entrando em contato com o senhor José Figueiredo, pessoa mais indicada pelo
Comitê Olímpico Brasileiro (COB) par receber o grande Atleta Thiago Braz e o
Técnico Vitaly Petrov e um Fisioterapeuta Italiano em Natal.
Sonho? - Ser atleta olímpico, quebrando todas as
barreiras de preconceitos e direitos iguais. - Sonho melhor ainda? - Disputar
os Jogos Olímpicos em casa (LIZARBRASIL). Sonho ainda mais incrível?
Vencer o atual campeão da prova e recordista mundial. E aquele momento que nem
em sonho daria para imaginar? Fazer tudo isso e ainda bater o recorde olímpico.
Foi exatamente o que se viu na noite desta segunda-feira
(15.08). O herói tem 22 anos, nasceu em Marília (SP) e atende pelo
nome de Thiago Braz. O mundo acompanhou tudo isso no Engenhão, nos Jogos Rio
2016.
O novo recorde olímpico é
de 6.03m e foi com essa marca que Thiago fez 200 milhões de pessoas se inflarem
de orgulho. Ele se superou incrivelmente. Até esta noite, a melhor marca
pessoal dele era um 5.93m em uma competição indoor, realizada em fevereiro de
2016, em Berlim. Ele simplesmente voou para subir essa marca em 10 centímetros,
em pista aberta. Ele voou para história do Brasil e do mundo. Ele voou para
tirar o sorriso do então campeão olímpico e ainda recordista mundial (6.16m), o
francês Renaud Lavillenie e levar o Estádio Olímpico à loucura.
"Eu estou muito
feliz. Eu e minha equipe trabalhamos muito duro por esse momento. Não para o
ouro, mas para tentar uma medalha. Esse resultado é absolutamente incrível. É
minha primeira vez acima de seis metros. A torcida estava torcendo muito. Eu
tive de focar na minha técnica e esquecer as pessoas em volta para conseguir o
melhor", afirmou Thiago.
O final feliz,
inesquecível e histórico veio em uma noite de chuvas e ventos, competidores
encharcados, problemas com o sarrafo e muita tranquilidade e coragem.
Chovia forte no Estádio
Olímpico quando a prova teve início, às 22h35. Três competidores fizeram o
primeiro salto, todos falhos, e em menos de dez minutos a disputa parou em
função do mau tempo. A prova voltou após uma hora e os três saltadores tiveram
direito de repetir a primeira tentativa. O chinês Changrui Xue errou novamente
na altura de 5.50m e ficou encharcado ao cair no colchão que amortece a descida
dos atletas. O tcheco Michal Balner acertou, e comemorou igualmente molhado.
Neste momento, os competidores já sabiam o que os esperava na aterrissagem.
"(A interrupção) me
incomodou um pouco no início, mas tentei ficar tranquilo. O máximo que podia
acontecer é eu ir mal, mas não quis pensar por esse lado. Se estava mal para
mim, estava para todos", contou o brasileiro.
Thiago Braz preferiu não
saltar 5.50m e começou bem a competição ao passar 5.65m na primeira tentativa.
Por "problemas técnicos", a prova foi interrompida por cerca de 15
minutos outra vez, até que finalmente conseguiram recolocar o sarrafo na altura
de 5.65m. No retorno da competição, além de Thiago, outros cinco atletas
seguiram na disputa para tentar a marca de 5.75m.
Entre os que ficaram para
trás, estava o canadense Shawnacy Barber, atual campeão mundial e que havia
saltado 6.00m em 2016. Renaud Lavillenie entrou na prova e não teve
dificuldades para superar 5.75m. Outros dois atletas passaram de primeira, um
ficou pra trás e Thiago Braz conseguiu na segunda tentativa. O norte-americano
Sam Kendricks, após errar uma, decidiu tentar a altura seguinte. Neste momento,
o brasileiro estava em quarto.
O recordista mundial,
novamente, passou fácil 5.85m. Thiago também superou a altura de primeira, e
assumiu a segunda colocação. O Engenhão gritou alto seu nome. Kendricks foi
outro que obteve sucesso. Os dois que falharam na primeira oportunidade em
5.85m decidiram tentar direto a altura seguinte.
Lavillenie, sempre ele,
brilhou mais uma vez em 5.93m. Thiago e Kendricks erraram na primeira. O tcheco
Jan Kudlicka se despediu. Era a chance de Thiago igualar sua melhor marca,
desta vez em pista aberta. Ele conseguiu e bateu seu próprio recorde
sul-americano outdoor. Quando o polonês Piotr Lisek ficou para trás, Thiago já
era pelo menos bronze. O Engenhão aplaudiu, sem nem imaginar o que viria na sequência.
O norte-americano
Kendricks não foi capaz de passar 5.93m e ficou com o bronze. A medalha mudou
de cor no peito de Thiago. Já era sensacional, ainda mais porque o ouro estava
com o recordista mundial. Mas ele queria mais.
Agora eram apenas Thiago e
o atual campeão da prova. Lavillenie passou 5.98m e desceu comemorando. O
francês havia batido o recorde olímpico, que era dele mesmo, com a marca que
venceu em Londres 2012 (5m97). Ele só não contava com a tranquilidade e a
determinação de Thiago de voar ainda mais alto.
O brasileiro só tinha uma
chance de quebrar todos os parâmetros de expectativa da noite: passar 6.03m,
melhor do que o francês. Lavillenie errou a primeira, assim como Thiago. Na
segunda, o europeu também errou. O Engenhão gritou: Eu acredito! E Thiago
acreditou, entrando para a história. Recorde olímpico, o primeiro de um
brasileiro após a façanha de Joaquim Cruz em 1984, nos 800m.
"Quando o Lavillenie
passou 5.98m, eu escutei de Deus que eu passaria 6.03m. Falei com o meu
treinador, a gente colocou o número do poste certinho. A gente pegou uma vara
mais forte, que eu já tinha usado umas duas vezes. Na primeira tentativa, eu
fui para testar. Na segunda, eu fui para completar, e deu certo", explicou
Thiago.